Coleção pessoal de Matos_Rodrigues

61 - 80 do total de 336 pensamentos na coleção de Matos_Rodrigues

A juventude é uma idade horrível que apreciamos apenas no momento em que sentimos saudade dela.

Quando você quiser convencer alguém, fale de interesses em vez de apelar à razão.

Quem tiver olhos para ver e ouvidos atentos pode convencer-se de que nenhum mortal é capaz de manter segredo. Se os lábios estiverem silenciosos, a pessoa ficará batendo os dedos na mesa e trairá a si mesma, suando por cada um dos seus poros.

Todo aquele que se dedica ao estudo da ciência chega a convencer-se de que nas leis do Universo se manifesta um Espírito sumamente superior ao do homem, e perante o qual nós, com os nossos poderes limitados, devemos humilhar-nos.

Nunca conseguirás convencer um rato de que um gato traz boa sorte.

Difícil é ganhar um amigo em uma hora; fácil é ofendê-lo em um minuto.

Podemos convencer os outros com as nossas razões, mas só os persuadimos com as razões deles.

Dizes que a beleza não é nada? Imagina um hipopótamo com alma de anjo... Sim, ele poderá convencer alguém da sua angelitude – mas que trabalheira!

A arte de persuadir consiste tanto mais em agradar do que em convencer, quanto os homens se guiam mais pelo capricho do que pela razão.

Triste época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito.

É mais fácil obter o que se deseja com um sorriso do que à ponta da espada.

Quando alguém compreende que é contrário à sua dignidade de homem obedecer a leis injustas, nenhuma tirania pode escravizá-lo.

A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano.

Se você agir sempre com dignidade, talvez não consiga mudar o mundo, mas será um canalha a menos.

A cada ente querido e amigo que se vai, nos tornamos enfraquecidos, não por sermos pessoas fracas, mas por estarmos perdendo a raiz que nos prende à vida terrestre.

Se você obedece todas as regras, acaba perdendo a diversão.

A moralidade é a melhor de todas as regras para orientar a humanidade.

Há pessoas que observam as regras de honra como se vêem as estrelas: de longe.

A perda do pai começa a nos ensinar o valor do tempo. O que não fizemos, a visita e o gesto adiados, a palavra não dita, a compreensão não exercida, o papo azeda, a advertência desdenhada, o convite abandonando sem resposta, o interesse desinteressado, tudo isso volta, massacrante, cobrando-nos o egoísmo. O tempo deixa de ser exercício de desperdício gratuitos e começa a se transformar num bem maior: o que ensina a arte de uma convivência que com ele nunca se soube exercer e, já, tempo não há de recuperar.

Abrir caixas, cestas e pacotes aos poucos é mergulhar na fantasia... A vida e o futuro são essas caixas que vamos abrindo a cada dia, sem saber o que há lá dentro, sorriso ou frustração.