Coleção pessoal de marcos_amaro_1
Poderia ser a primeira, a décima ou a última,
sendo apenas uma metáfora para falar de saudade.
Dê tê-la, apesar de nunca ter sido,
são apenas devaneios,
às vezes, não admitidos.
Meus amores!!!
Vivi por algo assim,
elevando o coração além de mim.
Em turbilhão de emoções sem fim.
Por isso, lutei como uma fera,
suportando às agruras desta terra,
trabalhando e amando com afinco.
Sentindo-me criança, à procura de um amor em todas as eras.
Ao te ver, pensei: "ainda vou te conhecer".
Nem que seja por um dia, e talvez,
esse dia nunca chegue,
e essa esperança,
se esmoreça pouco a pouco.
Até que eu esqueça,
que um dia te vi,
e portanto não te conheci.
Pensei, acreditei que havia encontrado,
mas foi perdendo-se no tempo,
muito mais que o pensamento,
percebi que não deveria acreditar no meu julgamento.
Se mostrou pouco atento,
isso demanda uma constatação.
Nas pequenas coisas que devemos buscar fundamento.
Ainda hoje não tenho a dimensão de ter te conhecido,
sei que é bom,
como uma flor a ponto de desabrochar,
há tempo para te...
Te via como um guia,
a iluminar minha travessia,
era bom o que acontecia,
pois, entre caminhos nebulosos,
nosso amor não adormecia.
Tentei ocultar minha decepção,
não foi possível.
Já era algo além da razão,
são mentes lobotomizadas.
Realmente, uma degeneração.
Amei, mas foi mais ou menos.
Desejei, mas foi mais ou menos.
Senti, mas foi mais ou menos.
Não me completei, pois fui mais ou ...
Todo amor há de ser incompleto,
na busca de algo repleto,
às vezes com dores,
parte inexorável dos amores.
Cabe a nós construí-lo,
ainda que não seja possível.
Pensei que poderia gerir meu coração,
ledo engano,
a força da emoção desfez minha presunção.
Fui tragado pela realidade, que elevada ao quadrado, foi responsável pelo meu lado bom.
E me fez gritar: "amor"! Bem alto e em bom tom.
Em seu rosto vi uma mistura de solidão e tristeza. As mãos que apoiavam o queixo, não permitiam o seu sorriso característico. Espero que ele volte, e possa nos brindar com sua vivacidade e alegria.
Não há como falar de amor, que reverbera na alma,
se não se vive o amor.
Falas assim, são desprovidas de sentido.
Simplesmente inócuas.
Existe uma fadiga do que se tem, e o desejo pelo que não se tem. Saber conciliar as duas metades, é um desafio tão importante quanto encarar nossas verdades.
Procuro elos entre nós que permeie nossa incompletude.
Que viole certas leis do homem, e transforme nosso fulgor em concretude
Prometeu! Prometeu!
Estás acorrentado, nos proporcionou o fogo e o conhecimento. Mas, e agora, o que faremos com eles?
Destruímos!
A carência de amor, é uma dor, que multiplicada, se transforma em doença, a qual chamamos de: " ge-no-ci-da".