Coleção pessoal de miesc

181 - 200 do total de 297 pensamentos na coleção de miesc

Não levo ninguém a sério o bastante para odiá-lo.

Dizem que ofendo as pessoas. É um erro. Trato as pessoas como adultas. Critico-as. É tão incumum isso na nossa imprensa que as pessoas acham que é ofensa. Crítica não é raiva. É crítica. Às vezes é estúpida. O leitor que julgue. Acho que quem ofende os outros é o jornalismo em cima do muro, que não quer contestar coisa alguma. Meu tom às vezes é sarcástico. Pode ser desagradável. Mas é, insisto, uma forma de respeito, ou, até, se quiserem, a irritação do amante rejeitado.

A ignorância é a maior multinacional do mundo.

Talvez o Brasil já tenha acabado e a gente não tenha se dado conta disso.

Quem não pode atacar o argumento ataca o argumentador.

A sabedoria dos velhos é um grande engano. Eles não se tornam mais sábios, mas sim mais prudentes.

Conhecer um homem e conhecer o que tem dentro da cabeça são assuntos diferentes.

Nunca confunda movimento com ação.

No fim das contas, a gente faz de conta que isso faz parte da vida.

Senti saudade, vontade de voltar. Fazer a coisa certa: aqui é o meu lugar. Mas sabe como é difícil encontrar a palavra certa, a hora certa de voltar. A porta aberta, a hora certa de chegar. Eu que não fumo, queria um cigarro. Eu que não amo você, envelheci dez anos ou mais nesse último mês. Eu que não bebo pedi um conhaque, pra enfrentar o inverno que entra pela porta que você deixou aberta ao sair.

Não viro vampiro, prefiro sangrar, me obrigue a morrrer, mas não me peça pra matar.

Tudo queimava, mas nada aquecia.

Não procure paz onde paz não há, não procure alguém onde não há ninguém, não procure o céu azul no mar vermelho, não procure outras pessoas no espelho.

Crise existencial, pão com queijo e coca-cola e uma boa dose de engenheiros do hawaii com suas músicas paradoxais para me deixar mais confusa.

A dúvida é o preço da pureza.

Se faltar calor a gente esquenta, se ficar pequeno a gente aumenta. E se não for possível, a gente tenta.

Toda vez que falta luz, o invisível nos salta aos olhos.

O tempo nos faz esquecer o que nos trouxe até aqui. Mas eu lembro muito bem como se fosse amanhã.

Já vi o fim do mundo algumas vezes e na manhã seguinte estava tudo bem.

Que sorte têm os atores! Cabe a eles escolher se querem participar de uma tragédia ou de uma comédia, se querem sofrer ou regozijar-se, rir ou derramar lágrimas; isto não acontece na vida real. Quase todos os homens e mulheres são forçados a desempenhar papéis pelos quais não têm a menos propensão. O mundo é um palco, mas os papéis foram mal distribuídos.