Em matéria de amor, o silêncio vale mais do que a fala.
Dois excessos: excluir a razão, admitir apenas a razão.
Os olhos são os intérpretes do coração, mas só os interessados entendem essa linguagem.
Uma indiferença pacífica é a mais sábia das virtudes.
O coração tem razões que a própria razão desconhece.
O último esforço da razão é reconhecer que existe uma infinidade de coisas que a ultrapassam.
A justiça sem a força é impotente, a força sem justiça é tirana.
O silêncio é por vezes o maior orgulho que se pode mostrar.
O amor sob a sua forma mais elevada revela valores que sem ele ficariam ignorados.
Quantos mais motivos de interesse um homem tem, mais ocasiões tem também de ser feliz e menos está à mercê do destino, pois se perder um pode recorrer logo a outro.
A vida é demasiado curta para nos permitir interessar-nos por todas as coisas, mas é bom que nos interessemos por tantas quantas forem necessárias para preencher os nossos dias.
Um dos paradoxos dolorosos do nosso tempo reside no fato de serem os estúpidos os que têm a certeza, enquanto os que possuem imaginação e inteligência se debatem em dúvidas e indecisões.
Nada se pode criar num lado senão à custa da dissolução no outro.
Aquilo que os homens de fato querem não é o conhecimento, mas a certeza.
Não possuir algumas das coisas que desejamos é parte indispensável da felicidade.
Tenho muito o que fazer. Preparo o meu próximo erro.
Perante um obstáculo, a linha mais curta entre dois pontos pode ser a curva.
A confiança pode exaurir-se caso seja muito exigida.
O amor é a arte de criar algo com a ajuda da capacidade do outro.
Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem.