Coleção pessoal de Mario-Magalhaes

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Pudesse eu agradar,
E ao mundo inteiro,
Poder ajudar,
Gostaria de manifestar,

A paz e a calma,
Por todo lugar,
E retirar o trauma,
De todo aquele há vagar,

Expor um sorriso,
Em seus rostos,
Para isso é preciso,
Fazer os seus gostos,

Revelar suas histórias,
Em incontáveis ações,
Gravado nas memórias,
Os pedidos de perdões,

E em um canto,
Um dia de choro,
E pra meu espanto,
Cai o grande touro,

E se permite ser,
Luz da eternidade,
E deixa se envolver,
Largando toda sua bagagem,

Dentro de você,
Tem algo de mim,
E eu querendo saber,
De você só um pouquinho,

Só pra poder te dar,
Motivo pra sorrir,
E então te falar.
Estou em todo lugar,
No seu interior e bem ali,

Sou a razão de tudo,
Aquilo que te ampara,
Me chamam luz do mundo,
Sou sua ferida quando sara,

Sou seu infinito amor,
Na luz do sol,
Também estou,
Tudo isso em prol,

De um momento seu,
Uma humilde oração,
Se você já me esqueceu,
Entenda a possível renovação,

Da sua arte,
O seu saber,
Por toda parte,
Estou a te envolver,

Para poder te ensinar,
Que a bondade,
É tudo que há,
Por toda parte,

Se você me procurar,

==A VIDA é um simples SOPRO, ==
====Na ETERNIDADE sem fim,====
======E só sendo LOUCO, ======
=====Pra não PENSAR assim,====

Sou luz do sol,
Sou energia,
Entendo sua alegria,

Me escondo em tudo,
Entendo seu murmúrio,
Tudo isso é,

Incontestável saber,
Que a sua fé.
Pode me entender,

Te vi criança,
Me esqueceu,
E a esperança,

Te perdeu,
Virou adulto,
Entendeu,

Que o labuto,
Te revelou,
O absurdo,
Que hoje sou.

Achou-se astuto,
Morreu seu vizinho,
Se pôs em luto,

Chorando sozinho,
A chuva cai,
Com carinho,
E você sai,

Para se encher,
Comprar algo,
Pra me entender,

Também sou objeto,
Em tua vida,
Meio incerto,

Vive perdido,
Se enche de coisas,
Nessa corrida,

Tudo em vão,
Nada me substitui,
Sem Consolação,

Na solidão,
Dos pensamentos,
Um turbilhão,

De tormentos,
Que te assolam,
Nos juramentos,

Me implora,
Por perdão,
Só agora,

Me entende,
Sou sua paz,
Sou sua calma,
Em fim aprende,

O segredo,
De minha alma,
Em seus medos,

Me procura,
Observo de perto,
Na sua loucura,
Mas quieto,

Tenha paciência,
Vai sentir,
Uma essência,

A te envolver,
Não resista,
Sinta o ser,

Dentro de você,
Se entregue,
Sou EU que vê.

O silêncio é meu saber,
Tento falar,
Tudo pra quê?

Só pra te provar,
Que a vida,
Vai passar,
E tua vinda,

vou te mostrar,
Pra você ver,
Olhe pro ar,

A te envolver,
Sinta o frio,
E o querer,

Sou o vazio,
Dentro de você.

Gostaria de viver,
Sair desta prisão,
Falo no ser,
Do EGO a negação,

Que nos aprisiona,
Nos torna ignorantes,
Vive em nós de carona,
Nos torna inconstantes,

Raivosos e medrosos,
Egoístas e mesquinhos,
E até em idosos,
Que andam sozinhos,

É possível ver seus traços,
Grande problema,
Vivemos aos pedaços,
Esse dilema,

Precisa respirar,
Sair desta doença,
Para aproveitar,
O livrar desta sentença,

E então permitir,
Algo no ser consciente,
dentro de nós agir,
Em favor de toda gente,

Caminhar e sentir,
Sentir e tocar,
Parar e assistir,
As nuvens no ar,

Estrelas no céu,
O Sol brilhante,
O gosto do mel,
A vista adiante,

As pessoas ao todo,
Um mundo diferente,
Aceitar o incômodo,
Que Vive entre a gente,

As águas passageiras,
A brisa suave,
Vidas hordeiras,
A beleza das aves,

A lua enluarada,
O verde Constante,
Daí a tarefa pesada,
Fica distante,

De todos nós,
Tudo fica agradável,
Até quando estamos sós,
O valor de ser saudável,

A vontade de servir,
Sem receber em troca,
E poder então sentir,
Algo que te provoca,

O despertar da consciência,
O renovar da ação,
Tudo isso com paciência,
Em meio a multidão,

Uma viagem incontável,
Só quem vive pra saber,
Algo tão formidável,
Engrandece nosso viver.

Alcançar o infinito,
Enquanto vivemos,
O que era aflito,
Já esquecemos.

