Coleção pessoal de LUCIENEMARINHO

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Nossa, o estrago que fizeram em ti foi mesmo devastador... quanta dor, quanto ressentimento, quanta revolta, suas palavras transpiram sangue... realmente deve ser muito duro não ser nada pra quem foi e/ou é o seu tudo! Você se esconde e chora baixinho e quando cala fala mais alto ainda... suas palavras são puro desprezo, pura ironia... ate quando achas que vais se esconder? quando a poeira baixar e os sinais de alerta falharem, espero que alguém te pegue de jeito e te mostre que a vida é bem mais que apenas um sonho desfeito... e que é melhor tentar e fracassar do que desistir sem ao menos tentar... Levante-se, anime-se, a vida continua, desça desse palco empoeirado e sorria pra vida e diga que vale a pena viver, por que o sonho pode ter se desfeito, mas a capacidade de sonhar ainda existe e grita que esta viva...

Eu, por mim mesmo...

Não sei se te encontro agora, ou deixo cicatrizar? Não posso mudar tua história, mas podemos reeditar... Tua história não me assustaria, mas a minha, posso apostar! Meus passos juvenis levaram-me por onde não posso voltar... E das ilusões da infância, só me resta recordar... Não sou santa nem devassa você pode acreditar, entretanto,fiz “loucas” escolhas que jamais posso mudar... Também confesso que desta vida, não tenho muito a esperar... Receio até que eu tenha haver com a necessidade das barreiras de contenção do mar, acredito que minhas lágrimas o fizeram transbordar...
Sempre fui muito romântica, isso não posso negar, mas as desilusões da vida só me fizeram chorar... O amor sempre embalou os meus sonhos mais singelos, Me entreguei, me feri, me machuquei procurando esse amor... mas só ventos eu plantei, esquecendo que era de areia o meu castelo... mas não desisto de lutar, ser feliz é o que mais quero!

Não posso dizer que o sonho acabou, não se pode acabar o que nunca começou... você se foi antes mesmo de chegar e vai levando consigo a minha vontade de ser, de ser pra você tudo o que um dia sonhou...

Quero a dignidade de sangrar sozinha, na paz do meu leito que molho com minhas cálidas lágrimas de agonia, na solidão do meu quarto que serve-me de companhia, no desgosto amargo de sonhar sozinha... desnuda da tua voz, da tua mão, da tua companhia...

Guardei as minhas armas em respeito a tua dor, não me entenda mal, não desisti de lutar, apenas me recolho pra te poupar, pra te proteger, só quero que entendas que estarei sempre aqui esperando ser feliz, porque não aprendi fazer mais nada dessa minha vida...

Não entendo por que você escolheu cortejar essa dor... sofrer esse “amor” de fantasias... que te consome a paz, que te rouba a alegria, te aprisiona a viver de lembranças que te impedem de seguir...

não consigo identificar teus sinais, ou melhor, a tua estrada está sem identificação, mais parece um labirinto este teu coração... torço pra você perceber que a vida continua a pesar de... Cada passo ávido em sua direção, o fez recuar dois... e então, como dizia a canção, a culpa é de quem? Fantasmas da memória... paginas amareladas de uma historia que já passou e você não consegue passar... sou limitada pra entender essa escolha, “viver de bolhas”... não consigo aceitar... quando se tem tanto ainda por realizar... Desejo mesmo que num descuido, alguém te pegue de jeito e te faça ver que a vida é bem mais que um sonho desfeito... lamento não ser eu esse sujeito... que vai te mostrar que você não merece sofrer...

Fugindo de mim...

Estou partindo... Levando na bagagem as lembranças de um amor, que ainda era “menino”...Vou levando na memória fragmentos de uma história que nem chegou a existir...Guardando nas ideias, tudo teu, que um dia sonhei ser meu... Estou fugindo de mim... Já fiz as malas, estão na porta, e de saudade quase morta me vi flertando com a ilusão,de você chegar bem a tempo e rever esta triste decisão,de ser minha saudade, de largar a minha mão... Entreguei-me sem reservas, mergulhei de cabeça, tentando te alcançar, mas, acredito que nem você é capaz de me dizer onde posso te encontrar... E no escuro, sem mapa, sem direção, não poderia acertar o caminho,e na possibilidade de tantos destinos, me perdi então... E em respeito a tua dor, estou indo, saindo, mesmo querendo ficar, não desistindo, mas, sucumbindo ao teu desejo, tentando evitar te perder por inteiro... Porque isso, eu não iria suportar...

Estou de pé, mas minha alma de joelho está a rezar pra encontrar a saída desta confusão em que estou metida...

Entrei na contramão da vida, atropelei a razão, abri feridas escondidas, contidas, perdoe-me não tive esta intenção... Fiz isca do meu coração sonhador, sem prever tamanha dor, sonhava fisgar o teu, ansiava o teu amor e na frase do poeta encontrei explicação, “tem dias que a esperança é sempre mais teimosa do que eu.” E nesta sequência de erros que meu coração cometeu, quero deixar bem claro, você não é culpado. Moço, desculpas peço Eu...

Desejo...

