Coleção pessoal de MIssias

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A poesia acalma,
renova a alma,
planta a semente
refresca a mente,
Atrai a canção
Alimenta o coração
revigora o sabor e
renova amor.
Das manhãs de orvalho,
na estrada longa,
no atalho,
nos dias de chuva
em lua cheia...
E nas tempestades...

Se assim fosse fácil

⁠A primeira martelada na pedra bruta tão sofrida
Tão importante quanto a última que a transforma em polida. Disciplina, e determinação
Iniciamos e concluirmos a nossa transformação.
Substituamos o ódio e o rancor
Transformando tudo em amor
Amar o que nos rodeia
De corpo e alma
Livre foi a semeadura
Solidarizar com dor alheia.
Respeito e educação
Na luta sempre perdura
Resiliência nessa transformação

⁠⁠Aflição

Sei que tens muita aflição
Não me castigues com teu furor,
Se tudo e por causa do amor
Se ainda me tens no coração

Minh' alma perturbada
Meu corpo sempre te clama
A noite enluarada
Coração que muito te ama

Seguiremos nossos sonhos
Inda que sejam tristonhos
Esquecer tudo e das agonias

Tudo por ti eu faço
Acolherei sempre em meus braços
Minha lnda de todos os dias.

Misterio

⁠Naquele mistério da cruz
Nosso Deus abandonado
Que lá foi crucificado
Por nós morreu Jesus

Diante de tão grande atitude
Preso a mão com um prego
No silêncio da plenitude
Fardos pequenos que carrego

Silenciamos diante dos doentes, nos enfermos, sofredores
Da pobreza da Miséria das dores
Vendo Jesus naquele estado

Quando sentir muita dor
Quando te faltar amor
Lembre-se que foi muito amado

Ademir Missias

A mentira é muita vezes tão involuntária como a respiração.

⁠Aniversario

Quanto mais velho fico
No tempo me fortifico,
Mais percebo que não são só as coisas materiais,
E além do mais,
Nem o orgulho nem o ego,
Que o coração não e cego,
A cor do sangue é escarlate.
E pelos amigos ele bate.

Se perdermos dinheiro perdemos muito,
Amigos muito mais,
Porém não perdemos a fé jamais.

Obrigado amigos que fizeram o meu dia mais feliz.

Abraços..

Ademir Missias

⁠Se não for seu, não pegue.
Se não for justo e perfeito, não faça
Se tem dúvida procure saná-la
Se não for verdade, não publique.
Se não sabe procure o conhecimento ou fique quieto.
Não seja ignorante.
Respeite o seu semelhante.

⁠Meu Jardim
Flores lindas que se agarram
Em troncos de coqueirais,
Um canteiro de bromélias exuberantes,
E de cores ofuscantes,
Escondem em suas conchas alimentos de pequenos animais.
As árvores são importantes,
Grandes ou pequenos demais,
Aqui não importa o tamanho dos animais,
Ela serve de abrigo,
Até para o inimigo.
Três palmeiras triangulares,
Até de pouca idade,
E uma grande pedra bruta,
Uma não venceu a luta,
morreu não sei porque?!
Acho que foi de saudade!
A casa e rodeada de exória e estrelicia,
Com desejo e sem malícia,
O beija flor a cobiça,
Se enche dela que delícia!
De frente a minha janela
Enfeitando esse jardim,
Uma tousseira de Palma frondosa,
Flor roxa com perfume de rosa,
Que floresce só para mim!
Num banco ao lado de um toco, que um dia foi jatobá,
Esta era de muita idade!
Dela ficou saudade,
Acabou -se em uma tempestade,
Deu lugar a um lindo e florido manacá;
Sentados naquela
Bancada,
Em noites de lua cheia,
Ofuscada pela nuvem branda que a margeia,
Quase a gente não a via,
Lá tinha muita magia,
Eu e minha amada,
Para que falar de vida alheia?!
No caule de uma palmeira
em meio às folhas finas,
Pendurada uma orquídea de flor pequenina,
De cor rosa para o vinho,
Aparece um canarinho,
Querendo fazer o seu ninho,
Impossível!
Protegida por espinhos.

⁠No alvorecer
Siriema deu graça
A terra molhou

⁠O vento avisou
O gado debandou
Prum lugar seguro

⁠Guinchou no mato
Fuja da tempestade
Logo ela chega

⁠Se viu a saraça
Numa grande revoada
O céu escurece

⁠Ponto

Precisamos de um ponto pra criar uma fantasia
Uma folha de papel escrever uma poesia;

Que ponto que ponto esse que me deixa intrigado,
Um ponto em cima e outros dois pontos de cada lado.

