Coleção pessoal de luizguglielmetti
Qualquer um pode elogiar
a tua beleza,
beijar os teus lábios
e tocar o teu corpo,
raro é alguém te ouvir,
tocar os teus pensamentos, despertar a tua alma
e ter prazer em te ver voar.
Mantenha o foco nos seus objetivos, valorize a autoestima, não demonstre sentimentos, nem seja intenso. Vamos cultivar a estafa, a rispidez, o orgulho e a solidão.
Algumas coisas não morrem quando enterradas: sementes e sentimentos adormecem, esperando uma estação de ternura para germinar.
Nós existimos temporariamente, talvez sejamos eternos, enquanto tivermos lugar no coração de alguém.
Se em nós corre mais do que sangue, se temos mais do que pele sobre músculos e ossos, se o toque for mais do que o mero contato entre dois corpos e tiver profundidade para nos tirar de um vazio sem fim, então os beijos ecoariam como gritos dentro de nós, por muito tempo.
Entrar num relacionamento é como entrar no mar. Primeiro você molha os pés, depois as mãos. Em algum momento você decide mergulhar.
Quando vi o mar pela primeira vez me pareceu infinito, querendo tocar o céu no horizonte. Quando te vi pela primeira vez
quis molhar os pés, as mãos, depois mergulhar.
Ninguém encontra, no outro, a parte que faltava de si mesmo, encontra apenas a parte que vai fazer falta dali por diante.
Se nos prendermos apenas na beleza efêmera do corpo, deixaremos de apreciar
os encantos perenes
da alma.
Ela feita dos fios que teceu das próprias dores, das palavras, versos, músicas e das tempestades, cicatrizes e marcas das lutas que enfrentou, dos sorrisos que recebeu e das lágrimas que enxugou, dos caminhos e escolhas que fez. Ela é feita do medo que supera todos os dias e da coragem que nem sabe que tem.
O tempo não apaga coisa alguma,apenas vai cobrindo de poeira e desbotando as cores das nossas lembranças.
A mulher tem a imaginação mais complexa e animada
do que a de um homem,
mas tornar os seus sonhos reais exige despir-lhe a alma
antes de descobrir
o seu corpo.
Somos o que pensamos, sentimos e o que expressamos por qualquer meio.
Somos os nossos medos, angústias e decepções.
Também o que desejamos e o que nos motiva a seguir adiante.
Somos tudo aquilo que se enxerga dentro dos nossos olhos e além deles.
Nós somos os fragmentos
das histórias que guardamos,
os pedaços que deixamos
pelo caminho e
as coisas inúteis
que deveríamos
ter deixado para trás.
Um dia nós vamos compreender que pouco importa o tempo que uma pessoa ficou na nossa vida, mas o quanto dela ficou dentro de nós.
Caminhamos para nos
tornar seres tão frágeis
que, querendo os benefícios,
não suportam o compromisso
de um relacionamento.
Quem dera pudéssemos construir uma calçada sobre o medo, um muro para isolar a ansiedade e uma ponte capaz de transpassar o silêncio. Quem dera, realmente, pudéssemos, através dos olhos, enxergar a alma.