Como é complicado o sentir, sempre sabemos exatamente como agir, qual a forma correta de nos comportar, até surgir o tal desejo, desejo disso, desejo daquilo, pense num inquilino teimoso, não aceita não, não dorme, lateja, inferniza todos os outros sentimentos que me povoam, e nesse condomínio de emoções o desejo reina, consegue persuadir a esperança dizendo que ele é quem manda na razão, ele está sempre certo e consegue fazer cada burrada! Maldito desejo, parece àqueles bêbados chatos que incomodam todos ao redor, não dá trégua, jura que é o dono da verdade e que por isso deve ser atendido de imediato, de pronto... se infiltra em cada centímetro do meu corpo fazendo-o arder, incendiar, e no delírio da febre que me queima quase sempre cometo certos absurdos, certa de estar certa... Não me eximo das minhas culpas, sempre dou ouvida a esperança, por mais que a razão fique rouca de gritar o caminho certo a seguir, não dou ouvidos, sempre me arrisco, faz parte da minha natureza passional....

Com as cartas na mesa e o jogo começado fui lançada a própria sorte... mas, não à conheço, nunca fomos apresentadas antes, pelo menos não até então, sempre vejo a sorte de braços com alguém conhecido, mas, em minha direção ela apenas ensaiou alguns poucos esboços de ar de sorriso, tão rápidos, quase imperceptíveis...

As promessas de amor eterno nunca vieram... o olhar nunca brilhou de paixão... apenas um punhado de quem sabe? Talvez amanhã... a próxima frase será na minha intenção... engano, ilusão, sonho, quimera...apenas desejos, anseios do coração, que sempre se dá de engraçado e atropela a razão... Numa busca frenética por emoção, mera fantasia da minha pobre cabecinha... devaneios apenas... teu coração não me enxerga, teus olhos me veem superficialmente... não tenho aquela importância, talvez nunca a tenha... não sei se consigo esperar... não sei se vou continuar, não suporto vê-lo sofrer... sinto-me tão pequena, tão frágil, a cada citação sua eu desapareço um pouco mais... eu não tenho nada, não sou nada pra você, talvez mais um passo na direção do futuro onde tentas com muito esforço seguir... mas, o passado tão presente não te deixa prosseguir ...

Adoraria poder explicar tanta coincidência, você é a materialização dos meus mais íntimos desejos, é incrível tudo o que és, até bem pouco não podia crer que existisse na real alguém assim como você, acreditava piamente ser apenas coisas da minha cabeça romântica, e, do nada você cai na minha vida cheia de bagagens... Cheia de ironias, e você não podia ser mais uma das tantas que coleciono... não você... Mas, para meu infortúnio és um sonho real quase intransponível, nunca vou conseguir chegar nem perto, a distancia que nos separa é infinita...

Acreditei que suportaria ser apenas pele, pelo, ou como queiram definir as superfícies, mas, ao te descobrir, me perdi completamente... inacreditavelmente você é real, neste mundo onde o superficial ganha cada dia mais espaço você é profundo, é tudo que existia apenas nos meus sonhos já a muito esquecidos...você parece que saiu do meu sonho mais perfeito, quase impossível...

A horas vejo o cursor piscando para mim, pedindo para que o mova do lugar, congelei, travei, é difícil demais falar dessa minha dor, dor fininha e persistente, que não dá trégua, que me tira o sono e a fome, que me consome aos poucos, que me gasta sem dó, que me arrasta, me da nó cego... aí, como queria ser solúvel pra mim mesmo, como queria ser mais leve, menos verdadeira nas entregas, poupar-me-ia a alma já um tanto gasta... esse meu coração sonhador, não aprende nunca, se ilude com tudo, é mesmo um cabeçudo...

E agora? Teu pedaço de céu desabou, tua alegria acabou, o sonho de amor terminou, passou da vida pra história... o que te resta é memória, esta que fere, que corta, corrompe, dilacera, transforma o mundo ao teu redor num quadro fúnebre, sem cores, cheio de amargura e dissabores... Por que o amor é tão ingrato assim? Sempre me faz gostar de quem não gosta de mim...

Quando penso em nos, só consigo suspirar, e a explicação aparentemente é simples, contra fatos não tem argumentos... mas gostaria de argumentar, sobre o tempo em que estamos perdendo nos privando de tudo de bom que a vida quer nos presentear... porque pensar no amanhã de forma tão hostil se ele nem nos pertence... para que conter-se tanto, você pode me dizer que é para evitar sofrer... e eu te pergunto, se você faz noção da dor que sinto neste momento?

Sinto-me um fantoche nas garras desse amor leviano que me come e me cospe, que me quer, mas, não quer muito, que me solta e me prende, me provoca e se arrepende... Um amor feito de lua, feito de fases, tão longo feito os textos de jornal policial, tão curto como uma frase de efeito moral, tão insano e maluco quanto lindo e benigno, meu mistério, meu inferno em pleno paraíso...

Realmente não esperava de você tanta indiferença, na verdade não precisava ser assim... tinha você em outro nível, em outra conta, siceramente não havia contado você com os outros, achava que você era exceção e me enganei redondamente, te joguei no balaio dos cafajestes sem querer ofendê-los...