Coleção pessoal de mpaulinhafraga

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[...]Preciso que todos entendam, que meu sorriso é quase um sacríficio, e que nenhum beijo meu vai ser promessa, ou proposta. Hoje eu quero, assim, sei lá, beber por beber, gostar sem gostar, me perder um pouquinho, pra ver se perco aquele amor também.

Quando me disseram que eu podia apagar tudo que eu tinha escrito, acho que pensei que eu podia fazer o mesmo com as coisas que eu tinha feito.

Não escrevo para que os outros me entendam. Escrevo apenas para tornar as coisas reais, Eu Me Escrevo.

Alguns chamam de paciência, outros de inteligência emocional, eu chamo de agendamento. Tenho pavor dessas situações completamente evitáveis em que alguém tenta organizar as próprias vontades, e o pior de tudo, me obriga a fazer o mesmo. Eu não sou organizável, nem eu, nem meus sentimentos, e essas pessoas que vivem pedindo calma e esperando a próxima hora chegar deveriam entender que eu tenho necessidade de agora e não posso agendar a minha fome. Não posso escolher querer depois, nem amanhã, nem daqui cinco minutos, nem semana que vem. Seria muito bom poder dizer: "vou te amar de segunda a quinta, das 2 ás 5. Sexta, sabado e domingo eu vou te esquecer um pouquinho, mas não se preocupe, segunda eu prometo que relembro o quanto eu te quero." e apesar de saber o quão impossível é datar a felicidade, eu ás vezes tento isso. Mas não pense que faço isso por alguém que decidiu organizar o momento que deseja a minha presença, ou por que talvez eu esteja aceitando a idéia de querer alguma coisa pela metade. Não é nada disso, mas é que se o preço de ser feliz por 4 dias, seja ser menos feliz por 3, no momento me parece uma boa oferta, afinal, pior que agendar a felicidade, é não saber quando ela vai voltar.

Tantas palavras sem nenhuma atitude, tanto amor sem nenhuma prova. Desculpe, querido, nós nos enganamos muito feio!

(...) E, a medida que eu ia percebendo o quanto ele era perfeito, mesmo com tantos defeitos e falhas, mais eu ia admitindo pra mim mesma como eu não merecia aquele cara, e de repente, toda a necessidade de ficar, se misturava com a vontade de sair correndo daquela perfeição toda, por que como todo mundo sabe... eu ia estragar tudo, mais cedo ou mais tarde.

(...) Sinceramente, detesto romântismo. Mas você vem com esse seu jeitinho bobo e acaba tirando de mim alguma frase ridícula que me faz prometer te amar pra sempre ou qualquer coisa parecida. Na hora é lindo, mas depois de dois minutos me esforço pra voltar a ser a Paula chata, não posso me acostumar a sair dizendo essas bobagens por aí,afinal, pra sempre é muito tempo...(...)

Cheguei á triste conclusão, de que, afinal, as pessoas só querem ficar do lado de quem não precisa delas.

Cheguei á triste conclusão, de que, afinal, as pessoas só querem ficar perto de quem não precisa delas.

Deixemos o tempo envelhecer nosso corpo, ajuizar nossa mente e deteriorar nossas esperanças pra que percebamos o quão fúteis são nossas esperas. Abandone seus caprichos e aceite que a vida é agora antes que o tempo cumpra seu legado.

Me diz qualquer coisa á toa só pra eu decorar as palavras que você usa (...)

A falta daquele tudo imperfeito que você sabia ser. E que nem sempre bastava, mas me prendia. A tua insuficiência completava meus exageros. Tua calma equilibrava minha pressa. E quando você sorria parecia tudo certo. A falta dos detalhes é suportável e insuperável. Suportável por serem detalhes. Insuperável por serem teus.

Há algo de triste por ser despedida e complacente por ser recomeço. É a vida se mostrando maior e mais forte que nossos planos extraviados e expectativas falidas. É o mundo provando que cada ganho e cada perda, na verdade, é só lição. Pra sermos melhores pros outros. Pra nós. Melhores agora, daqui em diante. E deixar os erros e falhas no passado, pois seria impossível carregar tanta coisa nova misturada com pretéritos. Se despedir e recomeçar é a lei do fim das fases. Recolha suas saudades da maneira mais tolerável possível e aceite seguir as regras de Deus, ou do acaso, tanto faz, apenas siga em frente, recomece.

Gosto de pensar que ainda tem algo bonito entre nós, mesmo que na verdade, não tenha mais nada, nem de bonito, nem entre nós.

Tava tudo certo porque não tinha nada pra estar errado.

E chega a ser patético lembrar que há pouco tempo atrás eu me cansava tanto pra fazer alguém feliz, e agora eu me canso horrores pra tentar esquecer disso.

Nessas horas, dizem pra gente seguir o coração, mas é tão difícil ouvi-lo quando eu desesperadamente tento correr pra longe dele.

Cada passo abre vários caminhos, mas fecha muitos também, e é obrigatório me adaptar ás voltas que o mundo dá pra me fazer cair, é inevitável levantar de novo e recomeçar a guerra que é tentar ser feliz com prioridades inconstantes.

E mesmo com cinco drinques na cabeça eu só consigo sentir o ciúme me lembrando que os meus sentimentos já deveriam ter ido embora há muito tempo junto com você. Mais um fim de semana caçando qualquer ocupação que me distraia de lembrar que o que foi meu tá na mão de outra pessoa. Mais 48 horas tentando me convencer de que daqui a pouco vai passar e inventando fé pra pedir que seja logo.

Chega de fotos pra alimentar sofrimentos. Chega de cartas inúteis. Chega de guerras perdidas. Chega de saudades doloridas. Chega de esperas eternas. Chega de ter suas coisas e não ter você. E quando me perguntarem do quê eu sinto mais falta, não haverá resposta. Chega de falta. Eu preciso é de presença.