Coleção pessoal de meirinhopensa1949

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⁠Se você não consegue fazer algo bom, não faça nada, assim, já está fazendo bem.

⁠Com o tempo aprendi a viver sob dois signos: O eterno e o temporal. No primeiro, como se nunca fosse morrer; no segundo, como se fosse morrer em seguida. Sob a ótica humana, para ambos, me vejo apenas em construção.

⁠⁠⁠Quando você acredita no maldizer, de qualquer fonte, ali começou o seu mau. A causa não está no maldizente, mas no sujeito crédulo, que se transforma em presa sugestionada.

⁠Os argumentos mudam os rumos, para o bem ou para o mal; para o justo ou para o injusto. Só os beneficiados que se sentem contemplados.

⁠⁠A teologia cristã mostra que somos - corpo, alma e espírito. Freud, apesar de ateu, afirmava que o Inconsciente não tem percepção sobre morte. Deduzimos q o espírito está relacionado ao inconsciente e é imortal; logo somos responsáveis em dar-lhe Vida Eterna e q após a morte, se torna consciente.

⁠Espiritualidade que passa a sensação de ser mais santo, mais poderoso é falsa. A espiritualidade em Cristo nos deixa mais humano, mais sensível e mais consciente da fragilidade pessoal.

⁠É fácil entrar numa religião. Difícil é entrar no Reino Deus. Fora do Reino o TER sempre terá supremacia sobre o SER. Difícil entrar pq a porta é estreita e a renúncia exigida, mas, não impossível.

⁠⁠Não existe amor humano perfeito. No amor sempre há intrinsecamente uma centelha de ódio/raiva, que muitas vezes é usado para preservar o próprio amor. Os contrários não só se atraem, mas também se amam, e se preservam.

⁠O Amor em qualquer sentido, sem afeição é como dirigir um carro de luxo novo em uma estrada esburacada

⁠⁠Deus é a minha força, mas Ela é a minha referência existencial apaziguadora diante das injustiças.

⁠Deus é a minha força, mas Ela é a minha referência existencial.
Com ela, o meu mar agitado entra em calmaria e a reflexão reduz o meu ímpeto. Concluo: mesmo não sendo bom, posso ser melhor e mais indulgente.

⁠Quando a virtude se projeta no nosso interior ela ajuda a controlar as nossas mazelas; assim a indulgência perde o seu efeito, e fica mais fácil o autocontrole, pelo processo de supressão consciente.

⁠Um pouco de ignorância faz bem para a felicidade. Muito conhecimento produz depressão. Para intermediar entre esses dois fatores só uma boa dose de sabedoria que ajuda tanto na compreensão, quanto na tolerância do circundante existencial.

⁠Tudo passa! O que mais nos afeta é o presente Ser. Quando o Ser passa, mesmo estando no mesmo corpo nos dá a vã saudade do outro que não existe mais. Resultado: nos deixa a sensação de missão plenamente cumprida. O que sobra? Reinventar?!…

⁠Que a sua Páscoa seja sempre uma excelente travessia para algo melhor.

⁠Uma loucura não deve promover outras loucuras. Admite-se que o assassino das crianças em Blumenau sofreu um surto psicótico. Isso não deve isentá-lo de sofrer as devidas penalidades, pq não se sabe quando pode ter outros surtos.
Ele deve ser tratado atrás das grades. Mas, os pais também devem receber os devidos tratamentos para evitar eventuais paranóias de quererem trancafiar os seus filhos, ou mesmo transferirem esses traumas e temores a eles, que podem gerar prejuízos irreparáveis.
É tempo de melhor reflexão e ponderação.

⁠AMOR. Gosto das várias facetas do amor: Substantivo abstrato: Amor. Verbo: Amai. Pronome possessivo: Meu Amor. A frase é linda, mas se revela muito dominadora. Me rendo ao Verbo - Ele nos amou primeiro . que parece se revelar substantivo concreto: Deu Sua vida por nós e, o possessivo partiu de nós: Entregamos nossa vida a Ele, O Cristo-Verbo - O Logos Eterno.

⁠Em minha visão “teopsicanalista” entendo que um ateu vive uma espécie de bipolaridade. De um um lado não acredita na existência de Deus, mas de outro lado tem raiva, porque no íntimo não consegue se convencer plenamente da Sua inexistência.
No fundo ele gostaria de crer e amar o “Deus que não existe”. Uma frustração que só é resolvida pela conversão.

⁠⁠Há mais amor como verbo do que como pronome possessivo. Como verbo o amor é livre, como pronome o amor se torna escravo, logo se transforma em outra coisa que o amor desconhece.

⁠Eu gosto de gente, mesmo sem ter compromisso de cumprir o mandamento de; “amar o próximo como a si mesmo” . Eu gosto de amar, mas não gosto de depender. Quanto menos dependo, mas livre me sinto. Mas, sei que: às vezes precisamos de - concomitantemente - amar, depender e agradecer..