Coleção pessoal de Mahuku
A verdade, por vezes é tida como um teorema que carece de demostrações, provas, testamentos, factos para sustentá-la e (etc. …).
Por outras é tida como algo relativo, que admite mais de uma interpretação, versão ou (…).
Mas, se a Verdade e algo axiomático e que admite mais de uma versão, esta pode ser considerada inverdade pois a verdade é e deve ser singular e perpetua, seja qual for ela, deve ser una e indivisível invariável e intemporal.
Verdade o que será isso, veras, … exactidão, teorema e/ou será ela algo axiomático?
Será que os axiomas, os aforismos, os apotegmas, os anexins, refrões, adágios, estribilhos são sinónimos da verdade?
O que é mais importante? Encontrar as respostas certas ou fazer as perguntas certas? O que é mais grave perguntas erradas e/ou respostas erradas?
Quem sou, quem fui, quem serei, de onde venho, onde estou e para onde vou?
Qual caminho a seguir, qual conduta a tomar? Quantas respostas certas existem para estas perguntas?
Quantas perguntas erradas têm respostas certas?
Quantos buracos-negros abrem-se no paradoxo entre perguntas certas e respostas erradas e vice-versa.
Não há nada mais humilhante e enfadonho do que tentar apoteosar a humanidade e/ou transumanar o Criador.
Pois o abismo que há entre esses dois seres transcende a compreensão, e a relação descrita em “Êxodo 20: (2) e Géneses 1: (27)”.
Esquecemo-nos que até a obra-prima foi feita e se feita é porque é também criatura.
Criatura, essa que luta para deificar a sua humanicidade como forma de ser semelhante ao Criador
Acreditamos que nós somos a obra-prima, e que toda existência foi por-e-para nós feita.
Esquecemo-nos que até a obra-prima foi feita e se feita é porque é também criatura.
E não há maior treta, do que ouvir a criatura humana endeusar-se diante de todas outras criaturas só para dar mais refulgência a sua existência.
Diante do Criador, Somos apenas parte de tudo que ele contém, somos menos que resquícios do que está no Além.
Em toda nossa sabedoria nada mais nos é permitido diante do criador além do mais sublime “Amem”.
Pois somos simples expectantes, que não conhecem o seu lugar na criação.
Apesar de as vezes acreditarmos, que a existência é obra de mera coincidência,
Há que aceitar que esta está atrelada a simples limitação de ser obra de alguém.
E como somos obra de alguém, somos todos intimados a aceitar, que somos iguais a tudo e meras criaturas de quem nos obrou e detém
a sabedoria não é o requisito zero para se ser vivo, eu sem saber, simplesmente escrevo.
A escrita é vida, e a vida e dadiva divina. Então escrever a minha história é tudo que relevo.
Não porque sei, ou porque devo, mas, por ser plenamente venturoso, assim me atrevo.
Eu sei que não sei, sei também que nunca saberei tudo que devo,
Mas, sei que não devo saber apenas o que não sei, para quitar o saldo da minha existência.
Deus sabe o que o Homem não sabe.
Deus sabe tudo, até o que, que na mente humana não cabe.
Deus sabe que o homem se acha sábio, e semelhante a Ele nesse requisito.
O homem não sabe que não sabe o que Deus sabe que ele não sabe.
Saber não saber é mais importante e pontual.
Saber não saber é mais importante que saber que não sabe.
Pois, saber que não sabe, na mente de todo intelectual cabe.
Mas, saber não saber é algo sem igual.
É sublime, é simplesmente celestial.
Deus mesmo sabendo até o que está por vir, não sabe.
Sim, não sabe. Não sabe de nada que o homem não conta em confissão
Tudo que da terra nasceu ou a ela pertenceu até ao dia em que morreu,
É criatura. E ao Criador pertence junto com a terra que o concebeu
Em noites de inverno solitário, o vento sarcástico sopra até doer os ossos, um vento que carrega consigo vozes de lamentações dos nossos ancestrais gritando suas histórias, vozes essas que bramam e vituperam num só clamor
Vocês da modernidade gostam de brincar de Deus, e/ou de até tentar superá-lo. Isso, têm-vos custado tudo de mais valioso que a humanidade pode ter.
A futilidade do ser humano reside em se preocupar em entender e remodelar o mundo exterior;
Em agasalhar o corpos e mentes de mantos desnecessários;
Em dar azo e primazia a questões banais e restritas a tudo que se pode ver, pegar, sentir, cheirar ou em se tornar umas das aqui enumeradas;
E esquece de agasalhar a alma e o espirito para que possa atravessar o vale da morte e da existência física com mais dignidade e fortalecidos.
Somos todos turvos de pecados. Por mais alvas que sejam as nossas vestes, palavras, corpos e casa. somos todos turvos de pecados. E não há nada mais pior que não aceitarmos isso