Coleção pessoal de luizguglielmetti

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⁠Machado de Assis imortalizou a expressão “olhos de cigana oblíqua e dissimulada” ao descrever Capitu, mas a mulher na janela pode ter uma luz infinita no olhar, capaz de iluminar uma casa inteira ou uma vida obscura, como a minha.

⁠A vida germina
onde o medo
termina.

⁠Não se questiona se as borboletas são exageradamente belas,
nem se elas se expõem,
apesar da aparente fragilidade, cabe apenas admirá-las,
à distância.

⁠A natureza, com toda a sua exuberância, é fonte de inspiração para toda forma de arte, da poesia ao delírio.

⁠Emoções não morrem quando enterradas vivas, apenas acumulam e um dia brotam na superfície da alma.

⁠Se a imaginação não cria a realidade, por que demorar tanto para superar o medo?

⁠Todos os caminhos levam ao mesmo fim e a jornada pode ser maravilhosa,
se não temermos nos perder, um do outro
ou de nós mesmos.

⁠Todos os elogios
podem ser supérfluos, se você puder se encantar ao se olhar
no espelho.

⁠A única forma de corrigirmos o nosso
próprio defeito é reconhecendo a sua existência. Se o negarmos, ele continuará existindo.

⁠Se voltarmosao passado,
não devemos trazer nada
ao presente,
para não prejudicar
o futuro.

⁠Os nossos instantes são finitos e duram pouco, mas a vida
pode ser repleta deles.

⁠A vida é complexa demais para ser definida, resumida
ou abreviada.

⁠A vida parece razoável quando enfrentamos
os nossos medos e extraordinária,
quando os superamos.

⁠Palavras não despertam nada que já não exista dentro de nós, como as emoções e os sentimentos. Apenas as atitudes mudam os sentimentos.

⁠Antes de falar você balbuciou palavras ininteligíveis. Antes de caminhar, tropeçou inúmeras vezes nos próprios pés. Assim, o crescimento vem de tentar, errar, aprender e recomeçar, quantas vezes for preciso.

⁠O que sustenta uma árvore de pé não é a sua copa frondosa, a exuberância das suas flores ou o sabor dos seus frutos, mas as suas raízes, que ninguém vê.

⁠O amor começa
com o respeito
e termina
na falta dele.

⁠Algumas pessoas caminham,ao nosso lado, por alguns instantes,
outras passeiam,
dentro de nós,
por muito tempo.

⁠Tem muitas coisas acontecendo simultaneamente.
Se atentarmos a todas elas,
nos afastamos do quê ou de quem deveríamos nos concentrar.

⁠Quem dera pudéssemos
expor ao vento, como roupas,
os nossos pensamentos e
ele levasse o que fosse inútil, impregnado de um passado
que não volta ou de um futuro que ainda não existe.