Coleção pessoal de marianabertoof

⁠O abismo do frio que combina com a noite e a chuva com a escuridão,
me parece uma despedida de alguma ocasião.

⁠Preciso me libertar para curar.
Mas também preciso da cura para aprender a me libertar.

⁠Há pessoas que nascem para existir.
Mas sinto que faço parte da minoria que vive para sentir.

Mãos fartas de presteza e um café amargo resolvem qualquer desfeita.⁠

⁠O descuido pessoal é um detalhe.
O pior descuido é o da alma.

⁠As vestes é a única fonte de identificação que nos entrega sem ao menos nos pedir permissão.

⁠A regra é clara: se o interior não muda, é impossível o exterior evoluir.

⁠Ser múltiplo para não ser vazio.
O vazio dependente de algo que não se permite preencher.

⁠Cuscuz...
Um prato tradicional da vida.
Rouba a cena com o cheiro;
liberta com o calor
e acolhe com o sabor.

⁠Se o medo te perseguir,
nada há de progredir.

⁠Exigir o mínimo nos torna dependentes do medo e vítimas do que nos impõem a viver.

⁠O que te torna doente é a falta de coerência.

⁠Assim como as águas se entregam às correntezas, eu me entrego às estranhezas pouco entendidas, mas profundamente sentidas.

⁠
Na falta, faz falta.

⁠Tão íntimo quanto um aperto de mãos é um olhar com palavras.

⁠A representação das flores na vida de uma mulher nunca me convenceu em nada. Queremos ser representadas por categorias, não por produtos comprados.

⁠Resignifique o que há ao seu redor.
Até um chaveiro pode te impulsionar à metas.

⁠Há conexões que são como a dureza de um diamante, que aos poucos, a gente vai aprendendo a lapidar.

⁠Impressionante como um destrave na tampa de uma garrafa faz com que a emoção vire inimiga da razão.

⁠O toque do vento na pele, a música no fundo a questionar os sentimentos e uma bebida boa a molhar os lábios jamais tocados por um ser não sereno.