Uma missão,
Com propósito,
Uma ação,
Para o próximo,

Passos de anjos,
Vida de luz,
Entender os arcanjos,
Também a Jesus.

A paz e o amor,
Saber se conduzir,
Por onde for,
Poder refletir,

Em meio a natureza,
Verdadeiramente ser,
E mostrar sua beleza.
Finalmente querer,

Essa possibilidade,
Então entender,
Nossa humilde,

Igualdade.
Na
Eternidade

Cada um vem e faz o que quer,
Cada um vive como lhe aprouver,
Alguns tomam seu mé,
Outros dizem que é,
Muitos têm sua fé,
Outros gostam de mulher,
Alguns comem de colher,
Outros a se recolher,
No infinito saber,
Querendo crescer,
Para enfim poder ver,
O grande ser,
Que quer,
Ser,
Você...

Sorte,
Vem vindo,
Vejo alguém sorrindo,
Não pode ser trote,
Fico pensando,
Que sorriso lindo,
Vou logo falando,
Vem de onde?
Pergunto,
Do infinito,
Retruca,
Paro de novo,
Sem entender,
No meio do povo,
Algum querer,

Ganhar ou perder?
Em tudo.
Numa discussão,
Pra não perder a razão.
Numa batida,
pra não perder a briga.
No casamento,
Vê se aguento?
Provar ser melhor.
Como se vai morrer?
Ser o mais forte.
Pra que ?
O mais bonito,
O tempo mostra ser finito,
Tantas disputas,
Que no fim toda luta,
Sessa no extinguir,
Do respirar,
Até atingir,
Alguém a enganar,
Enganar alguém,
Engana a si mesmo,
A vida passa e nos provará,
Todo dia alguém vai pra lá,
E tudo torna - se,
Abstrato,
Novamente.
Para os viventes,
Que continuam eloquentes,
Achando muita vida pela frente.
Como sempre.

Flor,
Belo dia,
Regue minha alegria,

Lave minhas vaidades,
Encontre minhas verdades,
Me ajude a descobrir ruindades,

Saudades,
Da horas passadas,
Da vida tempestiva,
Que imperava,
minha alma vagava.
Pelos doces sorriso se encantava.

Quando a chuva cai,
O vento vai,
Saudade do pai,

Chove de novo,
Fim de um dia,
Saudade judia,

Vida vazia,
Longe de tudo,
No seu mundo,
De sabedoria.

A'manhece o dia,
L'abor a seguir,
I'nsvetirdor contagia,
V'endo amor,
I'igacões e mensagens,
O'nde me pedem.

D'ia clareou
E'ntendeu?
L'ugar lindo,
Ì'amos juntos,
R'ua parada,
I'gual ontem,
O'utros viram,
S'ua face.

Vir.
Vida,
Planeta,
Grande teatro,
Palco de ilusões,
Parecem ter corações,
Mas sempre vivem em aflições.
Precisamos de boas intenções,
Já Chega de falar palavrões
Necessitamos de perdões,
Mais colaborações,
Boas funções,
Boas ações,
Canções,
Morte,
Fui.

Começar de novo.
Uma dia novo,
No meio do povo,
Comendo ovo,

Pra se entreter,
Ver o tempo passar,
Tudo isso pra que?
Um novo dia esperar,

Para começar de novo.

Cai a chuva,
Nasce a uva,
Enfeita a viúva,

Para o velório,
No envoltório,
O Sr. Pretório.

Que faleceu.
Morreu.

Acordei e me pus a falar,
Levantei sai pra andar,
Caminhando devagar,
Protestando na vida,
Alguém a vagar,
Alma perdida,
Ou não,
Atenção...
Era reflexão,
Com toda razão,
Cheguei na conclusão,
Que alivia o nosso coração.

A morte é tão doce,
quanto a sorte que te trouxe,
Se não fosse,
A tosse,

Tudo que se retorce,
Em sua passagem,
Até que forcem,
A homenagem,

Que deveria ser,
Um incrível viver,
Caridade e amor,
Provando ser professor,

De matéria tão repetida,
Por tantos nessa história,
E quantos nessa vida,
É só buscar a memória,

Sair da corrida,
Da tentação,
Da reprovação,
Desta massa falida,

Que destroe o viver,
Só quem não vive pra saber,
Que o animal morre,
Só pra comer,

O desmatamento,
Só pra comer,
Acham que dura pra sempre?
Vamos ver...

Também gostaria,
Mas nossa rebeldia,
Me fez refletir,
Nessa covardia,

Que fazemos aqui,
Somos seres humanos,
A causar tantos danos,
E a proibir,

O saber,
Desta ilusão,
Que acaba com a morte,

Ou com a devastação,
Quando vem o furacão,
Terremotos e guerras,
Aí toda ilusão
Se quebra,

E enxergamos a verdade,
Fim da nossa vaidade,
Somos frágeis
Basta tempestade,
Pra ficarmos amáveis,

Como entender,
Uma vida inteira,
Ou várias pra ter,
Uma razão passageira,

Uma intenção
Verdadeira,
Pra todos,
Pra tudo,

Absurto...

