Coleção pessoal de mariannamel
Quando vi aqueles rostos falsificados naquele patético momento, senti uma vontade anormal de querer gargalhar alto, mais tão alto até ouvir a minha voz misturar-se ao eco da batida eletrônica que tocava no bar da esquina. Maaas, não consegui ser demasiadamente maldosa. E o que deveria ter sido uma gargalhada maquiavélica, saiu em forma de um sorriso, fino e pueril.
A cada milésimo de segundo a saudade é um tanto quanto agonizante. E mesmo querendo explodi-la, eu continuo mantendo esse remoto controle
Brinca demais e não cresce. Cresce demais e não aprende. Aprende demais e não serve. Serve demais e não ajuda. Ajuda demais e não acha. Acha demais e não sabe. Sabe demais e não muda. Muda demais e não gosta. Gosta demais e não fala. Fala demais e não escuta. Escuta demais e não se importa. Se importa demais e não demonstra. Demonstra demais e não sente. Sente demais e não ama. Ama demais e não sofre. Sofre demais e não pensa. Pensa demais e não cala. Cala demais e não grita. Grita demais e não guarda. Guarda demais e não explode. Explode demais e não se arrepende. Se arrepende demais e não luta. Luta demais e não ganha. Ganha demais e não divide. Divide demais e não sobra. Sobra demais e não encontra. Encontra demais e não anda. Anda demais e não cansa. Cansa demais e não deixa. Deixa demais e não insiste. Insiste demais e não chora. Chora demais e não dorme. Dorme demais e não sonha. Sonha demais e não acorda ...
Pensamento positivo. Promessa eterna. Abraço apertado. Beijo demorado. Lágrima saudosa. Mensagem sem resposta. Recomeço desejado. Expectativa merecida. Afeto provocado. Sentimento marginal. Saída não permitida. Atos intencionais. Arrependimento mortal. Cabeça no ombro. Olho no vazio. Briga banal. Amor incondicional. Cigarros no cinzeiro. Telefonema inesperado. Pedido declarado. Pedido passageiro. Aliança perdida. Sono inquieto. Noite em claro. Devaneio pressentido. Brinco esquecido. Taças quebradas. Bocas caladas. Paixão calculada. Vingança inofensiva. Tentativa frustrada. Carinho somado. Pensamento reprovado. Frase pensada. Frase esquecida. Palavras medidas. Reticências repetidas. Ahh ... Coisas da vida.
Eu odeio sem sentir. Ira é em vão.
Ódio é bobo. Mesquinho. Inocente. Apático. Ódio é ocioso. Insensível. Ódio é involuntário. Ódio é temporário. Ódio é inexistente. Invisível. Ódio é paixão reprimida. É indecifrável. Impraticável. Ódio é atitude. Ódio é coisa. Ódio é reticência.
Sei que amo por que sinto. Amor doi.
Amor é óbvio. É transparente. Amor move. Palpita o coração mais forte. Treme os nervos. Amor é supersensível. Amor é extraordinário. É delírio. É astuto. Amor é amor extra. Amor é impossível de domar. Amor é silêncio. É grito. É extremo. É mais. É muito mais. Amor é você. Amor sou eu. É tudo. É nada. É pouco. É evidência. Amor é superior á ação dos sentidos. É supracitado. É ilusão. É álibi. É o meu calar das palavras. Amor é reticente e reticências.
Quando eu quero, odeio.
Quando menos espero, eu amo.
Às vezes fecho os olhos e a sinfonia das músicas são como vozes humana. Me atam, desatam, me deliram, me transportam, me invadem, me tomam... Ultimamente tudo o quanto tenho desejado ouvir as músicas sabem exatamente como me falar, me cantar. Elas conversam comigo de uma forma bem peculiar. Eu entendo.
Onde agora?
A insônia inspira-me. Em vez de dormir e apenas sonhar, estou aqui acordada escrevendo os meus sonhos, tornando-os imortais.
Minha antiga insônia esta me fazendo visitas ultimamente, meu sono esta vindo depois das 2:00. Estou ouvindo chapter one – lifehouse, gosto de ouvir ela quando o sono se esconde em algum canto da casa e me deixa com preguiça de procurá-lo. eu ainda não sei se são essas saudades acima do normal que estão me tirando o sono, ou algum barulho que embora não exista me atrapalhe ao tenta pregar o sono. acho que é mais por uma bagunça, não digo fora parte das minhas roupas. falando nisso elas estão totalmente desorganizadas. me desculpe ando sem tempo, eu quero andar sem tempo.. mas não fugindo do inicio to falando da minha bagunça pessoal, nossa, essa é pior ainda porque eu nunca sei o lugar certo para guarda as coisas. sabendo que: calcinhas combinam com gavetas, e sapatos com sapateiras. eu ainda não encontrei um bom lugar para guarda a saudade, e dentro disso tudo principalmente o amor eu nunca sei o lugar certo, ele nunca consegui se ajeitar em qualquer lugar, acho que precisa de um lugar especial. conheço alguém que guarda o amor no pé me falaram que era pra ser mais fácil de pisar, porque o amor machuca muito sabe. outra guarda o amor nos olhos, para nunca perde-lo o de vista.. uma no coração na parte dita como diamante do corpo uma estrela voluntária que você precisa pra você pode brilhar.. e eu não sei ainda onde guarda o meu, deixo isso em aberto ate encontrar o lugar certo. a minha saudade hoje posso falar que guardo na minha boca, pra mim ela é o lugar perfeito como a borboleta que pousa e vai embora, umas voltam.. essa? talvez... minhas roupas: tem gente que arruma-a por cor a cor, marca com marca, bolinhas e listras, eu prefiro o método antigo de empilhar tudo nunca canto, eu quase nunca acho nada.. inventarei uma maneira mais pratica para arruma guarda roupas.. pra disfarça eu so queria arruma um bom lugar pra guarda o amor, porque a saudade fala comigo agora enquanto eu ainda tento dormi.
E eu me ensinando, me encaixando, me acomodando. Só dessa vez, goste menos. Já está na hora. Menos. Por favor. Já está na hora. E pensei tanto em menos que nunca será.
Eu sou sim a pessoa que some, que surta, que vai embora, que aparece do nada, que fica porque quer, que odeia a falta de oxigênio das obrigações, que encurta uma conversa besta, que estende um bom drama, que diz o que ninguém espera e salva uma noite, que estraga uma semana só pelo prazer de ser má e tirar as correntes da cobrança do meu peito.
Que acha todo mundo meio feio, meio bobo, meio burro, meio perdido, meio sem alma, meio de plástico, meia bomba. E espera impaciente ser salva por uma metade meio interessante que me tire finalmente essa sensação de perna manca quando ando sozinha por aí, maldizendo de tudo e de todos. Eu só queria ser legal, ser boa, ser leve. Mas dá realmente pra ser assim?
Eu sei que sou exatamente o que 98% dos homens não gosta ou não sabe gostar (apesar de eles nunca me deixarem em paz). Eu falo o que penso, abro as portas da minha casa, da minha vida, da minha alma, dos meus medos.
Basta eu ver um sinal de luz recíproca no final do túnel que mando minhas zilhões de luzes e cego todo o mundo. Sou demais. Ninguém entende nada. E eles adoram uma sonsa. Adoram. Mas dane-se. Um dia um louco, direto do planeta dos 2% de homens, vai aparecer.
Aprendi a amar menos, o que foi uma pena, e aprendi a ser mais cínica com a vida, o que também foi uma pena, mas necessário. Viver pra sempre tão boba e perdida teria sido fatal.
Eu não quero promessas. Promessas criam expectativas e expectativas borram maquiagens e comprimem estômagos.
(...) O tempo passou, eu continuei acordando e indo dormir todos os dias querendo ser mais feliz para ele, mais bonita para ele, mais mulher para ele. Até que algo sensacional aconteceu. Um belo dia eu acordei tão bonita, tão feliz, tão realizada, tão mulher que eu acabei me tornando mulher demais para ele.(...)
Sou pessoa de dentro para fora. Minha beleza está na minha essência e no meu caráter. Acredito em sonhos, não em utopia. Mas quando sonho, sonho alto. Estou aqui é pra viver, cair, aprender, levantar e seguir em frente.
Sou isso hoje...
Amanhã, já me reinventei.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim.
Sou complexa, sou mistura, sou mulher com cara de menina... E vice-versa. Me perco, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...
Não me dou pela metade, não sou tua meio amiga nem teu quase amor. Ou sou tudo, ou sou nada. Não suporto meio termos. Sou boba, mas não sou burra. Ingênua, mas não santa. Sou pessoa de riso fácil... e choro também!
Mas chega, se não houve troca, chega, porque amar sozinho é solitário demais, abandono demais, e você está nessa vida para evoluir, mas não para sofrer. Hoje eu acordei sem ter quem amar, mas aí eu olhei no espelho e vi, pela primeira vez na vida, a única pessoa que pode realmente me fazer feliz.
E eu, finalmente, deixei de ter pena de mim por estar sem você e passei a ter pena de você por estar sem mim. Coitado.