Coleção pessoal de luiselza

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Faço com que minhas dores e meus prazeres sejam o paradoxo das simbioses opcionais.

Que a (minha) saída obedeça rigorosamente à Terceira Lei de Newton.

Apenas a consciência, o equilíbrio e a paz do ser em si são capazes de fazer com que os horizontes sejam maiores do que as fronteiras.

Pode-se amar alguém com uma intensidade além do limite da loucura, mas deve ser deixado um infinitésimo de razão para que se opte entre a existência pela imposição e a vida pelo convite.

O descuido pode ser a causa do primeiro desacerto; mas só a estupidez encontra novamente o mesmo caminho para errar.

É preciso muita firmeza e fé em si mesmo para atravessar incólume o momento em que o desejo e a necessidade discutem violentamente e estão incompatíveis.

A vida é do tamanho exato para se evitar consumir espaço tempo com as presenças que, mesmo por um único infinitésimo de segundo, jamais serão companhias.

Há singulares que se tornam mais profundos quando exercitados no plural.

Dores intensas nascem de estímulos fortes. Na estrada das emoções profundas pode ou não haver algum prazer, mas nunca existe qualquer amenidade.

Há momentos em que se deseja que o espaço tempo fique estacionário. Mas isto é quase tão desnecessário e inviável quanto tecer eufemismos ou desculpas para o que a lei não proíbe.

A liberdade extrema tem, necessariamente, um preço, mas não é obrigatório que seja ou tenha um peso.

Apenas aquilo que se é embasa e potencializa as (re)construções do que (se) está.

Seja água de flores ou ácido sulfúrico concentrado, não deve ter medo ou reclamar da tempestade quem conscientemente optou por ter bússola e não âncora ou porto.

É um teste de equilíbrio mudar as razões das lágrimas que ninguém vê.

O nascer do sol, também por você, é minha única régua; e melhor resposta.

Quem, única e exclusivamente ao nascer, foi mandado para o inferno e saiu bem e por conta própria, tem duas opções: Esquecer e seguir em frente ou voltar para ajudar os que lá ficaram.

Não há crime sem lei anterior que o defina. Mas a punição que se recebe pelo antes de se ter nascido deve ser convertida num teste de equilíbrio, firmeza e paz; não de força e nem de forca.

Aquilo que se recebe pela ação, ou omissão, direta ou indireta, é consequência; o que emerge do que (não) se fez, é presente ou punição.

Os mudos também pensam, sentem dor e têm reflexos.

Não é aconselhável mandar para o inferno quem merece estar lá, pois se corre o risco do dito cujo não gostar e volver para atenazar os outros. Melhor é desejar que o inclassificável seja feliz no paraíso e aí fique pela eternidade.