Coleção pessoal de mileneabreu

21 - 40 do total de 356 pensamentos na coleção de mileneabreu

⁠Tinha um passarinho que passava sempre em frente a janela.
Ele cantava e cantarolava, esperando sempre um sorriso dela.

⁠Amo a arte e tudo aquilo que de algum modo, pinta com mais cores e vivacidade os tons da minha vida.

⁠A leitura me encanta pois, de modo temporário, ela me permite mergulhar em múltiplos universos contidos nas páginas dos livros.
Mas, às vezes, me pego virando páginas sem perceber uma única linha do que está escrito, perdendo-me em histórias que residem fora do papel, em histórias não escritas.

⁠A poesia não é efêmera, moldada por tendências passageiras.
Rimar com o coração e escrever com a alma ainda permanece relevante através dos tempos.

⁠Suponho que pouco sei, e do pouco que sei, creio saber pouco.
No entanto, encontro sabedoria no desconhecido de explorar os mistérios que ainda não sei.

⁠Sou um livro aberto, repleto de mistérios; cada página, uma descoberta.
Muitos se aproximam atraídos pelo mesmo, mas poucos são aqueles que podem me ler, e ainda mais raros são aqueles que de fato me decifram.

⁠Em seu caminho não há nada certo.
Há uma hesitação, um ritmo mais lento, mas não teme o sopro do vento.

Ela sonha com um futuro sereno, um caminho seguro, sem desatino e muros.

Em seu íntimo, um mar de emoção; por fora, a calmaria mais azul.

Em seu peito, um desejo a pulsar, o desejo de não deixar a paz escapar.

Ela, mulher de espírito tranquilo e maduro, carrega em si um amor puro e, no coração, uma doce demora, como um beijo que o tempo devora.

⁠A ferida não reside na mentira dita, mas na cicatriz permanente que deixastes, pois a confiança que um dia eu tive, deu lugar há muros que não posso mais derrubar.

⁠Às vezes, lembro-me de esquecer tantas coisas. Mas, na maioria das vezes, continuo lembrando-as desnecessariamente.

⁠O que aconteceria de pior ou de extraordinário, se eu abraçasse plenamente quem eu sou?

O medo de ser julgada, o peso da expectativa alheia, a solidão de ser verdadeira em um mundo de máscaras?

Explorar quem sou, poderia revelar caminhos desconhecidos ou afastar aqueles que não estão prontos para ver além das aparências.

Mas, talvez, a maior tragédia seria negar a mim mesmo, sufocando a chama única que arde dentro de mim, minha essência.

⁠Não se pode cometer o pecado e desejar o prestígio e o perdão.
É preciso escolher entre o brilho fugaz ou a redenção do arrependimento.

⁠Em suas próprias artes se perdeu e, no escuro da dúvida permaneceu.
Os olhos antes fechados, agora abertos pela sabedoria do tempo, vislumbraram o colorido da luz da verdade ressurgida em seu peito.
Em busca de perdão, anseia sanar cada traço imperfeito, cada cicatriz mau curada, cada antiga aflição.
Cada mal decisão, é uma mancha imperfeita no quadro, narrando uma história desbotada, que pouco a pouco, ficou no passado.
No coração um amor profundo, no peito, um desejo a pulsar, o desejo de reconciliar-se.
Assim, ele compreendeu: o futuro é arte, uma tela em branco, esperando ser pintado, onde cada pincelada é uma escolha, uma oportunidade de renovar a esperança.
Onde antes as emoções eram escuro abstrato, agora se delineia e clarea com luz e cores vibrantes, o retrato da reconciliação com o seu próprio coração.

⁠As preciosidades mais valiosas que guardo são invisíveis aos olhos, mas palpáveis ao espírito, eles residem nos sorrisos e no brilho dos olhos dos meus filhos, em suas pequenas vitórias e nos momentos compartilhados de brincadeiras e risos.
A felicidade que irradiam enriquece-me, preenche-me.
Sou grata por ser agraciada com os tesouros mais preciosos e duradouros que
Deus me concedeu.

⁠Que no caos, possamos encontrar a força para nos erguer, e no desalento, descobrir a beleza do apoio, como uma mão surgindo em meio os escombros.

⁠Não viemos à existência para ostentar a força das armas ou dos músculos, para ferir o próximo, mas sim para nos erguermos na força do amor.
Esta é a grandeza que transcende conflitos, desbrava todos os caminhos, cicatriza feridas e fortalece os laços que entrelaçam nossos destinos.

⁠É inegável e certo que a vida, por vezes, nos exige a tomar remédios amargos para nossa própria cura. Contudo, há elixires que, antes de fermentarem a cura, amargam a alma, desafiando-nos a encontrar doçura mesmo na amargura.

⁠Não é sempre que os rios, ao desviar-se dos obstáculos, seguem sua rota original; tampouco se curvam sempre diante da vontade do destino.
Às vezes, alteram seus cursos, abrindo novos caminhos para fluir de maneira melhor.

Assim como os rios, somos chamados a desafiar as fronteiras, a derrubar barreiras, a forjar novos caminhos, a nos recriar, a nos transformar na mais sublime expressão de nós mesmos e a fluir, pois a vida é uma eterna metamorfose.

⁠No vazio do desastre, que prevaleça a promessa da fé, guiando-nos para além das ruínas em direção à renovação.

⁠Dizia-se amar as flores, mas esquecia de regá-las e cultivá-las.
Amar é mais do que o plantio de uma semente, é mais do que mostrar que tens um jardim e regá-las apenas na primavera.
Amar é proteger sem pose, é cultivar sem medo de perdê-las.
Amar é oferecer aos outros o jardim que gostaria de receber delas.

⁠A beleza física impressiona, contudo, é a complexidade da mente, a riqueza da personalidade, os valores que transparece, a maturidade que orientam e a empatia que irradia, que verdadeiramente despertam o encanto.