Coleção pessoal de maiaramelo
Que me desperte com um beijo, abra a janela para o sol ou a penumbra. Tanto faz, e sem dizer nada me diga o tempo inteiro alguma coisa (...) quero adoçar tua vida.
Quando partiu, levava as mãos no bolso, a cabeça erguida. Não olhava para trás, porque olhar para trás era uma maneira de ficar num pedaço qualquer para partir incompleto, ficado em meio para trás. Não olhava, pois, e, pois não ficava. Completo, partiu.
Menos pela cicatriz deixada, uma ferida antiga mede-se mais exatamente pela dor que provocou, e para sempre perdeu-se no momento em que cessou de doer, embora lateje louca nos dias de chuva.
...mas estou aqui parada, bêbada, pateta e ridícula, só porque no meio desse lixo todo procuro o verdadeiro amor. Cuidado comigo: um dia encontro.
Mas se eu tivesse ficado, teria sido diferente? Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muito mais — por que ir em frente? Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
O Grande Arquiteto do Universo não reserva um Destino a ninguém. Não Imputou- se da faculdade de escolher quem irá vencer. Foi justo ao ser Criador de uma estrutura que permitiria a todos ser e fazer o que fosse de vontade. O Destino não é pré- destinado, é traçado a cada dia. Tu és o que faz.
Tantas brigas, tantas palavras em vão,mais no fundo, o que mais queria era acabar de vez com essa minha solidão. Sim, eu te quero! Me engano, fingo que de você nada quero, mentira, você é TUDO que eu queria, apenas não sei a hora de dizer, e como dizer. Mais acho que você também quer, e se assim for e o destino estiver a nosso favor, talvez a nossa história até aconteça!
Do meu passado vejo o que não pude ter
Lamento por este pesar
O amor fez de mim um monstro
Fez de mim apenas uma lembrança vaga
Uma lembrança ruim de um amor destruído
Destino maldito! Não se pode contê-lo, mas se pode vivê-lo.
O amor tem as suas razões, que a lógica não compreende, como o destino tem as suas ironias que a razão não explica...
Segue o teu destino...
Rega as tuas plantas;
Ama as tuas rosas.
O resto é a sombra
de árvores alheias