Coleção pessoal de luiselzadesouzapinto
É este nada que sou que permite a você transitar, continuamente e sem obstáculos, no infinito do meu vazio.
Ainda que as respostas emirjam para questões coletivas, não é prudente esquecer que os estímulos (que as originam) passam, a priori, pelos indivíduos.
Os degraus que levam aos sonhos podem apenas ser erguidos com a realidade, jamais com a ilusão. A sonora poesia das cores reside em quedas que estacionam no chão e vôos que anseiam por horizontes.
Não há erro em conhecer se uma essência equivale ao essencial... Basta aproximar-lhes a régua do espaço tempo e ver se o valor aferido é maior do que zero.
O conhecimento é, de fato, um somatório de estratos... Mas o ato de aprender não pode ser um círculo a alimentar cópias.
O ser humano não é a maior ou a menor das incógnitas do Universo. Ele é, basicamente, apenas o primeiro enigma de si mesmo.
Para cada inspiração e para toda expiração e em qualquer passo, o ser humano tem sempre um encontro com o (des)conhecido e com, às vezes, o (in)desejado.
Ainda que se tenha, como futuro, a opção (e/ ou risco) do singular ou do nada, há coisas que o presente apenas pode sentir no plural.
Estou de posse (não propriedade) dos maiores presentes que o Universo (conhecido) permite a alguém: O sentir e o pensar conscientes. E a única maneira de agradecer todos (sem exceção) instantes da vida é entregando à morte um ente completamente acabado.
A sensibilidade não é frágil, pois ela apenas existe nos campos de firmeza tenaz. Mas a força é quebradiça, pois sem adequadamente responder às oscilações do espaço tempo, o estar se faz não coeso.
Se é conscientemente opcional e uma fração reversível, é apenas pressão, jamais opressão. Sendo pressão, é dor ou prazer, nunca sofrimento... E é sempre, sempre, sempre aprendizado.
Quando somatizadas (in)conscientemente, as águas dos Oceanos da Terra e das ondas eletromagnéticas do Universo sempre se movem ao sabor dos ventos do sentir e (re)aprender...
Para uma(s) coisa(s), quanto mais cedo se aprenda e pratique o plural, melhor. Ahhh, o singular também, é claro; às vezes...