Coleção pessoal de marcelorodriguesdasilva
Viajo pelo tempo, estacionando-me, pelas curvas do meu pensamento. Numa nave em forma de crânio, cujo condutor, o cérebro.
Quando era criança, sonhava todas as noites que um dia tão grande seria.
Tinha todo respeito a meu comportamento,
hoje tudo mudou ou quase nada mudou.
Mudou meu sonho, calou minha voz.
A estrada alcançou o menino, desde o primeiro vício até outros riscos.
perigo de vida é viver por um triz.
Nós nos conhecemos num bar
Ela dançarina de cabaré
A noite vinha em busca de prazer
No desejo de enlouquecer mais uma vez
Seus amores à platéia da boate
Feito troféu em leilão a remate
Sempre rematei seu amor
Numa noite infinita de prazeres
No despertar de dois corpos ardentes
Seu amor não tem preço
Para mim tanto gostar de amar, amo o risco de não voltar atrás.
Mas no momento estou sentindo, ansiedade imensa de ser amável.
Que esse amor tenha bons olhos, para enxergar certas razões.
E que ilusão no qual faz parte, toma menos conta de mim.
Ilustra encantos aos sentimentos, faz sentir tamanha emoção.
Pobre coração desesperado.
Nossa amizade não é de agora.
No cumprimento dos seus lábios, já te abraço em delírios.
Pra te amar num lugar somente nosso, te fazer sentir o que quero sentir.
Numa noite infinita de prazeres, ainda somos amigos apaixonados.
Magnetizados pelo mesmo desejo, de ao nos ver em qualquer parte do mundo.
Beija-flor quer beijar as flores, as mais intocáveis de todas. Brilham num jardim suspenso, deslumbram à luz do luar.
O céu é um jardim, a lua, o sol e as estrelas são flores, rosas de diversas essencias que o arco-íris rega da imensidão do horizonte.
Para fugir da concorrência que a natureza lhe propôs, o Beija-flor bate asas a procura de refúgio, um lar que seja tão doce quanto o néctar das flores. Mas quando dá por si, paira num deserto de espinhos.
Por causa do bem que há em mim
o mal de mim se perdeu
Por causa do mal que não há em mim
o meu bem prevaleceu
Entre o bem e o mal ruínas
escombros do que florescia
Que preciso para ser feliz
Liberdade sem fronteiras
Amor sem disciplinas
Me ensina a domar a fera
Ferida de espinhos
Quando se brinca de ser criança, se sente jovial ao sorrir, a Inocência é um espetáculo a parte.
Estou muito a lhe esperar, enfeitei a cama o nosso lar, pus flores na varanda e no quintal, é fevereiro é quase carnaval. No rádio escuto uma canção que lembra você ho meu sertão, com aquele jeitinho dançarina de frevo, conquistou meu coração.
Nossa vida sempre foi uma peça, dentre uma cortina entre outros papéis, num verso detalhes da nossa paixão no jornal.
Personalidade de Inocência espero, à luz do luar palco do nosso amor. Sob tons clássicos das estrelas sua presença é face do céu em ópera de Beethoven.
O circo da vida era divertido, a Inocência veio a amadurecer e o palhaço nas calçadas a mendigar, sempre discordando com um anúncio na tv.
Feito uma flor lançada ao mar que a onde levou, tão pálida estava quando uma linda sereia a encontrou e a pôs em seus cabelos.
Feito uma garrafa lançada ao mar que a onda levou, levou para o infinito meus versinhos de amor.
Assim e muito mais me sinto
quando distante de você.
Uma vez você.
Outras vezes você.
Por tantas vezes eu fiquei.
Até onde os olhos podem ver ?
Eu te amava sem limites.
E a ainda te amo a cada despedida.
Por tantas vezes eu voltei.
Numa plena falta de amor.
Algo que não sei como descrever.
Uma porta se abre.
Foi quando disse adeus
E pra você nunca mais voltei.
Dentre muralhas montanhosas alguém faz pedidos aos deuses a unir duas nações em pé de guerra enquanto uma linda princesa dormia.
Ao acordar em plena madrugada depois de levitar sobre a face de um sonho. Victoria se enche de esperanças e logo pela manhã procura Debreth, um sábio intérprete de visão profunda.
-Do que se trata a ilustre visita de Victoria?
-Pergunta Debreth, já num aspecto de reflexão. Victoria então resolve contar as boas novas. Mas não sabia ela que o parecer de Debreth fora tão péssimo, tão enigmático quanto o seu próprio sonho. À ponto de ir a um encontro que sempre às escondidas com o seu amado, cujo nome Missim, o destemido soldado.
Às margens de um rio esta Missim colhendo flores para a sua amada, que desce do cavalo com a ajuda de seus braços fortes e se amam apaixonadamente como nunca.
Victoria diz a Missim o que havia então se passado e ao ouvi-la Missim aspira mais uma vez aos deuses. E os gritos de socorro já tiniam pelos campos.
Victoria morreu a caminho de casa e Missim flechado na batalha...
O coração feito um relógio: Tic-tac bate na hora de amar.
Quando a bateria nada diagnostica, basta um beijo para acelerar.
O coração feito bomba relógio: Sempre dispara quando o amor detona.
O coração não é medida de tempo, funciona no despertar de belos momentos.
Sonha acordado em silêncio, por uma fração quase realidade.
O coração é arca valiosa que a preciosa memória lembra, com tanto amor e poder.
Deus tá no comando e você tudo pode; basta aceitar que é possível tudo aquilo conforme O Senhor manda.
Então...
Liberte...
Redescubra...
Aposte em você. E não só vencerá a si mesmo.
Conforme se sabe,
amor é tudo ou nada.
Se acabe ou acabe comigo,
sobre todas as causas.
Conforme se sabe,
amor é escassez profunda.
E só com um pouco de amor,
não seria quase nada.
Porque nada pela metade me completa.
Negra raiz,
pele macia não descriminada,
somos dois aprendizes mesta censala.
O que quero é cor,
não importa raça.
Não quero te ver,
sorrir sem graça.
Negra,
charme notável,
perfume de rosas,
tecido sem maculas,
cicatrizes verbais.