Coleção pessoal de LuhKeehl

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Quero poder te morder, beijar, abraçar, te ter pra sempre e poder te chamar de meu, sabendo que você é mesmo. Nossas diferenças se encaixam como um quebra-cabeça, assim como as palavras você e eu.

Eu ainda vou morder a sua boca, eu ainda vou sair na rua contigo de mãos dadas e te apresentar como meu namorado. Eu ainda vou brigar contigo por causa de besteira e você vai me calar com um beijo, eu ainda vou ser sua e você meu. Tenho tanta certeza disso quanto tenho que um dia ainda vou deixar de ser boba e vou parar de sonhar e imaginar besteira.

Só pra começar iria beijar e beijar e beijar... às vezes lentinho. Pra do nada morder sua boca de leve... E passar a língua de leve na sua boca logo após beijar-te com vontade, pra daí começar tudo de novo...
Um selinho e nada mais...
Grudar testa com testa. Olhos fechados. O que resta? Sorrir.
Porque eu estaria feliz se isso não estivesse só nos meus sonhos.

ainda sei que da tempo de eu chegar em você te morder todinha fazendo se arrepiar menina maliciosa que encanta meus olhos e meus desejos, aquela sensação deliciosa te de cobiçar, abaixa a cabeça e vem dançando esse funk de alto astral que está bombando aqui nas escuras de uma lua a brilhar, eu vou e chego fazendo da maneira que você se surpreende, e o clima esquenta e eu me perco nos teus lábios ó mulher sedutora para com isso que to me sentindo afim, agora desculpa mais eu preciso do seu calor eu vou subir em cima de você e vou te seduzir dessa forma eu fico pirado no seu calor o baby vem em mim e me domina que hoje me entrego não vou sair se quer um minuto daqui porque o clima vai esquentar.

Vem aqui, senta do meu lado. Deixa eu mimar você, te fazer carinho e te morder. Deixa eu cuidar de você, te chamar de meu amor e te proteger. Deixa eu te fazer feliz, e me faz feliz você também.

Sensações

Vontade de chegar em você e te dar um abraço de verdade, daqueles que eu posso demorar, porque sei que teu pai não vai me dar uma paulada na cabeça; e te apertar e dizer no teu ouvido que tu és só minha... e te morder a orelha, a bochecha e o pescoço e te beijar todinha, na testa e na pontinha do nariz, nessa boquinha linda e no queixo; e poder ficar junto de você até um enjoar do outro...

Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção. Eu nunca respeitei sua banalidade, nunca entendi como podia ser tão escrava de uma vida que não me dizia nada, não me aquietava em nada, não me preenchia, não me planejava, não me findava.

Nós éramos sem começo, sem meio, sem fim, sem solução, sem motivo.

(...)
Não sinto saudades do seu amor, ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. Não existe morte para o que nunca nasceu.

(...)
Sinto falta da perdição involuntária que era congelar na sua presença tão insignificante. Era a vida se mostrando mais poderosa do que eu e minhas listas de certo e errado. Era a natureza me provando ser mais óbvia do que todas as minhas crenças. Eu não mandava no que sentia por você, eu não aceitava, não queria e, ainda assim, era inundada diariamente por uma vida trezentas vezes maior que a minha. Eu te amava por causa da vida e não por minha causa. E isso era lindo. Você era lindo.

Sinto falta da perdição involuntária que era congelar na sua presença tão insignificante. Era a vida se mostrando mais poderosa do que eu e minhas listas de certo e errado. Era a natureza me provando ser mais óbvia do que todas as minhas crenças. Eu não mandava no que sentia por você, eu não aceitava, não queria e, ainda assim, era inundada diariamente por uma vida trezentas vezes maior que a minha. Eu te amava por causa da vida e não por minha causa. E isso era lindo. Você era lindo.

Simplesmente isso. Você, uma pessoa sem poesia, sem dor, sem assunto para agüentar o silêncio, sem alma para agüentar apenas a nossa presença, sem tempo para que o tempo parasse. Você, a pessoa que eu ainda vejo passando no corredor e me levando embora, responsável por todas as minhas manhãs sem esperança, noites sem aconchego, tardes sem beleza.

(...) sinto falta de quando a imensa distância ainda me deixava te ver do outro lado da rua, passando apressado com seus ombros perfeitos. Sinto falta de lembrar que você me via tanto, que preferia fazer que não via nada. Sinta falta da sua tristeza, disfarçada em arrogância, de não dar conta, de não ter nem amor, nem vida, nem saco, nem músculos, nem medo, nem alma suficientes para me reter.

