Coleção pessoal de mariana_meneghetti

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E não importava se ele não me quisesse. Eu jamais desejaria nada a não ser ele, não importava o quanto eu vivesse. (Bella)

Só porque estou resistindo ao vinho não quer dizer que não possa apreciar o buquê. (Edward)

Por quase noventa anos eu estive andando entre a minha espécie, e a sua... Todo o tempo pensando que estava bem sozinho, sem saber o que eu estava procurando. E sem encontrar nada, porque você ainda não estava viva! (Edward)

Porque quando eu pensava nele, na voz dele, nos seus olhos hipnóticos, a força magnética de sua personalidade eu não queria nada além de estar com ele agora mesmo. (Bella Swan)

Edward: "Acho que seus amigos estão com raiva de mim por eu ter roubado você."
Bella: "Eles vão sobreviver."
Edward: "Mas é possível que eu não a devolva."

Eu concluí que, já que vou para o inferno, posso muito bem fazer o serviço completo. (Edward Cullen)

Sou o melhor predador do mundo, não sou? Tudo em mim convida você… Minha voz, meu rosto, até meu cheiro. Como se eu precisasse disso! (Edward Cullen)

Tão ansiosa pela danação eterna.

(Edward Cullen)

Mariana

Filha de Maria
Cheia de graça como Ana.
O que fala dessa pessoa que acredita que tudo pode pode realizar.
Apaixonada pela vida.
Se apega rápido como desapega.
Sempre alegre.
Nunca negativa.
Tudo vivido na intensidade certa.
Ama viver não importa a situação.
Mari,mari mari,maricota ou Mariazinha.
Prefere ir a luta.
Nunca desiste fácil.
Ama conversa como ela tivesse um dicionario.
Sempre pronta para viver diversas situações.
Companheira.
Focada para vencer
Ela encanta por onde passa.
Essa é um pouco da Mariana...

Nada impede mariana de achar a vida um grande circo!
As coisas acontecem, independente do que ela planejou!
Os sonhos e as metas, acabam virando poeira de estrelas!
Mais ainda continua tentando, o que todos tentam; mesmo que nada leve a lugar nenhum!
Mariana, nunca desanima, segue em busca de nada, mais na verdade quer tudo! Quer encontrar apenas uma razão para tudo que acontece, com todos a toda hora!
No sobrenatural ela encontra algumas curiosidades e revelações, tenta juntar tudo e criar alguma coisa, que faça entender, a grande besteira da vida!
Ontem ela teve insônia, pensou e repensou sua vida, um emaranhamento de situações conturbadas e cheia de repetições desnecessárias que a faz perder o humor e a vontade viver!
Será que a culpa é toda dela? Ela não colaborou com a situação e por isso tudo ficou como está!
Buscando suas respostas ela se acalma, tomando chá de hortelã, talvez as coisas devessem estar com ela, ou sem ela, nunca saberá ao certo, a verdade é que existe um vazio e uma vontade de saber, porque tudo ficou como como ficou, coisas sem respostas, são coisas sem desfechos, gera ansiedade e incertezas, com uma única e real grandeza de pensar e sentir, apenas isso! - Na verdade ela queria gritar, berrar aos quatro cantos do mundo o tamanho da sua decepção perante seus dias vividos!
Mariana morreu, deixou de sonhar, apenas se deixa vagar na imensidão de tudo, se encontrando apenas dentro dela mesma, ouvindo seus gemidos e sussurros, que vem das profundezas de lugar algum, mais que ecoa por todo universo, fazendo barulho e movendo tudo! Encontrando todos os que passaram por seu caminho, fazendo bem ou mal! Que fizeram ela feliz ou infeliz, mais que deixaram marcas e manchas em todo seu ser, agora ela busca tudo, trabalhando cada energia e devolvendo a cada um sua marca viva, de energia eterna!

As vezes você tem que parar e pensar, começar a ouvir o seu cérebro se quiser salvar o seu coração.

Nunca deixe ninguém te dizer que não pode fazer alguma coisa. Se você tem um sonho, tem que correr atrás dele. As pessoas não conseguem vencer e dizem que você também não vai vencer. Se você quer uma coisa, corra atrás.

Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.

Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.

Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme, enquanto nós todas ainda éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria. Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade".
Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía As Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.
Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas posses. Disse-me que eu passasse pela sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me levavam e me traziam.
No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar. Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo. Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez. Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranqüilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" com ela ia se repetir com meu coração batendo.
E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso. Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra. Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. As vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde, mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob os meus olhos espantados.
Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa, entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!
E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E você fica com o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "pelo tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.

Das vantagens de ser bobo

O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar no mundo.

O bobo é capaz de ficar sentado, quase sem se mexer por duas horas. Se perguntando por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando."

Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a ideia.

O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não veem.

Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os veem como simples pessoas humanas.

O bobo ganha liberdade e sabedoria para viver.

O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski.

Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro.

Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranquilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado.

O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo nem nota que venceu.

Aviso: não confundir bobos com burros.

Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?"

Bobo não reclama. Em compensação, como exclama!

Os bobos, com suas palhaçadas, devem estar todos no céu.

Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz.

O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos.

Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos.

Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham vida.

Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem.

Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas!

Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas.

É quase impossível evitar excesso de amor que um bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo.

A palavra é meu domínio sobre o mundo.

Brasília (...) Uma prisão ao ar livre.

Que ninguém se engane, só se consegue a simplicidade através de muito trabalho.

Sim, minha força está na solidão. Não tenho medo nem de chuvas tempestivas, nem das grandes ventanias soltas, pois eu também sou o escuro da noite.