Coleção pessoal de MiriamDaCosta
Melhor contar mais falidos do que falecidos.
Falidos podem se levantar , falecidos não.
Fiquem bem e reflitam!!!
Eu faço parte dos pensadores que acreditam
que o Coronavírus ( Covid19 )
seja uma arma bacteriológica .
Salve-se quem puder
nesse mundo sem salvação.
*O meu pão e vício de cada dia
Não sei nadar
sem pescar folhas perfumadas de menta fresca
nas ondas saborosas da minha Via Láctea...
Não sei pular ondas
sem pintar faíscas coloridas como os vagalumes
na húmida penumbra dos campos floridos no meu Verão...
Não sei cantar sem pronunciar o doce eco da cantiga serena da alma nas alturas silenciosas do meu Himalaya...
Não sei escrever
sem manchar as brancas folhas mortas
com o batom vermelho da minha espada/caneta sanguinante...
Não sei existir na veia da palavra
sem ser o sangue da poesia...
Não sei me escrever Poesia sem me ler Alma.
*Previsões e conselhos da Maga Miry para 2020*
Não haverá perturbações astronômicas
e nem encheções astrais ...
se você não for se intrometer nas posições astrológicas dos outros...
Tome conta dos seus astros … e deixe as estrelas dos outros em paz!
Ter a última palavra não é uma prioridade de quem tem razão.
Prestem bem atenção !
Quem sempre quer ter a última palavra
quase nunca tem razão.
Quando ouvi falar que eu estava estranha,
que não era mais a mesma e etc e tal...
na verdade o que eu escutei foi que
eu não me comportava mais
como alguém que pensavam
fosse boba.
Foi então que eu me vesti de pacata coragem
e suavemente inalei a essência do fadário
enquanto as implacáveis trilhas da vida
desafiavam a minha silente resistência.
Venham á noite, melhor durante a madrugada
quando as crianças já estão dormindo,
venham devagar , usem armas com silenciadores ,
para que elas não acordem aterrorizadas.
Não atirem por atirar!
Deixem as crianças vivamente abraçadas ao sonho,
não façam delas estatística de morte
durante vossas operações.
Durante o dia, façam silêncio!
Non atirem por atirar!
As crianças estão nas creches e nas escolas,
deixem-as tranquilas estudando.
Não atirem por atirar!
As crianças gostam de balas,
mas não essas que vocês usam.
Ah! Se eu fosse corajosa ...
escreveria meus pensamentos e versos nos muros, nos postes, nas barcas, nos ônibus, nas esquinas,
nas praças gastronômicas dos shoppings centers, nos botecos, nas trilhas, nas lagoas e praias da minha Niterói ,
sem me importar com a zombaria, a indiferença ou o possível interesse dos passantes ... eu queria ser grafiteira da poesia !
Os pensadores e poetas atuais deveriam ter essa coragem de tentar chegar lá onde a poesia e a leitura já não chegam tão facilmente... no nosso povo tão sofrido e oprimido.
Quando sozinha eu escrevo
o que reflito sobre o que leio ...
Entre as pessoas eu leio
o que elas refletem ...
E quando imersa na natureza
eu me reflito, me leio,
me escrevo e me deleito.
Piedade para a nação cujos homens são ovelhas
e cujos pastores são guias ruins.
Piedade para a nação cujos líderes são mentirosos
cujos sábios são silenciados.
Piedade para a nação que não levanta a sua voz
exceto para louvar os conquistadores
E aclamar os prepotentes como heróis
e que aspira a comandar o mundo
com a força e a tortura.
Piedade para a nação que não conhece
nenhuma outra língua se não a sua própria
nenhuma outra cultura a não ser a sua própria.
Piedade para a nação cujo fôlego é dinheiro
e que dorme o sono daqueles
com a barriga muito cheia.
Piedade para a nação - óh, piedade para os homens
que permitem que os próprios direitos sejam corroídos
e suas próprias liberdades levadas embora.
Minha Pátria, lágrimas de ti
doce terra de liberdade!
< "Piedade para a nação" foi escrita por Lawrence Ferlinghetti, na ocasião do cinquentenário da publicação de " On The Road " de Jack Kerouac, manifesto da Beat Generation, inspirando-se nos versos do poeta libanês Kahlil Gibran (..). Os versos que tanto comovem, não foram escritos por Pier Paolo Pasolini mas por Lawrence Ferlinghetti e extraordinariamente valorizados por Pasolini." >
<Traduzida por mim >
Fiquem atentos quando estiverem
no meio das multidões
e tenham cuidado com quem
não consegue viver longe delas.
Que a luta pela paz, pela verdade e pela justiça
nunca saia do horizonte do povo brasileiro.
Feliz Natal.
Deixo ao mundo a incubência de entender à si mesmo e de gritar ao vento
a sua ignorância, enquanto isso ,vou escrevendo com a alma e com a minha ignorância do viver, do amar, do pensar e do sonhar que o tempo me concede.