Coleção pessoal de mateusschroeder7

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Certa vez eu fui acuado até o ponto de eu ser invasivo. Eu não tinha percebido isso naquele dia...

Decididamente não compreendo por que é mais glorioso bombardear de projéteis uma cidade do que assassinar alguém a machadadas.

Alguns tipos de esforço são reconhecidos sem necessariamente ter resultados. Outros só são reconhecidos depois dos resultados.

Bebo para ficar triste, se fosse para ficar feliz eu conquistava.

Quando eu não posso fazer nada para ajudar a resolver um problema no presente, é aí que é foda.

É algo que tem valor, então vale a pena proteger.

Aquele que vai atrás da filosofia não vai, invariavelmente, atrás de verdades, vai atrás de um meio, que é aprender a pensar. E vai porque sabe que é ingênuo.

Continuo falando com ela, e ela continua falando comigo. De repente me
dou conta: nem sei se minha esposa ainda vive! Naquele momento fico sabendo que
o amor pouco tem a ver com a existência física de uma pessoa. Ele está ligado a tal
ponto à essência espiritual da pessoa amada, a seu "ser assim" (nas palavras dos
filósofos) que a sua "presença" e seu "estar aqui comigo" podem ser reais sem sua
existência física em si e independentemente de seu estar com vida. Eu não sabia,
nem poderia ou precisaria saber, se a pessoa amada estava viva. Durante todo o
período do campo de concentração não se podia escrever nem receber cartas. Mas
isto naquele momento de certa forma não tinha importância. As circunstâncias
externas não conseguiam mais interferir no meu amor, na minha lembrança e na
contemplação amorosa da imagem espiritual da pessoa amada. Se naquela ocasião
tivesse sabido: minha esposa está morta - acho que este conhecimento não teria
perturbado meu enlevo interior naquela contemplação amorosa. O diálogo intelectual
teria sido intenso e gratificante em igual escala.

O pensador esbarra na linguagem na hora de criar seus pensamentos.
Parece que ele no início começa dando significado às palavras e aí começa algum tipo de reinvenção da roda, mas no momento que ele esbarra em palavras insuficientes para expressar o que deseja isso muda, e agora não é mais a roda, mas algo novo que ele está criando.

Não gosto de novelas porque me emociono e não posso fazer nada. Filmes vejo pouco, mas é semelhante. Ler não tenho nada contra. Isso será mais algum tipo de preconceito?

"Se querem ser realmente livres, submetam-se a mim."

Da busca por liberdade de 3 tipos básicos de pessoas:
Dinheiristas, filosofistas e crentistas acabam-se por submeter-se em 3 situações diferentes para os seus "deuses".

Quero chegar no ponto que as palavras são polissêmicas e isso faz com que facilmente encontre-se contradições em textos que não foram rigorosamente escritos. O caso de não ser rigorosamente escrito não quer dizer que seja ruim, mas escrever passo a passo cada etapa de um longo e complexo pensamento/ideia creio que seja muitas vezes inviável, e em todas as vezes dispendioso.

A questão de ser dispendioso fica pior quando lembramos que as ideias são como nuvens passageiras, uma vem outra vai, e fazer um registro completo, gastando precioso tempo não é muitas (na maioria, provavelmente, das) vezes a melhor opção.

Além disso tentar elucidar uma ideia e expor aos outros acaba revelando traços muito característicos nossos, o que para algumas pessoas não é algo assim, tão desejável.

Conhecimento é igual remédio. Cada um precisa de um diferente.

Há muitas pessoas a quem a vaidade faz falar grego, e, até, por vezes, uma língua que não entendem.

Em um motivo pelo menos, coincide de não trocarmos de relacionamento nem de sistemas de informação com frequência: resultados. O tempo já dispendido/investido faz com que tenhamos alguns resultados no presente, e fazer uma troca é arriscar o seguro, talvez não bom, por algo incerto.

Acho que a minha questão é em como olhar a humanidade. Se eu olhar como olho a mim mesmo, fico com raiva dela e quero agir. Se olha para a humanidade como um conjunto de animais "evoluídos" eu não sinto raiva, só um pouco de desprezo e impotência. Mas talvez a chave esteja no meio disso.

Eu buscava um caminho, mas um caminho não posso buscar, caminho é para seguir, eu quero voar. Belas palavras, gostaria de fazê-las reais.

Existem dois tipos de leitores, como há dois tipos de pessoas que viveram uma vida inteira. Como há dois tipos de pessoas em tudo o que é feito. As que aproveitaram e as que não aproveitaram. Mas até as que aproveitaram queriam, provavelmente, ter aproveitado mais.

Aqueles que buscam o poder, devem criar meios para criar relações de confiança. Isso porque alguns tipos de poder lhe concederão relações de pseudo-confiança, e estas normalmente são piores que nenhuma confiança. É portanto necessário aprimorar as relações desde cedo, e também a nossas capacidades de perceber as pessoas em quem podemos confiar, e parecermos confiáveis se assim desejarmos.

A ofensa está mais em quem ouve do que em quem diz, então você precisa ter mais cuidado se não quiser ofender alguém.

O titubear de seres humanos é um espectro elementar da devassidão existencial.