Coleção pessoal de Luciano_180o
Buscar sair de profundas crises organizacionais, deixando de priorizar a formação de lideranças que estabeleçam rumos e propósitos, implementar métodos disruptivos de coalizão e desenvolver continuamente novas competências para câmbios estruturais para navegar em um oceano azul, é como tentar se salvar de um afogamento puxando-se pelo próprio cabelo!
A comunidade acadêmica não deve sentir-se cômoda na mediocridade,
mas sim protagonista do progresso da coletividade.
Cada vez que se manifesta em defesa da gestão vigente em detrimento das anteriores, acentua-se publicamente o egoísmo inerente, seja pela propagação do isolamento, o culto à vaidade e o hasteamento da bandeira da exclusão, que apenas segrega e nunca integra, que não abraça os desiguais, protegendo-se na uniformidade, mas que também fragmenta, nutre de desafetos e corrói a gestão.
Além de aportar o desenvolvimento sustentável de projetos de vida em prol da humanização da civilização, uma universidade deve, prioritariamente, se preocupar com seu próprio projeto de fazer educação superior para gerar responsabilidade e compromisso superior.
Estamos programados para aprender ao longo da vida, até que encontremos
um sistema perverso de educação que nos convença de que nada podemos com um atrofiado projeto acadêmico, fora de seu tempo, impertinente, excludente e que nos saqueie o direito a um bem público e social.
Deveríamos então comemorar, porque gradativamente chegamos aos 40 mil alunos, ou lamentar por não ter dado um salto de mais de 80 mil estudantes, seguindo o ritmo de crescimento da concorrência? Quando a base alunada baixa é que se percebe quão desnuda está a gestão institucional.
“Que tamanho tem o universo?
O universo tem o tamanho do seu mundo.
Que tamanho tem o meu mundo?
Tem o tamanho dos seus sonhos.”
Augusto Cury
“Que tamanho tem seus sonhos?
Os meus sonhos são do tamanho do universo!”
Luciano Rodrigues Marcelino
É inadmissível reitores e universidades que se limitam a enxergar apenas o estudante, incapaz de perceber o ser humano em evolução, carente de civilidade.
“Havia um homem
que aprendeu a matar dragões e deu tudo que possuía
para se aperfeiçoar na arte.
Depois de três anos,
ele se achava perfeitamente preparado, mas,
que frustração, não encontrou
oportunidades de praticar sua habilidade.”
Dschuang Dsi
“Resolveu, então,
ensinar a matar dragões.”
René Thom
“Muitos aprenderam a matar dragões, mas
já não havia mais dragões a matar.”
Luciano Rodrigues Marcelino