Coleção pessoal de mithally

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Se alguém trai você uma vez, a culpa é dele. Se trai duas vezes, a culpa é sua.

Quando não se tem aquilo que se gosta é necessário gostar-se daquilo que se tem.

O objetivo do consumidor não é possuir coisas, mas consumir cada vez mais e mais a fim de que com isso compensar o seu vácuo interior, a sua passividade, a sua solidão, o seu tédio e a sua ansiedade.

A vida começa todos os dias.

Lembrar é fácil para quem tem memória. Esquecer é difícil para quem tem coração.

Só há um tempo em que é fundamental despertar. Esse tempo é agora.

Mil dias não bastam para aprender o bem; mas para aprender o mal, uma hora é demais.

O silêncio é um amigo que nunca trai.

Sabemos o que somos, mas não sabemos o que poderemos ser.

Poucos gostam de ouvir falar das faltas / Que com prazer praticam.

O rosto enganador deve ocultar o que o falso coração sabe.

Chorar sobre as desgraças passadas é a maneira mais segura de atrair outras.

É preferível suportar os males que temos do que voar para aqueles que não conhecemos.

Os homens de poucas palavras são os melhores.

Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente.

É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada.

A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial.

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.

Para Sempre

Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

RECEITA DE ANO NOVO

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.