Coleção pessoal de MilenaLeao
Menina Maria Sonsa
Maria Sonsa era boneca atrevida, se fazia de amiga para poder orbitar.
Passava a vida recitando cantigas nativas, para ruminantes ninar.
Marcava presença, hasteava a bandeira ao som de galos a cantar;
Sorriso nos lábios, olhar apertado, esperando a cena a se desenhar.
Ah! Menina, Maria, Maria Sonsa, querida, não penses que estou a pestanejar.
Quando achas que o angu esta a cozer, então foi que meu moço acabou de jantar.
- Mas como se tudo me contas e até onde sei não me veio falar.
- É que de onde estou sinto bem o cheirinho, e de onde estas se quer dá pra olhar.
Cuidadetuavida
Não queira saber de mim se não me amas,
se não me tens nenhum apreço.
Peço, com carinho, que me deixes de lado,
esquece-me e seja feliz.
Se quiseres ser falso, ignore-me, por favor.
Não fazes idéia do quanto tento ser anônimo, em vão.
Desejo-te o dobro do que me desejas
e de joelhos me revisto em proteção.
Jornalismo Informativo
Jornal da tarde -"comentarista" diz:
- Será que os bandidos estão armando uma emboscada pelo outro lado?
ÓÓOOTIMO, se não estavam agora estão!
Depois de tudo o que ele fez,
você ainda quer conversar e ver qual é a dele?!
Não ficou claro que a dele é te sacanear?
Quer que eu desenhe?
Se quando você sobe na mesa e tira a roupa o problema é seu, então cure-se da sua bebedeira e volte pra casa sozinha, "A-MI-GA"!!
Advogado é uma raça!
Acho que existe uma disciplina no curso de direito chamada: Imbecil I.
Não não deve ser optativa!
Porque algumas mulheres preferem estar sozinhas, acompanhadas?
E depois elas se perguntam: Porque, meu Deus?
Porque?
A experiência de um fato esta muito mais ligada a uma rede associativa interna do que ao sentido único.
100ºC
que não se derrete por bolsas e sapatos,
nem se importa em sentar-se ao chão,
cuja risada não é contida e o pranto sem explicação.
misturada em tons e notas, sem sabor para televisão.
pintar o rosto é do cotidiano, e gosta.
do pensamento rápido e resposta na ponta da língua.
um humor ácido e observar similar.
singular ela é, singular...
canta, dança, escreve e borbulha,
ferve, de esquentar a cuca.
sente de lacrimejar as janelas, do simples pelo mínimo
queria ela poder registrar imagens com piscadelas,
horas a divagar no trajeto,
discotecas imaginárias no ponto de ônibus,
a música acontece, acontece que o mundo lhe pertence...
ela quer, porque quer, por querer mudar o tudo,
com o pé nas costas....
e traços de um desenho infanto-malicioso
acredita, sonha, imagina, e ferve... ferve de evaporar...