Coleção pessoal de LuizaGrochvicz

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⁠Aprendi com uma alma antiga que a amizade é um eco, não um laço. Os colegas partem como fumaça, e tudo o que resta são fragmentos — grãos perdidos da imensidão

⁠Aquela que sabia mais do que dizia uma vez sussurrou: amigos não existem. Existem apenas presenças passageiras, que se dissipam com o tempo e se tornam sombras difusas em nossas lembranças.

⁠Uma vez, uma sábia me disse que amigos não existem — apenas colegas que, com o tempo, se desfazem na névoa e viram lembranças empoeiradas. Restam apenas grãos de memória, não a imensidão que um dia foram.

⁠Filosofar não é apenas pensar — é sentir. A filosofia só é verdadeira quando nasce da alma.

⁠Escrevo com o humor que habita em mim: sombras quando choro, luz quando rio. A filosofia não é um traje elegante para a mente — é a nudez emocional da existência.

⁠Minhas palavras vestem o humor da minha alma. A filosofia não é uma técnica de escrita — é um grito do coração. Ela deve ser sentida antes de ser dita.

Procurei o sentido da vida como quem busca luz no escuro. Mas talvez não exista luz, nem sentido. Só a morte, silenciosa e definitiva, esperando no fim de tudo.

⁠Sempre me perguntei qual é o sentido da vida, mesmo sabendo que não existe resposta — talvez porque não exista sentido algum. A única certeza é a morte, e ela não precisa de explicação.

⁠A vida me escapa entre os dedos enquanto eu busco um significado que talvez nunca tenha existido. No fim, só a morte é real — ela é o ponto final que ninguém contesta.

⁠Talvez eu não esteja afundando — talvez já esteja no fundo. Aqui, tudo é silêncio em preto e branco. Ninguém desce, ninguém estende a mão.

⁠Já não sei se estou caindo ou se o chão virou lar. Tudo aqui é cinza, e os olhos que me veem lá de cima não enxergam a prisão onde me tornei prisioneira.

⁠Não sei se estou afundando ou se já alcancei o fundo. Só sei que aqui tudo é preto e branco, e os olhares vêm de cima — frios, distantes, sem mãos estendidas. Estou presa… e sou a própria presa.

⁠Às vezes, o vilão se disfarça de salvador, só pra ter um lugar privilegiado na sua queda.

⁠O herói que você admira pode ser o mesmo que torce pela sua ruína — vilões também sabem sorrir e usar capa.

⁠Há quem se pareça com um herói, mas apenas porque aprendeu a vestir a capa certa. O verdadeiro vilão, às vezes, é quem diz te proteger.

⁠A solidão dói. Ser esquecida por quem era tudo, rasga. Mas nada dói mais do que perceber que sua existência é invisível até para quem dizia te enxergar.

⁠Estar sozinho dilacera. Ser excluído por quem se amava, dilui. E não fazer parte de nada… é como estar morto num mundo onde ninguém sente falta do seu pulso.

⁠A pior dor do mundo é a solidão. A segunda é ser deixado de lado por quem você confiava. E a terceira… é perceber que sua ausência pesa tanto quanto o silêncio: nada.

⁠A dor da solidão não avisa quando vem. Ela invade, cala, grita por dentro, e ninguém ouve.

⁠Às vezes, a solidão dói como um grito mudo que ecoa dentro de mim.