Coleção pessoal de MarcioAAC

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Toda sagacidade de negócios se resume, em última análise, ao uso judicial da sabotagem.

A busca contínua pelo equilíbrio da natureza é uma manifestação da vontade de Deus.

O tempo é um jogo que as crianças jogam de forma bela.

A tranquilidade e a estabilidade são próprias dos mortos.

O adulto como criança ouve o divino, tal como a criança ouve o adulto.

Lutar contra o coração é difícil; pois o que ele quer compra-se a preço de alma.

Um saber múltiplo não ensina a sabedoria.

Dura é a luta contra o desejo, que compra o que quer à custa da alma.

O caráter do homem é o seu demônio.

A prudência é uma rica rapariga que não casou, a quem a incapacidade faz a corte.

Eu não aceito quaisquer fórmulas absolutas para viver. Nenhum código pré-concebido pode ver à frente tudo o que pode acontecer na vida de um homem. Conforme vivemos, crescemos e nossas crenças mudam. Elas devem mudar. Assim, penso que devemos viver com esta constante descoberta. Devemos ser abertos para esta aventura em um grau elevado de consciência de viver. Devemos apostar nossa inteira existência em nossa disposição para explorar e experimentar.

O ser humano se torna eu pela relação com o você, à medida que me torno eu, digo você. Todo viver real é encontro.

⁠O verdadeiro tesouro do homem é o tesouro dos seus erros.

Partir!
Nunca voltarei,
Nunca voltarei porque nunca se volta.
O lugar a que se volta é sempre outro,
A gare a que se volta é outra.
Já não está a mesma gente, nem a mesma luz, nem a mesma filosofia.

⁠O maior esforço dos estados totalitários destina-se a minar as relações pessoais através do medo e da desconfiança, para que surja uma massa atomizada onde a alma humana seja completamente sufocada. (...) A única possibilidade de deter esse processo é o desenvolvimento da consciência do indivíduo. Assim torna-se imune à sedução das organizações coletivas. Só assim fica preservada a alma, pois ela se baseia no relacionamento humano.

Só tem convicções aquele que não aprofundou nada.

O amor não se manifesta pelo desejo de fazer amor (...), mas pelo desejo do sono compartilhado.

Não tema tanto a morte, e sim uma vida sem sentido!

⁠Eu estou certo, podendo estar errado.
O outro está errado, podendo estar certo.

⁠"Nasci e cresci espírita kardecista, religião dos meus pais e dos meus avós paternos. Talvez por isso nunca tive tanto medo da morte.
Fui uma criança aventureira, vivia de cabeça para baixo, pendurada, equilibrada.
Então, mais crescida, numa aula de filosofia, aprendi sobre a morte.
Como diferentes comunidades e culturas deram e dão tão diversos significados para ela ao longo da história.
Morte: a palavra em si já é um tabu, tanto eufemizada, silenciada; mas foi um tema que me fascinou.
Lembro do subtítulo do capítulo: “Mini mortes”.
Acontecem ao longo da vida esses ritos de passagem.
Me identifiquei profundamente com essa dor de encerrar ciclos, comparada a uma morte pequena.
E me vi criança de novo, com tanto medo de crescer.
Ficava doente, soluçava, não queria.
Vezes a dor de encerrar ciclos vem como o luto, em camadas, em ondas que afloram inesperadas.
Alguns ciclos são mais duros de soltar e deixar ir.
Vejo como, para certos ciclos, partes minhas pereceram sutilmente com o fim.
Mas hoje entendo como algumas mudanças trazem alegrias e algumas “mini mortes” são renascimentos.
Enquanto isso, outras memórias findadas não encontram consolo senão o de serem classificadas como mortes simbólicas, validando a dor intensa, explicando o luto inexplicável.
É deixar a corrente das águas que caem dos olhos fundir com a corrente do rio que corre a vida.
Um rio mutável, indomável, fluido, bonito."