Desleixado,
Jogado na rua,
Olhar parado,
Contemplando a lua,

Passar da noite,
Ouvindo os açoites,
Querendo viver,
Pensando como fazer,

Tem esperança,
Nessa luta,
Nunca se cansa,
Da labuta,

O sol já vem vindo,
Já estou sentindo,
Luz para nós,
Pra todos vocês,
E os que estão a sós,

Parece que vai chover,
Debaixo da ponte,
Pode se proteger,
Alguém mais se esconde,

Daqui dá pra ver,
Pensei ser sozinho,
Da pra entender?
Vamos ficar juntinhos,

Ali vamos nos esconder,
A chuva passou,
O sol raiou,
Lindo dia começou,

Fico de pé,
Vou logo correndo,
Quem mais quiser,
Vai lendo,

Essa passagem,
Que é homenagem,
A solidão nas ruas,
Das almas nuas,

A vagar,
A vida passa devagar,
Da a impressão,
Talvez não.

Não tem como saber,
O triste viver,
De alguém deste jeito,
Perdido desnorteado,

Meu amigo,
Falar é fácil,
Difícil é poder ajudar,
Feito madre Teresa de Calcutá,

São Francisco de Assis,
Que em algum lugar está,
Mahatma Gandhi,
Só pra agradecer,
Chico Xavier,
Não da pra esquecer,

Buda e Lao Tse,
Bezerra de Menezes,
Quantas vezes,
Jesus,
E tantos outros
Que a eternidade,
Lhes eternize,
E gratifique,

Como merecem...

A vida agradece,

E ninguém esquece,

A bondade,
E a caridade,
De verdade,

Solidariedade,
Por toda parte.

O EGO

Você pode sair da prisão!
Você quer sair da prisão?

Você se acha livre?
Acha que vive?

Então pensa o que quer?
Ou faz o que quer?

Não obedece o tempo?
Você controla o tempo?

Ou te controlam?
As vezes você enrrola?

Vai pra onde quer?
Ou tem o que quer?

Pra que isso?

Por que isso?

Vida, mundo, trabalho, lugares e pessoas,

Um fardo,
Ou uma diversão?
Você tá de que lado?
Se vê libertado?
Ou na prisão?

Tudo pode?
Ou chora também?
Acha isso um trote?
Como eu também?
Ou
Muito surreal,
O bem e o mau.
Até o final.
Tchau...

A noite a lua,
De dia o sol,
Vivo tudo,
O frio,
O calor,
Alegria,
E a dor,
Até amor,
A família,
Amigos,
Mas Sozinho sigo,
Tento achar,
O mar,

Pra poder me encontrar,
Me perco,

Depois te acho,
Olho e vejo,
Daí percebo,
Pequeno riacho,

E uma vizinha,
Sozinha,
Lavando roupa,
Criança no colo,

E bem lá no solo,
A plantação,
Bonitas maçãs,
E hortelãs,

No meio um sorriso,
Por que,
tudo isso?

Nem sei,
Pra que?
Ou mesmo,
Por que?

Que o vento sopra,
O dia raia,
A tropa,
E a traia,
Se arruma,

Se vai perder o rumo,

E tudo vai,

Morrer.

Irineu,
Viveu,
Filho de liceu,
É judeu,
Foi no Coliseu,
Se entorpeceu,
Falou do fariseu,
Se comoveu,
Depois escafedeu,
Quando Entendeu,
Aí escreveu,
Esclareceu,
Que Sou seu,
Cresceu,
Leu,
Virou ateu,
Prometeu,
Depois concedeu,
Do que assucedeu,
Mas dependeu,
Do Morfeu,
Foi pro parque Ateneu,
Quando ele bebeu,
Ganhou e perdeu,
O pneu,
Então se converteu,
Tudo esqueceu,
Quando se submeteu,
Algo lhe favoreceu,
Foi pro breu,
Quando ocorreu,
Que se envolveu,
Em algo bateu,
Era o museu,
Que acometeu,
Disse que doeu,
Então adoeceu,
Algo lhe absoveu,
Quando ele creu,
Achou que valeu.
Faleceu...

O porta voz:

No infinito a sós,

Assim somos nós,

De alguma forma atroz,

Juntos com nossos avós,

Parecendo feroz.

Mas só tirando o nó,

Que o nosso algóz

Nos impoz,

Pensando nos prós,

Conversando a sós,

Ali vamos nós,

No gigante guarda pó.

Ouvindo essa voz,

Que se mostra veloz,

Parecendo esquimós,

Enquanto os dominós,

Presos nos cipós,

Dos índios tapajós,

Parentes dos caiapós,

Em meio ao sol.

Virou pó,