Coleção pessoal de MagaiverW
Mas que atuação mais covarde, fechar os olhos pra não ver a verdade/Mas que época mais cruel, perder a vida por um falso lugar no céu.
Parem os relógios do mundo, destruam todos, tudo aquilo que devora vidas, devora sonhos.Use os olhos para contar o tempo, fotografar os monstros dos seculos, os seculos dos medos.Parem os relógios do mundo, já é madrugada.
Não sei se você é música, poesia, estrela, lua, a própria noite ou uma mistura de tudo isso.Só sei que não consigo tirar você da minha mente.
"Para onde vão todos os balões quando morrem? Todas as noites quando fechamos os olhos? Todos os pudores quando as línguas se entregam?"
Eu me procurei em todos os lugares,
todos os becos,
em todas as estações do ano,
mas só me encontrei
dentro do seu olhar.
"Infelizes daqueles que desconhecem a arte.Infelizes das línguas que tocam o céu acompanhadas de pudor."
Quem sabe numa noite dessas
A poesia nos pregue uma peça
E entre luzes apagadas
O nosso suor se torne um só
Jogou seus cabelos para o lado cruzou as pernas, sorriu pra mim, sussurrou algo celestial com voz de anjo, ela tinha um olhar estelar/E quando ela joga aqueles cabelos para o lado leva consigo um pedaço da noite
Acendo um cigarro e bebo um gole vinho,
até que o livro crie vida
o suficiente para atrair a minha...
Meu coração é uma torre de babel
Covardemente sempre a desabar
Mas se teus lábios eu pudesse então tocar
Eu esqueceria até o meu medo do céu