Coleção pessoal de marcos_armond

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O homem que volta ao mesmo rio, nem o rio é o mesmo rio, nem o homem é o mesmo homem

Você só sabe
Que eu te amo tanto
Mas na verdade
Meu amor não sabe o quanto
E se soubesse iria compreender
Razões que só quem ama
assim pode entender
Você não sabe quanta coisa eu faria
Por um sorriso seu
Você não sabe
Até onde eu chegaria
Amor igual ao meu
Mas se preciso for
Eu faço muito mais
Mesmo que eu sofra
Ainda assim eu sou capaz
De muito mais
Do que as loucuras que já fiz
Pra te fazer feliz

O amor, quando se revela,
Não se sabe revelar.
Sabe bem olhar p'ra ela,
Mas não lhe sabe falar.

Quem quer dizer o que sente
Não sabe o que há de dizer.
Fala: parece que mente...
Cala: parece esquecer...

Ah, mas se ela adivinhasse,
Se pudesse ouvir o olhar,
E se um olhar lhe bastasse
P'ra saber que a estão a amar!

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!

Mas se isto puder contar-lhe
O que não lhe ouso contar,
Já não terei que falar-lhe
Porque lhe estou a falar...

A verdade é que não te amo com meus olhos que descobrem em ti mil defeitos, mas com meu coração, que ama o que os olhos desprezam.

Cuida do presente, minha mãe dizia, porque é nessa estação que você vai passar o resto de sua vida.

Eu quero o mapa das nuvens e um barco bem vagaroso.

Um dia alguém entrará em sua vida e te fará entender por que nunca deu certo com ninguém antes.

Fácil é sair com várias pessoas ao longo da vida. Difícil é entender que pouquíssimas delas vão te aceitar como você é e te fazer feliz por inteiro. Difícil é ocupar o coração de alguém. Saber que se é realmente amado.

Ninguém tem o direito de me julgar a não ser eu mesmo. Eu me pertenço e de mim faço o que bem entender.

E nem entendo aquilo que entendo: pois estou infinitamente maior do que eu mesma, e não me alcanço.

Na arte do bem viver a tela não é opção, mas as cores para pintá-la cabe a você escolher.

Sou livre para o silêncio das formas e das cores.

Estando em contato com a natureza, você acaba olhando mais para dentro. De alguma forma você estabelece uma conexão e percebe que você é apenas um fragmento dela

A vida sem amor é um livro sem letras, uma primavera sem flores, uma pintura sem cores.

Somente quando ela perdeu suas asas
Soube que o que mais amava na vida
Era voar

O Rio

Da minha janela
eu via o rio.
Um rio imenso,
tenso,
de diferentes cores,
de história, e de estórias,
de vida e de mortes,
de mil valores,
de risos e ais,
brutais.

E todas as tardes
eu vinha à janela
e via o rio,
um braço brilhante
de amante
a envolver as terras
que despencam da cidade
(sem piedade).

Eu via o rio
até aonde a vista
alcança
e se lança
a mente.
Eu via o rio
deitar sobre a terra
em tons variados,
que o céu, de ciúme,
lhe emprestava.

E eu estava ali
a ver o rio,
todas as tardes,
sem alardes,
quieto como o rio,
triste como ele,
nessas horas cinzas
de todas as tardes.

E tantas vezes
eu vi o rio
que aprendi a conhecê-lo
em todo o seu íntimo.
Em um átimo,
eu o senti;
seu braço me envolveu
também.
Brilhou dentro de mim,
e eu senti o rio
a correr em meu corpo.

Nunca mais precisei
chegar à janela
para ver meu rio.

Pinte a sua vida de novas cores. Respire novos ares. Conheça novas pessoas. Procure novas paixões. Aceite novas opiniões. Questione novas declarações. Visite novos lugares. Crie novas situações. Acredite em novos métodos… Enfim, viva o novo.

Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir.

Assim como o vento retira delicadamente as folhas secas das árvores para que novas possam ocupar o lugar, o tempo leva as lembranças que não fazem mais sentido na nossa vida para podermos vivenciar novas experiências.

Fé pra mover a vida. Fé pra colorir os dias. Pra enfeitar o ser. Aumentar o amor. Fé pra manter um sorriso no rosto, pra brindar a alegria. Fé pra hoje e pra todos os dias.