Coleção pessoal de meiremoreira
Adoecemos quando desejamos a aprovação alheia. Para o que somos, fazemos, pensamos e sentimos. Buscamos apoio para as decisões que devemos tomar. Buscamos dividir as responsabilidades pelos erros que cometemos.
Ser livre de verdade é viver a própria vida sem necessitar que as outras pessoas aceitem nossa maneira de viver.
Crescer significa assumir.
Amadurecer é ambicionar somente uma coisa: Sermos quem somos.
Estamos todos loucos. Eu, você, seu vizinho, a sua mãe...(caso tenha perfil aqui ou em outra Rede social, caso contrário, ignore). Sim, estamos. Malucos à cata de imagens, textos, bisonhices e afins. Perdemos horas preciosas do nosso dia, desperdiçamos pores-do-sol, conversas animadas na cozinha, afagos no cachorro da casa, sonecas preguiçosas ao sol, para gastar as nossas vistas nessa catacumba de vidas fictícias e pouco prováveis. Sim, estamos todos doidos. Muitos nem viram se há lua no céu hoje. Se haviam nuvens durante o dia. Se ventou. Empanamos a nossa realidade com esse mundo de faz-de-conta. Alguém me belisque. Ou me salve enquanto é tempo.
Toda vez que eu faço polenta me lembro da minha avó materna.
Ela pegava a panela onde havia sido feita e despejava um pouco de leite e depois que o angú desgrudava da panela, ela comia.
Minha avó lavava todas as roupas. Lavava toda a louça. Era forte e trabalhadeira.
Era vaidosa e nunca ficava sem esmalte ou tintura nos cabelos.
Sempre fazia um vestido novo que tinha bolsos na parte da frente.
O que a minha avó mais costumava falar era algum ditado antigo ou coisa que ela mesma inventava: " Quem chega por derradeiro bebe água suja." "Igual esse daí o diabo caga aos montes" e por aí afora.
Minha avó ensinou muitas lições preciosas. Mas esta é a melhor de todas:
A simplicidade é um item de luxo.
CUIDADO COM A MEMÓRIA DE SUA CASA
O padrão vibratório de uma casa tem relação direta com a energia e o estado de espírito de seus moradores.
O conjunto de pensamentos, sentimentos, estado de espírito, condições físicas, anseios e intenções dos moradores fica impregnado no ambiente, criando o que se chama de egrégora.
O que poucos sabem é que as paredes, objetos e a atmosfera da casa têm memória e registram as energias de todos os acontecimentos e do estado de espírito de seus moradores.
Por isso, quando pensar na saúde energética de sua casa, tome a iniciativa básica e vital de impregnar sua atmosfera apenas com bons pensamentos e muita fé.
Evite brigas e discussões desnecessárias. Observe seu tom de voz: nada de gritos e formas agressivas de expressão.
Não bata portas e tente assumir gestos harmoniosos, cuidando de seus objetos e entes queridos com carinho.
Não pense mal dos outros. Pragas, nem pensar!
Selecione muito bem as pessoas que vão frequentar sua casa.
Se você nutre uma mágoa profunda ou mesmo um ódio forte por alguém, procure ajuda para limpar essas energias densas de seu coração.
Alegria, amor, paz, prosperidade, saúde, amizades, beleza já estão bons para começar, não é mesmo?
Estamos sós
Na nossa distância o nosso dna se mistura
Nossa consciência se funde
Estamos um no outro
No espelho confundo meu rosto e seu rosto
Olho e não me vejo
Toco a testa a pálpebra o queixo
Sinto o toque
Mas sinto que te toco em mim
Somos uma muralha
Um abismo um do outro
Somos duas almas aprisionadas em corpos e tempos que não se encontram
Somos a curiosidade de saber outros encantos
Somos a água a pedra o fogo e o silêncio
Em algum lugar existimos tranquilos e eternos
Aqui eu tateio e te procuro
Você se esconde
Eu des existo
Eu penso que o segredo da felicidade está nas coisas simples:
Rir, fazer rir, ser útil, fazer ser útil, conversar, ouvir as pessoas, dizer "não sei" só para dar ao outro a chance de explicar algo, afagar um cão de rua, sorrir para pessoas estranhas, perdoar rapidamente, encontrar beleza no banho de pardais nas poças de água da chuva...Gostar de quem se é, do que se tornou, e planejar ser melhor...Mas não melhor no sentido de ter mais ou ser mais importante, ser melhor no sentido de amar sem condicionantes impossíveis. O segredo de ser feliz é não esperar nada e ser grato o tempo todo. E isto deverá bastar...