Ponto da felicidade
E o ponto da maldade,
Feliz quando marcou um encontro naquele ponto desejado,
Angústia de quem foi àquele
ponto marcado,
E guando chegou lá nada havia encontrado.

O ponto da alegria,
De quem fez treze pontos na loteria,
Olha só que ironia!
Gastou o dinheiro com festa, na hora de receber era uma micharia.

Ponto da satisfação e o
O ponto da enganação,
De esperar a picanha no ponto e comer carne sem osso,
E era carne de pescoço.

Bater ponto de manhã e no final do dia
De pagar o aluguel
E sobrar só uma ninharia.

Quando vai bem à cirurgia!
Melhores que 38 pontos de febre da Pandemia!

Termino esse poema com os pontos da trindade
reforçando a nossa fraternidade !
Saúde, Força e União,
Graças ao Grande Arquiteto
que é nosso guardião,
Ilinminou a mente daqueles
da medicina
Estaremos todos curados
Graças a chegada da vacina!

Já não quero mais ponto, estou preferindo reticências...

A todos muita Luz e sabedoria
Fraterno Abraço
Missias

Filho João

No dia 12 de junho
Esse dia Escolhido pro 2° filho nascer
Como neste mês de junho são meses de muitos Santos,
pois qualquer um poderia ser,
João foi o primeiro logo em seguida Pedro,
Messias já é um santo o nosso co-criador
Colocamos um
"i" pois aquele é nosso Grande Salvador.

Seu nome grande ficou com Santos e Santos no sobrenome;
Que sacie a sua fome
Por onde você andar

Santos e Santos te proteja
Onde quer que você esteja
Nos caminhos de sua vida,
Cuidar de suas feridas
Que há de encontrar.

Parabéns pelo Aniversário

Mais um ano

Fazer aniversário Amadurecer mais pouco
Esmiuçar um ser louco
Não ter adversário

A vida os filhos e os netos seus
Grato e reconhecido,
Forte e destemido
Como uma dádiva de Deus

Consoante, consonante e verso
Crença no Grande Arquiteto do Universo
Um grande peito de aço

Nada irá aborrecer
Das mágoas esquecer
Sempre pronto para um abraço

Na Fazenda Espinilho

Naquela estância tão linda
Uma reunião amistosa
Numa conversa gostosa
Filhos Netos e Dinda

Lá fora a chuva caia
Muito frio também lá estava
A lareira que muito esquentava
O calor humano prevalecia

Relembramos do patriarca
No coração deixou sua marca Ensinamentos com maestria

Uma grande irmandade
Já estou sentindo saudade
Dessa linda e Grande Família.

Missias/Junho 22

⁠Primeira martelada

Se na alma reinasse calmaria
O ódio não sucederia
Na primeira martelada,
A pedra bruta seria lapidada

Na primeira martelada
A pedra bruta fosse ajustada,
Não e existiria perseverança
Padecida estaria a esperança.

No primeiro golpe tudo fosse resolvido
Assim eramos convencido
Não teríamos mais a dor;

Se persiste disciplina e paciência
A tolerância vence a resiliência
A furia perde para o amor.

Conflito

⁠Tempos que se foram esquecidos,
Quando criança, intervalo adormecido;
Carrinho de roda descendo ladeira,
Atrás de caminhão muito poeira.

Outono passou, relógio atrasado,
Tempos que se foram anos dourados,
Inútil momento passado, pandemia longa espera,
Nem sequer vi abrir a primavera.

Horas que chega em meio ao conflito,
Perde-se o lar, houve-se grito,
Imenso tremor de terra;

Animais se espantam, coisa maldita,
Tanta crueldade, o mundo não acredita,
Senhor salve-nos dessa guerra

⁠Ainda aqui estou,
Me explore, me ame
Se precisar me chame
Enquanto não vou

É tão pequena essa vida
Numa caixa com alça
Uma camisa uma calça
Vai-se na despedida

Um abraço, um sorrir
Antes de partir
Para um lugar bem distante.

Com passagem só de ida
Uma missão cumprida
Deste parco visitante .

⁠Esquadria

Usado muito na construção
Um símbolos dos nossos dias
Postura correta e perfeição
Com equilíbrio se faz a esquadria

Como ioques havia adotado
Em pé como sentado
Esse exercício da vida
Essa postura assumida

Obediência aos mandamentos
No caminhar ter discernimento
Prestativo acolher a familia principalmente aos pais

Olhar e ombro erguido pra frente
Com orgulho aprendizado em mente
Sem ouvidar as causas socias.