Coleção pessoal de maurotoledo

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"⁠... sempre
que ensinares,
ensina ao mesmo tempo
sobre o valor e serventia da dúvida
que avançará muita além daquilo
que momentâneo
ensinas!"

_ José Ortega y Gasset.

⁠Caminhe
lentamente,
por nada te apresses!
Afinal de contas, o único lugar que,sensato,decidido,
deves alcançar é a
timesmo!

⁠... na Sabedoria do Tempo
nada simplesmente retornará
ou se repetirá; afinal, se assim fosse,
pouco ou nada ocasionaria um
mesmo impacto ou mesmo brilho!
Na verdade, o tempo nos depura,
renova, alicerça...
Prepara-nospara novas
e supreendentes
estórias!

⁠... quase
uma obsessão; um equívoco,
talvez, pretender que tudo fosse
irremediavelmente simples,
apaziguador...
Mas, se tudo assim fosse,
algo haveria?

⁠... dessa
nossa vidanadase
perde - diversamente muito seganha, alcança-se!
A não ser aquilo que, por
alguma razão, não nos
pertença!

⁠... o mais fundo
de tudo que somos e sentimos,
vive à flor da nossa própria pele;
embora carecente de uma peculiar
e epidérmica sensibilidade, a qual,
indiferentes, vezes arrogantes,
teimamos em
ignorar!

⁠... se o real
sentido do viver
é o aperfeiçoamento dos Seres;
então, unanimidades serão fatores
improváveis - porquanto na diversidade
das ideias o que possibilita que a
'roda do autoconhecimento'
continuamente gire; e cada Ser
vivente compartilhe o que já
alcança e vive!

⁠... primordial
mandamentoa nossa melhoria
íntima -seguidamente ocasionando
tensas rejeições e desistência
de muitos - provém de uma complexa
e extenuante mudança de hábitos...
Visto que, hábitos são áreas
de conforto de difícil
ruptura!

⁠"... a história é a
ciência da infelicidade humana!", grafou
o poeta francês Raymond Queneau...
Visto que, somos ainda usuais
consumidores de'efeitos' sem nunca
nos debruçarmos sobre as 'causas'
que os provocam e nos conservam
confortavelmente
infelizes!

⁠... a beleza
pode ser entendida como
um acordo entre o conteúdo
e a forma; porém,exposta
aosgostosecontragostos
de quem, desobrigado,
a observa!

⁠... a moderação
como primordial virtude na
preservação de nossa interioridade;
é mesma quenos permitirá seguros
e acessíveis a todo gesto detolerância
e recato no convívio com
nossos irmãos de
jornada!

⁠... não existe,
se é que me entendem,um
único pensamento ou únicamoral
que nos baste, convença - visto que,
todos eles são necessários à arte de viver;
e, todos eles, invariavelmente florescem,
sofisticam-se, consoante nossa
competência e justo
entendimento!

⁠... entre
os muitos benefícios
do que já compreendemos como
reforma íntima - alémdo gratíssimo
e progressivo acesso ao novo - a chance
de realizarmos sonhos antigos; outrora
apressados,inconclusivos; e, hoje,
maisconsistentes e
possíveis!

⁠... mais
significativo do que
a maneira como observas
e não poucas vezes censuras
o mundo; outros seres - será o
modo como te enxergas
e funcionas nele
vivendo!

⁠... a felicidade
é uma estação intermédia
entre e carência e o excesso,
argumenta o genial Henrik Ibsen!
Algo que para o espírito revela-se
como uma das bases primordiais
dispostas ao seu aperfeiçoamento:
a energia mediadora do
equilíbrio!

⁠... enquanto
duvidares de ti mesmo serás
vulgarmente vencido pelos agravos
da contrariedade que, emverdade,
não surge para te provocar, diminuir;
mas, despertaraquilo que em ti
encontra-se adormecido:
teus irrestritos
talentos!

... a mesma
sensação de que
já vivemos muitas coisas;
é a mesma que nos sugere
ser tudo isso apenas
o começo! ⁠

⁠... não existe um único
caminho capaz de nos conduzir
ao verdadeiro sentido da vida!
"Todos os caminhos nos levam à Roma!",
diziam os antigos - e, de modo igual,
muitos serão os caminhos nos
guiando à 'Verdade Maior':
os caminhos escolhidos
por cada um!

⁠... pouco,
muito pouco prosperará
aquelequeainda preso ao próprio ego,
às indigestas ilações, se considere casto,
referto, incorruptível; ignorando que
mesmoa tão desejadaperfeição é
feitade rupturas,contragostos
e cicatrizes!

⁠... regras
desprovidas de bom senso
resultarão em dolosos entraves
à sabedoria - sobretudo, quando
infectadas por uma infinidade de freios
e obrigações que, para conquistarmos
um mínimo resquício de lucidez,
antes de tudo, precisamos
nos sentir livres para
buscá-la!