Coleção pessoal de MirlaSantos

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Sentimentos... se não são regados, não serão colhidos.
Há de se dissipar no tempo.

"A pergunta é: O que fala mais do que mil palavras?

Os amigos precisão cultivar a amizade, para mantê-la real. Algumas vezes pensamos no passado com desejo de abraça-lo, de substituir particulas do tempo, depois de perceber que perdemos algumas pessoas por não enxegar e administrar a responsabilidade de tê-las em nossas vidas.
O que torna amizades
verdadeiras, é transformar a lealdade, uma terra fértil.

Perseguir o outro é um reflexo de si, que plorifera o mal para o próprio fim. Afinal, sabemos que somos raízes, que coração é terra que floresce, e que é de extrema importância perseguirmos a paz.

Eu tentarei sempre! Depois disso, quem quiser duvidar da minha capacidade, fica a vontade.

Os "neutros" muitas vezes se tornam produto da corrupção. Não assumem as responsabilidades para viver o conforto através da covardia.

Fazer o que gosta é uma prioridade que sobrepõe a qualidade de vida.
Os compromissos te afastam das coisas que te dão prazer, mas o que te dar prazer é o compromisso que alimenta o teu ser e isso influencia diretamente na forma que o cotidiano te serve.
Seja o que for...priorizar o que te renova é uma terapia tão invisível e leve, que não nos damos conta da importância até que a vida começa a mostrar os cansaços e você se dar conta que os problemas sempre estiveram ali, dando conta que você mudou.
Buscar a mudança é muito importante, mas devemos manter a saúde interna e não mudar o que nos dá revigor.

Volta a fazer o que te dá prazer e consequentemente colabora com a qualidade de vida, agora!

A inveja é fortemente concebida pelo sentimento de incapacidade.

Deus é vida. E nós não podemos desperdiçar a vida.
Temos que consumi-la com sabedoria.

A tal pessoa é a maior inimiga dela mesmo. Todo mal que ela propõe aos outros, retornará com direito a reajustes.
Ainda que ela exija das aparências, das performances de "Estou feliz e muito bem", mais a vida da pessoa e sua felicidade, tá uma merda.
Pois é fato que o dinheiro compra ilusões, mas não cura a alma do sonhador.
Quem cura alma é apenas o Deus de amor. Apenas.

Você precisa ter calma. A persistência é o que nos dá frutos. A pressa é o que pode arrancar esses frutos antes mesmo de semea-los.

A beleza interior é uma coroa feito pedras preciosas de água marinha bruta, de formação magmática e de difícil remoção... A beleza exterior é apenas um véu que carrega reflexos do tempo.
Ambos com suas flores e espinhos.

Preparando o futuro para que o talvez, fique no passado.

Ser mulher é ser também a própria armadura.

O tempo é um rio que parte sobre nós as correntezas da vida.

Carta I

De: Mirla Cecilia
Para: A Flor amiga e hóstil

Não me culpe pela hostilidade do mundo, que eu não te culparei pelos buracos dos pregos cravados e removidos, que marcam o meu corpo.
Não exceda repugnâncias sobre minhas afeições a ti aplaudidas, que minha urgência sentimental não perfumarás de desamor tua flor híbrida em mim.
Se cansas do singelo, deixes tua natureza cultivada, para se tornar fóssil da agressividade aleatória que inflamas sobre outros. Ontem um desconhecido a incomodou, hoje é o meu amor que se torna desconhecido em ti.

A amizade é um elo que não se rompe da alma.
E alma é coisa diferente em nossa estranheza, né? Rs
Nos encontramos em contato constante com o que nos fere, mas a alma parece sentir tudo antes do nosso físico e consciente.
É poeta de algum templo guardadinho dentro da gente.
E ali está a amizade... Inevitável em nossas progressões consumidoras e interruptas.
Amizade não é como a semente, é como a terra...
As coisas que ali caem, se tornam vida imortal.

A dor é minha composição principal depois do amor. O sofrimento é um elo do meu externo para o interno. É um tapete para a minha caminhada efêmera.

Há muitas ausências nas pessoas de muitos lugares. As vezes desejo bem no meu íntimo, viver em outro lugar que não seja desta mesma complexidade que o mundo se alimenta em seu rumo progressivo e destruidor. Como eu queria a solidão da planície verde, do deserto de paz, da invasão dos ventos me abraçando. Um outro lugar que não seja este planeta cheio de horrores. Me sinto bem e em casa quando estou perto da natureza. O único lugar que me sinto melhor mas que infelizmente culpada... Pq está natureza está ferida, derrotada em sua esperança de se manter. Nós destruímos a cada dia nosso lugar, o nosso habitat natural.

Nome: Mirla Cecilia, 24, São Luís - Ma
É poeta, cantora e compositora.
Decende de família artística. Desde criança entrelaçou-se com a música, apresentando-se em shows, adquirindo experiências práticas e profissionais. Recentemente foi pré-lançada pela mostra multicultural "Confraterna de Couto '16" que precederá o lançamento do CD "Destituição" de trabalho autoral da artista. Participou do Palco 42 e em festivais temáticos. Suas composições transitam em torno da universalidade, incluindo o Jazz, o Blues, o Pop, o Samba, o Reggae e a Bossa-Nova, estilos dos quais recebeu influências. A cantora compõe sobre os sentimentos e os sentidos, dando luz a metáforas e imagens poéticas. Sua música tem requinte e valores transcendentais.

Tu que falas dos meus pés descalços, não sabe o quanto a realidade me executa. Zomba dos meus trapos, mas tu que vestes trajes elegantes e permanece nu, encoberto de nada. Mas, não da nudez envolvente e sim aterrorizante, da face oculta, do mistério desencantado que ocorre em tuas veias. Teu coração é como uma terra estranha e sem vida. Aí de ti, se a chuva correr em tua pulsação fria. Aí de ti, se arar tua plenitude, o teu vazio.
Como é injusta esta tua causa de viver.
Nascestes com a semelhança contrária de Deus. Tu, sábia sombra do mal que planejas movimentar as palavras para ancorar o remorso nas asas dos que voam pela liberdade.
Tua hora está pairando sobre o invisível.
Hora que no seguinte sopro calará o choro silencioso da criança que um dia renasceu em mim.
Tua hora espreita a maldição que lanças sobre o outro. Tu jaz uma cova viva, ambulante.
Embriaga-se de almas, poço ofusco de ti.
Lamentável e fadigante fim tragaste.
No entanto, com tudo, tuas folhas regem a dor do mortal e eu continuo a viver...

Mirla Cecilia 20/01/17
Mirla Santos Ferreira