Coleção pessoal de MarcosMourah
Quarto limpo, tudo lindo, cabeça pedindo calma para cuidar mais do espírito, meditar e acalmar a alma, relaxar com a respiração bem tranquila e sensata, nada ofegante, terá água, Imaginar a fonte dos prazeres e mais nada!
Pedir uma trégua, pois o que deixa com a mente submersa, afeta, alienando neurônios, como de costume, pandemônios, vira de cabeça para baixo e troca os pés pelas mãos, revela um mundo de ilusão, diferente de saber curtir, fazer questão de, organizar e relevar sem se deixar abalar para sorrir, conversar mais com o universo, nada desconexo, fatos e histórias que já não fazem mais parte, passados e passageiras foram, querer o novo de novo, desejar o amor num sorriso nada fosco e a luz no olhar, um fato preciso, o olfato aguçado, fino, a pele a química o cheiro, o acordar, seja no sábado e no domingo e ver um dia lindo, ânimos sem contradições, em pele, corpo e espírito, vivos e bem vivos, fracos e estagnados, porém buscando a solidez, sem escassez, vigorar sem ignorar, que passar por tudo e mais um pouco para poder somar, sem radicalizar, vale a pena dormir e sonhar ou ao menos se lembrar, que o sonho que se tem, é quando vale a pena acordar!
A natureza é bela e incontrolável, a sociedade controla o ser primitivo, não somos primatas, mas somos escravizados a dias corrosivos e extremamente estressantes, deveríamos morrer pelo ar, fogo, água ou terra e não morrer ou deixar de viver pelo controle desumano e irracional, um controle onde não acrescenta nada e impõe o consumismo ignorante em demasia, onde o querer muito e querer demais ainda é pouco, a natureza tem seus instintos e por ser incontrolável ela se torna obscura, se ela nos envolvesse talvez primatas seríamos, porém como a sociedade nos envolve, somos escravos, e ai? primatas ou escravos? será que buscar a iluminação ou melhor o equilíbrio segundo Buddah seria a solução? Depois do livro e do filme de ontem mudei muito minha concepção sobre...
Então o nosso corpo é uma festa, de gritos, uivos translúcidos, lúdicos, irônicos, que dança e rodopia, que se deixar enraíza e ali mesmo se cria, mas inquietos que sente frio e sente calor, o frio da dor o calor do amor e por fim pode estar em todos os cantos em rhythmos de festa ou transparente através da sutileza do grito num corpo em existência real e visível.
Tive apenas um pequeno problema enquanto era pequeno, mas não foi isso que me tornou um cara problema...
Suor, desejos que escapam nos gemidos;
Lábios, boca, a língua lá;
sensibilidade que se liberta a cada toque
macia, quente, molhada, doce lábio?
no puxa e coloca;
aquece a pele das almas;
tinha um incrível néctar divino,
o sabor era de mistério.
Quanto mais livre você é, menos você se encaixa nessa sociedade e sobreviver, se torna uma questão de adaptar-se ao inconveniente frio e desigual
No entanto o que proponho variando de tempos em tempos;
Na vastidão de ilusão do universo em que vivemos;
Só lamentos de inquietas atitudes;
Do espaço ou das entranhas;
toda sua
vícera
o
olho
num lugar;
sendo amante do julgar;
inutilidade do rodeio narcisista;
Deságua em profundo silêncio urbano;
O que antes nunca se via ou ao menos sentia;
Algo morfológico sem pé nem cabeça de várias cabeças;
Uma leve singularidade e falta de hostilidade;
Apesar dos pesares que enfim;
Soltos num barranco;
Virados revirados;
dos avessos;
enfim...
...um olhar.
Mudar, mudar, mudar...
...mudar é necessário, só não precisa deixar de ser você, com a sua verdadeira essência e com o seu verdadeiro brio