As mães sofrem para tirarem seus filhos das fraldas, mas não conseguem
impedi-los de continuarem fazendo merda.
A realidade como a vemos é formada a partir de nossas crenças, pelo modo como apreendemos o mundo. E essa apreensão se dá involuntariamente por meio dos exemplos que nos foram mostrados, e que aos poucos foram sendo absorvidos. Ou voluntariamente pelos modelos que optamos acompanhar ou seguir. Eles fixaram um modo de ser, pensar e agir, independentemente do juízo de valor que se possa lançar sobre eles. Se foram bons, ruins ou irrelevantes.
Então, um mesmo evento pode afetar muito, pouco ou nada a cada um. Onde um um vê um precipício, outro vê uma rampa para saltar de paraquedas.
Era isso o que eu tinha para dizer hoje.
Ah, se as coisas fossem assim tão simples quanto as frases feitas...Quando alguém nos aconselha trocar de livro...ou virar a página...mas não é e nós sabemos que não. Se amar e desamar fossem como um trocar de roupas...A gente se olhava no espelho e não aprovando o que visse trocasse imediatamente... Mas não é, nunca foi e nem será. Quando você investe muito de si com alguém, raramente faz isso sem esperar um futuro. Porque só adolescentes acreditam que no próximo baile vai aparecer alguém melhor. Na medida em que envelhecemos e, se dermos sorte, amadurecemos, não desperdiçamos nem nossos diálogos com qualquer um, quem dirá nossas vidas.
As poesias, as histórias de amor, os finais felizes das novelas, a vida ainda não aprendeu a copiar. Por isso, faça mais por si mesmo e menos pelas pessoas.
Amar não significa estar sempre em segundo plano.
Meire Moreira
Você me diz
Faça assim, não assado
Diga isso, não aquilo
Veja dessa maneira, não daquela
Ande por aqui, não por ali
Vá agora, agora fique
Fale um pouco, se cale
Quero você, você me faz mal
Enquanto brinca de se esconder
Se esconde de viver
Parece que ama e desama
Está e nunca está
Dentro de você, mil monstros
Fora de você, outros mil
Parece gostar de ser cruel
Sendo bom
Que instrumento desafinado é você?
É uma tentação querer ensinar a alguém como viver sua vida. Fazer juízo de valor. Impor regras. Como somos tolos e sabichões...Que ilusão acreditar que alguém vai mudar uma vírgula que seja na própria vida apenas para satisfazer o nosso desejo de controle. Que bobagem achar que a nossa ignorância pode ser benéfica para alguém. Viva e deixe viver. Cada um sabe de si. Ninguém precisa de mapas para um roteiro que quer descobrir sozinho.
Na maioria das vezes as pessoas levam uma vida de merda para que as outras possam aprovar e aplaudir.
Eu detesto esse discurso que é preciso ser o melhor em tudo o que se faz. Porque? Para quê? Para quem?
Porque não podemos simplesmente desfrutar da vida e das coisas como aprendizados e oportunidades para fazermos parte da história de alguém de maneira simples e despretensiosa? ... Quando vejo alguém dedicando -se a a alguma coisa que gosta e imediatamente outra pessoa canaliza aquilo para ganhar dinheiro ou tornar-se uma carreira. As pessoas se esquecem de desfrutar do que são.
Cada um dá o que reflete a sua essência:
Seres de luz são generosos em todos os seus atos. Pessoas rasas, ao contrário, só podem dar migalhas. Seus gestos por mais que tentem maquiar, são arremedos de altruísmo.
Não dá pra tirar leite de pedra.
Muitas vezes, sem saber, somos assombrados pelos terrores dos nossos ancestrais. Somos influenciados pelas feridas de humilhação, de exclusão, de abandono que eles viveram.
A dor gerada por esses choques pode reverberar por gerações.
Então, às vezes, sofremos sem compreender o motivo. Não podemos compreender e nem fazer a relação de causa e efeito.
Essa dimensão do nosso psiquismo é chamada de ‘transpessoal’, pois está além do ego e da biografia, mas ela ainda nos influencia intensamente.
Muitas vezes, nossos ancestrais estão presos em quadrantes da consciência, sofrendo e aguardando cura através de nós.
Eles esperam que alguém da sua linhagem parental amadureça o suficiente para iluminar as dimensões do amor capazes de quebrar as correntes que os mantém aprisionados.