Coleção pessoal de luizguglielmetti

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⁠Encontrar um homem
ou uma mulher de valor
é tão fácil quanto lançar
uma pedra num rio
e buscá-la de volta.

É inútil nos preocupamos com o que não podemos controlar, como a opinião, o interesse e o sentimento alheio, assim como o respeito, a consideração e a reciprocidade.

⁠⁠O orgulho nos permite confundir a humilhação
com humildade, quando deixamos de pedir e dar perdão e, o ego com o amor, quando insistimos em algo que não é recíproco.

⁠O silêncio, a ausência,
a demora, a desculpa,
a falta de tempo,o tanto faz
e o pouco caso são respostas, são sinais que, às vezes,
não queremos perceber.

⁠Uma relação perene
carecedo entendimento
do que é liberdade,
do sacrifício de alguns
víciosde comportamento,
em prol do respeito,
da permuta
e da reciprocidade.

⁠Os relacionamentos atuais são permeados de intensidade e desgaste, onde a presença, inicialmente agradável, parece incomodar e não há esforço para superar qualquer desafio, na ilusão de que sempre se encontrará algo melhor.

⁠Talvez estejamos apenas obcecados pelos prazeres
que alcançamos, pelas fantasias e memórias
que criamos e não pelos estímulos que realmente precisamos.

⁠Entre egos feridos
e sentimentos mortos,
seremos todos
sobreviventes.

⁠Ao contrário do que afirmam, a maturidade não vem pelo simples decurso do tempo, mas com o passar dos danos.

O desequilíbrio nos faz preferir o inferno ao paraíso, apenas pelo medo do desconhecido.

⁠Ao conhecermos a imensidão do mar, podemos optar por ficar no raso, onde temos controle da situação e não corremos o risco de nos afogar. Na superfície não expomos as nossas vulnerabilidades, mas nas profundezas é que existem as verdadeiras conexões, onde enfrentamos as nossas próprias fraquezas e aceitamos as alheias.

⁠O tempo e a distância
não são longos para o pensamento e,
no silêncio dele,
te encontro
todos os dias.

⁠Se fechar os meus olhos ainda te vejo, segura de si, cheia de certeza e repleta de vontades, quando se despiu, não das tuas roupas, mas dos teus receios,
sabendo onde queria chegar.
Se fechar os meus olhos ainda te vejo, sem medo de se entregar.
Se fechar os meus olhos ainda ouço a tua voz e sinto o teu cheiro.

⁠Esta vida é muito curta para ficarmos com alguém que não nos faça mudar os nossos pensamentos, os planos e os rumos, que não nos tire do prumo e do eixo seguro.

⁠Não escolhemos alguém
pela aparência,
pelo que diz,
muito menospelo que tem,
pelo que nos oferece
ou poderia nos dar,
mas por aquilo que
é capazde despertar
dentro de nós mesmos.

⁠Ao compartilharmos um momento ele pode ser,
ao mesmo tempo, insignificante e inesquecível, para quem o experimentou com o corpo ou com a alma.

⁠Talvez a única coisa imutável seja a morte,
todas as outras,
boas ou ruins,
mudam,
se transformam ou desaparecem.

⁠Poesia sacra e literalidade

De Gênesis à Apocalipse, a poesia sacra descreve pedras que falam; árvores que batem palmas; ventos que cantam; lírios que se vestem de beleza e águas que têm vida.
As palavras mais belas não têm o condão de modificar as circunstâncias, mas podem despertar o desejo de mudança que permite criar as condições para alterar a nossa realidade.

⁠A verdade, assim como a luz,
é um dos bens mais preciosos
que existe, mas ela não nos pertence
e sequer sabemos como preservá-la. Quando a apresentamos a quem
não a queria receber,
nos tornamos
um inconveniente ou,
simplesmente, um chato.

⁠Quem dera eu fosse sensível e soubesse escolher apenas as palavras que encantam e fascinam.
Quem dera eu fosse prudente e desprezasse as palavras que ofendem e afastam.
Quem dera eu fosse sábio e soubesse o momento de ouvir e ficar em silêncio, sem dizer palavra alguma.