Coleção pessoal de marcelo_honorio_silva

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A arte é a autoexpressão lutando para ser absoluta.

Ver muito lucidamente prejudica o sentir demasiado. E os gregos viam muito lucidamente. Por isso pouco sentiam. Daí a sua perfeita execução da obra de arte.

Haja ou não deuses, deles somos servos.

Tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

Tenho em mim todos os sonhos do mundo.

Quero para mim o espírito desta frase, transformada a forma para a casar com o que eu sou: viver não é necessário, o que é necessário é criar.

Para viajar basta existir.

Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.

Amo como ama o amor. Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar. Que queres que te diga, além de que te amo, se o que quero dizer-te é que te amo?

Para as rosas, escreveu alguém, o jardineiro é eterno.

Há coisas que melhor se dizem calando.

Eu sinto a nostalgia da imoralidade.

Esquecer é uma necessidade. A vida é uma lousa, em que o destino, para escrever um novo caso, precisa de apagar o caso escrito.

A moral é uma, os pecados são diferentes.

A mentira é muita vezes tão involuntária como a respiração.

A vida é cheia de obrigações que a gente cumpre, por mais vontade que tenha de as infringir deslavadamente.

Pensamentos valem e vivem pela observação exata ou nova, pela reflexão aguda ou profunda; não menos querem a originalidade, a simplicidade e a graça do dizer.

Está morto: podemos elogiá-lo à vontade.

O dinheiro não traz felicidade — para quem não sabe o que fazer com ele.

Não se ama duas vezes a mesma mulher.