Coleção pessoal de melgudam

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As pessoas só nos machucam porque a gente permite que elas se aproximem o suficiente pra isso.

E tudo é tão demais que eu quero fazer ficar menos.

A vida sendo como é. E eu aprendendo a ser menos eu. Quero aprender a não odiar o passado. Quero fazer as pazes com minhas histórias, com meus ex-amores, meus quase-amores, meus nunca-amores. Quero ficar de bem com a minha memória pra não sentir esse gosto enferrujado de desgosto toda vez que eu lembrar de algum nome ou lugar. Quero aprender a aceitar as escolhas que fiz, ir até o fim nas decisões que tomei. Aprender a não arrepender ninguém, nem a mim mesma. Quero aprender a viver a vida como ela é, e não como eu gostaria que fosse se pudesse ser diferente. Ela não pode mudar. Mas eu posso. E isso deve ser suficiente.

Eu não tenho menos medo que você. Talvez eu tenha mais coragem, mas nunca menos medo. Talvez eu tenha mais amor, mas nunca menos medo. Talvez eu tenha mais vontade, mas nunca menos medo. Talvez eu tenha mais motivos, mas nunca menos medo. Eu não tenho menos medo que você, mas talvez eu tenha bem mais de todas as outras coisas.

Mas, sabe, pra mim, cê vai tá sempre aqui pertinho, abraçando meu coração toda vez que eu não conseguir me abraçar sozinha. A mão que não vai poder me segurar do tombo, mas que vai sentar no chão comigo pra distrair a dor das minhas feridas.

Morrer de saudade é quando a saudade que morre, não você. Então, sem hipocrisias, eu vou sentir muita saudade, uma bonita saudade, uma doída saudade, mas não vou morrer dela, porque ela também nunca vai se acabar.

Eu odeio o que as pessoas fazem com as suas vidas. Quase não suporto o que eu faço com a minha. Julguei atitudes que comprei, e critiquei escolhas que eu mesma, mais tarde, fiz. E a lição que isso me dá é que não adianta atirar pedras, mesmo que a gente só descubra que o nosso teto é de vidro, quando ele se quebra.

Você voltou pro seu mundinho e eu voltei pra minha nicotina e pra minha insônia.

E eu tinha esquecido de te falar que eu nunca soube o que aconteceu. Com nós dois. Uma quase história, um quase amor, uma coisa quase bonita. Eu não sei o que aconteceu, eu apenas abri os olhos, me fiz essas perguntas, e não consegui mais fechar, nem meus olhos, nem aquelas velhas feridas.

Mas esse deve ser o bom de usar as palavras, elas podem ser tão ilógicas quanto nossos pensamentos.

Eu não queria essa guerra, mas me deram uma batalha, e eu criei minhas armas. E a sobrevivência é um negócio com a sorte, quando falta munição, eu corro. Corro pra casa, corro pra um colo, ou pra algumas doses de tequila. E no meu exército só tem eu, mas o meu inimigo é do tamanho de uma vida inteira que eu poderia estar vivendo, se eu não estivesse lutando.

E esse é o nosso final feliz, ou quase isso.

Se você quiser fugir, a porta é bem ali.

É outro dia sem você. O trecentésimo alguma coisa. As cartas, os búzios e as ciganas erraram. Você não voltou. Minha mãe tava certa. Eu ia me acostumar e continuar respirando e falando e vivendo. A astrologia, as conchinhas, as linhas da minha mão direita mentiram. Minha mãe é que sempre soube.

eu sei que você me faz mal
mas não consigo parar de te comer
pra mim é especial
mas eu preciso te esquecer


querido McDonald's.

É fácil ser amada quando se está num salto 12, com um sorriso no rosto e um cabelo impecável. É fácil amar quando tudo o que isso significa é me abraçar e sorrir de volta. É fácil gostar do que não pesa nada, do que não exige nada, do que não cobra nada. É fácil se apaixonar por mim quando eu sou engraçada, aceito sua cerveja, e massageio seu ego. Sim, até eu cairia de amores por essa boneca, aperte no botãozinho da minha barriga e eu vou dizer que você é lindo.

Se todo mundo tem seu lugar no universo, eu sou o que sobrou pra não caber em lugar nenhum.

No certo eu não me encaixo, no errado não me acostumo. E a solução pro meu cansaço é cansar mais um pouco. Porque se às vezes dá preguiça de seguir em frente, eu não me esqueço que é impossível voltar pra trás.

E entre me apaixonar e ser forte, eu sempre escolho aguentar firme por mais um tempo. Talvez por não me sentir capaz de amar qualquer coisa, talvez por não ter mesmo escolha, porque eu não consigo abraçar ninguém por muito tempo e ter saudade de coisas que eu nunca vou ter.

são 2:30 e eu começo a sentir sono mas queria que alguém soubesse que por aqui as coisas estão confusas.