Coleção pessoal de maiaramelo

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Não se preocupe, não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais auto destrutiva do que insistir sem fé nenhuma? Ah, passa devagar a tua mão na minha cabeça, toca meu coração com teus dedos frios, eu tive tanto amor um dia.

Abre o teu coração
Ou eu arrombo a Janela

O que a ação revela sobre a pessoa?
Ouça um bom conselho
que lhe dou de graça
Inútil dormir
Que a dor não passa
Espera sentado ou você se cansa
Está provado
Quem espera nunca alcança

Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno.

A felicidade
Morava tão vizinha
Que, de tolo
Até pensei que fosse minha.

O que será ser só
Quando outro dia amanhecer?
Será recomeçar?
Será ser livre sem querer?

Saiba pois que sou muito senhora da minha vontade, mas pouco amiga de a exprimir; quero que me adivinhem e obedeçam; sou também um pouco altiva, às vezes caprichosa, e por cima de tudo isto tenho um coração exigente. Veja se é possível encontrar tanto defeito junto.

É melhor, muito melhor, contentar-se com a realidade; se ela não é tão brilhante como os sonhos, tem pelo menos a vantagem de existir.

Não me leve a mal; Me leve à toa pela última vez

E de repente, não mais que uma tarde quase quebrando de tão clara, você chegou na minha saudade.

De repente tinha-se tornado questão de vida ou morte conseguir aquilo. De vida ou morte era exagero, mas de sanidade ou loucura, não.

Hoje existir me dói feito uma bofetada.

Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber. Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais. Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências. Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando, eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou… e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos. E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.

Se você quiser me amar, esteja a gosto, coração.

– Tu julgarás a ti mesmo – respondeu o rei. – É o mais difícil. É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio.

Tu decidiste partir. Vai-te embora!

É preciso exigir de cada um o que ele pode dar. A autoridade repousa sobre a razão.

Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.

Como um gato de dorso arrepiado, arrepio-me diante de mim.

Engulo a loucura porque ela me alucina calmamente.