Coleção pessoal de MirlaSantos
O coração ingrato assemelha-se ao deserto que sorve com avidez a água do céu e não produz coisa alguma.
Agora que eu já brinquei um pouco. Tá na hora de acordar pra realidade e fazer umas boas mudanças.
🌻
Tô tirando a Alice do meu País das maravilhas. 😌
Espero que os instantes que passo com as pessoas que prezo, sejam repletos de eternidade. Isso me bastará!
Todo mundo jovem.
Escolhendo mal, vivendo mal. E esquecendo que a velhice sem saúde, pessoas que nos amam e valorizam... torna a vida indesejada.
Quando se é jovem, o corpo pede a vida. Quando se envelhece, o corpo pede a morte.
Ignoramos o que realmente importa... sentimentos, pessoas.
Vivemos como imortais...sendo que a qualquer instante tudo, tudo mesmo pode se tornar luto, memória, esquecimento.
"Amar como se não houvesse o amanhã"🌻
Baseado no estético que define o perfeito por simetrias, status, conveniências, e tudo muito aparente, muito indecente ao coração, inapropriado demais para alma. Adoramos confeites de carnaval, são joão, natal...mas uma festa triste, é uma festa sem amor, sem alma, sem coração. Ainda que tenha enfeites e seus sinônimos...o padrão não deixa de ser uma farsa.
O ser humano é mutável demais, é refeito do nada, é criador e cria. O padrão também se justifica em nosso lado mais covarde, com suas necessidades mais mesquinhas, uma fuga egoísta da realidade que na maioria das vezes objetifica o outro, gente que foi feita para ser marionete vive muito bem entre os padrões.
Mas gente que foi feita pra ser real, pra sentir a vida a cada segundo pulsando no peito, ...não consegue ser uma farsa. E isso é que é lindo!
Ontem eu me despedi do teu abraço
E nem sabia.
Mal a rosa chega e logo ela se entristece pela ida obrigatória.
Eu poderia ter te olhado mais,
Sentindo mais o teu cheiro.
Agora eu me pego tentando segurar esse teu perfume dentro de mim.
Queríamos que fosse fácil...
Um violão, as nossas vozes ou sussurros, risos...tanto faz.
Queríamos que fosse apenas a gente no banquinho da praça, criando coragem pra se beijar e não se apaixonar perdidamente um pelo outro.
Rindo dos nossos pulsadores dentro do peito, nos fazendo correr perigo por causa de um beijo.
Neste planeta enorme...o que é um beijo?
Universo deve mesmo conspirar pra tomar de nós o que sentimos.
É perigoso o que sentimos.
É gostoso o que sentimos.
É especial e todo mundo quer sentir o mesmo.
Porque se ninguém tomar, vamos incediar praças, espocar planetas, como aquele cara engraçado disse. (Risos)
Vamos despertar muita inveja...só pelo simples fato de ninguém conseguir nos trancafiar à 7 chaves ou até mesmo nos proibir.
Dizem que o amor é cego...mas o que ficou claro, é que quem cega o amor, a paixão...somos nós.
...E tudo isso é por causa de um beijo...Imagina se fosse as nossas almas ali na praça?
Para quem está ocupada demais sendo dependente demais de outro ser...
Dependência emocional é uma das piores prisões psicológicas. Acho que quando nos encontramos assim, perdemos pessoas e tragicamente nos perdemos de nós mesmos. Navegamos tanto superficialmente nos nossos desejos que pra pegar o caminho de volta é dificil, e o apego pode se tornar algo possessivo. A idéia do pra sempre pode ser confortável para uma idealização de uma união, de um conto de fadas. Mas não existe o pra sempre, a morte é uma das provas. Estamos aqui pra evoluir, apronfundar, compartilhar. O ser humano está desenvolvendo suas saídas, evoluindo e entendendo como reconstruir e quebrar suas trancas. Reconstruir para finalidade de poder, reconstruir para dominar sua liberdade e garantir a permanência disso.
Se liberte.
Cuide da tua mente, do teu coração e quem sabe tu encontres a satisfação pessoal que tanto necessitas. Perceba que não precisa de ninguém para ser feliz. Acredito que o maior motivo do ser humano ser infeliz é porque torna o outro um objeto, uma ferramenta para sua satisfação e realização pessoal. As pessoas nos acompanham na felicidade, mas seres humanos não foram feitos para ser o ideal da felicidade de ninguém, pois somos imperfeitos e conscientemente asperos.
Seja o teu próprio conto de fadas.
A normalidade preserva a limitação dos nossos movimentos. No sentido figurado, nos torna como autômatos, fantoches, dependentes e impensantes.
Acho que estamos em constante mudança. Ignoramos isso quase inevitavelmente. Mas acho que quando estamos ameaçados de perder algo importante, acordamos o nosso lado mais altruísta com o outro. Quando chegamos a esse ponto encontramos formas de encarar a realidade. O maior erro é quando tentamos lidar com a nova realidade usando uma visão de quando estávamos no início do relacionamento, vivendo o mar de rosas... dizem que a esperança é a última que morre. Eu acho que ela só se adapta. Começar do zero com alguém, é conhecê-lo novamente, sem velhas visões e julgamentos. Apenas um novo "big bang" ou um novo "faça-se luz", ou qualquer coisa que signifique começar algo importante.
Pois as pessoas sintéticas, que ironicamente prometem toda teoria da eternidade e perfeição, na prática reduzem sua essência e não passam de uma gaveta.
''Povoávamos almas apaixonadas, sufocávamos a falta de vida nos nossos abraços, colecionávamos armários abertos e fechaduras inúteis. Apenas dois corpos. Parecia um jardim solitário que completava a si mesmo e queimava a si mesmo quando precisava incendiar.''
Essa sou eu. As emoções é que costumam maquiar as minhas e as outras faces. Sou simples, mas exijo grandes risos, grandes sentimentos, grandes verdades. Não sou só, muitos habitam em mim. Estou só até o próximo passo, até encontrar o próximo amor, até abrir a próxima ferida, e cair na próxima esquina, e pular o muro mais alto que há em mim. Estou relativamente preenchida de inconstâncias, de destinos, de fragrâncias, de enredos. Sou simples e complexa para a normalidade. Mas me visto apenas de mim mesma... se agrado ou não, para o azar e sorte de alguns, ser é inevitável para mim.
Pessoas que falam de pobres culturalmente...
Sinceramente, não responsabilizo ninguém por ter mais influências de coisas negativas do que positivas sobre a educação. É uma idealização cultural também... o pobre ter acesso a coisas ruins e o rico a coisas boas.
A maioria das escolas que pessoas de baixa renda ocupam, parecem que são projetadas para pessoas miseráveis. E nessas, existem um padrão que mal alimenta a necessidade de saber, imagina outras importâncias e culturas. E não é culpa da família, pois os pais estudaram lá, os filhos estudam lá. A gente aprende na escola a conviver, a ser uma parte da sociedade. Na escola de rico enxerga-se de forma comoda e mimada, na escola de pobre, enxergar é quase sinônimo de cegueira. Mas enfim, depois que crescemos, podemos escolher deixar de lado nossos preconceitos, limitações e aprender mais sobre outras culturas, outras possibilidades de absorver. E mesmo assim, não culpo quem se sente acostumado com os hábitos de infância. Porque é lá que nasce a nossa raiz do desenvolvimento pessoal.