Prometi não tentar entender e apenas sentir, sentir mais uma vez, sentir apenas a falta de lamber suas coxas, a pele lisa, o joelho, a nuca, o umbigo, a virilha, as sujeiras. Sinto falta do mistério que era amar a última pessoa do mundo que eu amaria.

Ele é um super-homem quando a gente precisa e uma criancinha fofa quando a gente também precisa. Meu Deus, agora faço o maior dos esforços do ano: por que cacete deixei de gostar desse cara? Chocolatinhos, vinho, som ambiente, escurinhos. Ele pára o mundo todo, se ajoelha no sofá deixando as mãos no meu colo: “Você não sabe a saudade que eu senti todo esse tempo.” Seus olhos se enchem de lágrima, a música se torna instrumental matando qualquer outra palavra, a cidade não respira, o tempo não existe, a solidão é coisa de gente que mora muito longe dali, minha mente aquieta todos os monstros, as mulheres lindas nas capas das revistas são empilhadas descartavelmente e viram nada, a poluição vira oxigênio puro e cor-de-rosa, o outro homem que é dono sem merecer do meu corpo magoado explode no ar deixando apenas estrelas para iluminar meu recomeço, as dúvidas todas do que fazer pelos próximos mil anos se simplificam porque eu só desejo viver aquele momento, sim, sim, sim, eu quero zerar tudo de antes e de depois e amar esse homem agora, como antes, como nunca. Por que não?"

(...) Me recordei rapidamente de todas as pessoas e coisas que perdi por ainda não estar preparada para elas, ou por ainda ter muita curiosidade de mundo e dificuldade em ser permanente...

Recordei de amigos e parentes distantes, aqueles que eu sempre deixo para depois porque moram muito longe ou acabaram se tornando pessoas muito diferentes de mim, sempre penso “mês que vem faço contato com eles”. E se não tiver mês que vem?

Te levarei ao inferno
para te dar um beijo ardente
E meus braços queimarão
Ao agarrarem teu corpo em brasa

Quero te ter louca, cálida,densa, inconsequente
Pra viver contigo um romance tórrido eternamente
E exorcisar de mim este sentimento que me abrasa

Te levarei ao inferno
Pra que tu sejas meu paraiso
Te levarei ao inferno para te dar um beijo ardente

Sabe o que você merece? Uma vadia, sério. Daquelas que trate bem mal, que te faça de gato e sapato, que pegue 8 de uma vez na tua frente, e que seja bem, mas bem cretina. E sabe o que você vai fazer? Continuar correndo atrás dela. Porque além de demente, você é otário, é.

"Nesta direção", disse o Gato, girando a pata direita, "mora um Chapeleiro. E nesta direção", apontando com a pata esquerda, "mora uma Lebre de Março. Visite quem você quiser quiser, são ambos loucos."

"Mais eu não ando com loucos", observou Alice.

"Oh, você não tem como evitar", disse o Gato, "somos todos loucos por aqui. Eu sou louco. Você é louca".

"Como é que você sabe que eu sou louca?", disse Alice.

"Você deve ser", disse o Gato, "Senão não teria vindo para cá."

Podes dizer-me, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
Isso depende muito de para onde queres ir - respondeu o gato.
Preocupa-me pouco aonde ir - disse Alice.
Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas - replicou o gato.

As pulgas sonham em comprar um cão, e os ninguéns com deixar a pobreza, que em algum dia mágico de sorte chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chova ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.

Os ninguéns: os filhos de ninguém, os dono de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e mal pagos:
Que não são embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.

Tem beijo que parece mordida
Tem mordida que parece carinho
Tem carinho que parece briga
Tem briga que aparece pra trazer sorriso

Tem sorriso que parece choro
Tem choro que é por alegria
Tem dia que parece noite
E a tristeza parece poesia

Tem motivo pra viver de novo
Tem o novo que quer ter motivo
Tem aquele que parece feio
Mas o coração nos diz que é o mais bonito

A vida é pouca, curta e fraca, com qualquer pressão é natural que se exploda, que finalmente morra.

Eu tenho um anjo
Ela não usa nenhuma asa
Ela usa um coração
Que se junta ao meu
Ela usa um sorriso
Que pode me fazer querer cantar
Ela me dá presentes
Apenas com sua companhia
Ela me dá tudo
Que eu poderia querer
Ela me dá beijos nos labios
Só por ter vindo para casa

Nossas cicatrizes servem pra nos lembrar que o passado foi real.

Temos de ver todas as cicatrizes como algo belo. Combinado? Este vai ser o nosso segredo. Porque, acredite em mim, uma cicatriz não se forma num morto. Uma cicatriz significa: "Eu sobrevivi".

Quando eu estiver contigo no fim do dia, poderás ver as minhas cicatrizes, e então saberás que eu me feri e também me curei.