Coleção pessoal de maurotoledo
... somente
uma persistente e honesta
exposição às circunstâncias
do viver, permite que
valiosos lastrosse criem,
perpetuem-se!
... certaslimitações,
sendo elas materiais ou culturais,
nunca foram um obstáculo para
aqueles que munidos do próprioesforço
e motivações, tornaram-seprósperos;
mas, infame artifício e meio de vida
dos usurpadores e desprezíveis
que às exploram e
perpetuam!
... por vezes,
a arte de viver manifesta-se
como predição de um risco - outras vezes,
como invulgar devoção transmutada num
inestimável sacrifício - e ambos, riscos
e sacrifícios, alternando-se como
tributos e atributos enriquecendo
nossas cotas de
virtudes!
... estatutos
e organizações açodando tenções
e separatismos - quando não,
enxertando direitos e privilégios
duvidosos - conspiram mediocrizar
leis já existentes - que respeitadas
estimulariam melhores ares e
palatáveis atitudes - dissipariam
injustiças e privilégios!
... a corrupção
infectando, em especial,
os algares do poder, muito antes
de uma sugestiva prerrogativa atrelada
a um cargo público, trata-se de um
particular e abjeto predicado de
quem momentaneamente
o ocupa!
... a liberdade
tem como princípio
o desfrute incondicional
de tudo aquilo que respaldado
numa honesta percepçãodos
nossos próprios limites,
nos permite
viver!
... tanto
um notório saber,quanto
uma honestaexpressão de Fé,
consistirão em conceitos vagos,
insipientes - salvo, quando
regularmente abastecidos
pelos nutrientes da
razão e ação!
... por vezes
será o tédio ou porventura
os dissabores, a tão esperada
e inesperada luz no fim do túnel;
e os ventos da mudança, enfim,
alcancem mais justa
relevância!
... a adversidade
que tanto questionamos,
na verdade, é mestra insuspeita
da prosperidade que tanto
ansiamos!
... para que
ocorram as grandes obras e
transformações, não seránecessário desvencilhar-sedos homens - seus
recorrentes rodeiose efemeridades -
disse Jesus, o Cristo;mas
caminhar ao lado
deles!
... um gesto
de sabedoria que reverencies
o homem, salientou Jesus, o Cristo...
Em suma, mais justo, cordial, prezares
essa magistral estampa que te encarna como
superno recurso concedido pelo Criador - exposta
as tuas recorrentes fragilidades e expectativas;
sua extraordinária conformidade - a notória
mestriaem adaptar-se às circunstâncias...
Embora, não poucas vezes, ela se perca
impactada por nossas dúbias
escolhas!
"... sempre
que ensinares,
ensina ao mesmo tempo
sobre o valor e serventia da dúvida
que avançará muita além daquilo
que momentâneo
ensinas!"
_ José Ortega y Gasset.
Caminhe
lentamente,
por nada te apresses!
Afinal de contas, o único lugar que,sensato,decidido,
deves alcançar é a
timesmo!
... na Sabedoria do Tempo
nada simplesmente retornará
ou se repetirá; afinal, se assim fosse,
pouco ou nada ocasionaria um
mesmo impacto ou mesmo brilho!
Na verdade, o tempo nos depura,
renova, alicerça...
Prepara-nospara novas
e supreendentes
estórias!
... quase
uma obsessão; um equívoco,
talvez, pretender que tudo fosse
irremediavelmente simples,
apaziguador...
Mas, se tudo assim fosse,
algo haveria?
... dessa
nossa vidanadase
perde - diversamente muito seganha, alcança-se!
A não ser aquilo que, por
alguma razão, não nos
pertença!
... o mais fundo
de tudo que somos e sentimos,
vive à flor da nossa própria pele;
embora carecente de uma peculiar
e epidérmica sensibilidade, a qual,
indiferentes, vezes arrogantes,
teimamos em
ignorar!
... se o real
sentido do viver
é o aperfeiçoamento dos Seres;
então, unanimidades serão fatores
improváveis - porquanto na diversidade
das ideias o que possibilita que a
'roda do autoconhecimento'
continuamente gire; e cada Ser
vivente compartilhe o que já
alcança e vive!
... primordial
mandamentoa nossa melhoria
íntima -seguidamente ocasionando
tensas rejeições e desistência
de muitos - provém de uma complexa
e extenuante mudança de hábitos...
Visto que, hábitos são áreas
de conforto de difícil
ruptura!
"... a história é a
ciência da infelicidade humana!", grafou
o poeta francês Raymond Queneau...
Visto que, somos ainda usuais
consumidores de'efeitos' sem nunca
nos debruçarmos sobre as 'causas'
que os provocam e nos conservam
confortavelmente
infelizes!