Coleção pessoal de maiaramelo

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Tem tanta gente interessante por aí querendo entrar. Deixa. Deixa entrar: na vida, no coração, na cabeça.

Aos caminhos, eu entrego o nosso encontro...

Tento subir. Mas caio, arranho os pulsos, sai sangue. Dói muito. Sempre tento subir, sempre caio outra vez. Mas sei que um dia eu consigo.

Não era amor de verdade, era daqueles amores que já vem pronto, embalado, adiciona água quente e espera amolecer. Mas não tem gosto e esfria rápido.

Eu preciso muito, muito de você. Eu quero muito, muito você aqui de vez em quando nem que seja, muito de vez em quando. Você nem precisa trazer maçãs, nem perguntar se estou melhor. Você não precisa trazer nada, só você mesmo. Você nem precisa dizer alguma coisa no telefone. Basta ligar e eu fico ouvindo o seu silêncio. Juro como não peço mais que o seu silêncio do outro lado da linha ou do outro lado da porta ou do outro lado do muro. Mas eu preciso muito, muito de você.

Eu só fui perceber que tinha amor quando fiquei longe dele. Assim mesmo, percebi isso vagamente, e voltei também vagamente por causa disso. Eu perdi, eu tenho consciência absoluta de que eu perdi a oportunidade de amor mais viva e profunda que me foi oferecida até hoje. E agora eu não posso fazer mais nada.

Fiquei ali parado, procurando alguma coisa que não estava nem esteve ou estaria jamais ali.

Mudei muito, e não preciso que acreditem na minha mudança para que eu tenha mudado.

Mas sempre me pergunto por que, raios, a gente tem que partir. Voltar, depois, quase impossível.

Oh Deus, que faço desta felicidade ao meu redor que é eterna, eterna, eterna, e que passará daqui a um instante porque o corpo só nos ensina a ser mortal?

Não me provoque, tenho armas escondidas. Não me engane, posso não resistir. Não grite, tenho péssimo hábito de revidar.

O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções.

Acordei hoje com tal nostalgia de ser feliz.

Em cada noite descobrir um motivo razoável para acordar amanhã.

De cada dia arrancar das coisas, com as unhas, uma modesta alegria.

Por te falar eu te assustarei e te perderei? mas se eu não falar eu me perderei, e por me perder eu te perderia

Não suporto tentações, pois caio em todas elas.

Tudo o que não sou não pode me interessar, há impossibilidade de ser além do que se é.

Tornava-se toda dramática e viver doía.

Tão simples, tão claro. E de alguma forma inequívoca, para sempre.