Coleção pessoal de Lucasl
Creio em Deus como senhor de tudo.
Creio em mim como senhor de meu tempo.
Creio no perdão, e sei que pras minhas tristezas tenho alento.
Creio no amor, e que de tudo é um firme fundamento.
Creio na vida, e sei que ainda tenho muito a aprender, sei e como sei que um dia tenho que crescer.
Mas creio em mim, e um desejo, é que criança, simples e inocente pra sempre quero ser.
Pelo simples ato de escrever, me apaixonei pelo ser poeta, forasteiro nesse mundo, desbravador de palavras e acordes, seguindo a vida através do poema cantado...
Numa noite como a de hoje, sem luz, eu e meu violão companheiro de todas as horas, sentados sob o luar, cantamos, como nunca para o mundo ouvir, e cada nota um sentimento, um pensamento, assim fluiu a música do momento, como um som de alento ao meu coração já machucado pelo ato de viver, de ser humano e ter que sofrer como todos que a esse mundo vem... Mas nesse momento de tudo esqueço, pelo menos acho que tal coisa mereço, o poder esquecer e pelo menos agora ser, a música, o sentimento, a lua, nada mais que ser, o momento...
Se você está deprimido,
Você está vivendo no passado;
Se você está ansioso,
Você está vivendo no futuro;
Se você está em paz
Você está vivendo no momento presente.
A dor das palavras, eu senti, a dor de sentir e do não querer sentir, de renegar a sim mesmo, e outro se tornar, outro que carrega em si a dor, o ódio, o medo e todo o rancor tudo que foi trancado e isolado de uma existência pura e limpa, que um dia sorríra, lembro daquele sorriso, inocente sempre aberto, era um ser feliz por tudo, e todas as coisas simples desse mundo, e quanta felicidade carrega o sorriso de uma criança que seu pai acaba de abraçar? Com isso ganhara seu dia, nisso, num simples abraço, ó, quanta saudade!! daqueles abraços quanta saudade daqueles sorrisos, saudade daquela criança.
A vida anda muito quieta, silênciosa. E por isso medo sinto.
Sempre me disseram que antes da tempestade vem a calmaria.
Só não sei se todo esse silêncio é a calmaria,
ou se já estou na tempestade.
Hoje eu escuto a música de tudo, a sinto fluir novamente até mim
Avia me perdido na escuridão e meus ouvidos tapei.
Queria mais não conseguia, mas, da mesma forma a música ainda fluia até mim.
A música ela é tudo, sua tristeza, sua alegria ela é fervor, é dor, é amor.
Basta tirar apenas oque lhe cabe da melodia que de tudo vem.
Ouça o silêncio nele há a mais belá sinfonia.
Grite seja o barulho tire disso sua sintonia.
Assim como eu cresça, mas sem perder sua inocência de criança.
Continue a ouvir a música de tudo pois é no tudo que sua música tocará.
Será que assim é a loucura?
Essa confusão? uma dor estranha, dor sem causa, pelo menos não física, e ultimamente me perder dentro de mim tem se tornado comum, rotina.
E longe meus pensamentos vão, sem sentido, sem causa, e só o mal me vem a cabeça, uma mente perturbada por ela mesma, temo sucumbir, e me deixar vencer, por forças estranhas e indomáveis, temo perder o meu ser, e pra trás o sorriso deixar, doce sorriso, inocente, um dia aberto e feliz um sorriso de criança.
Todos estão por conta própria nesse mundo, sozinhos. As mentiras ou verdades são nossas únicas companheiras, só depende de nós escolher por qual caminho seguir.
De madrugada enquanto todos dormem, eu simplesmente ouço, não aqueles que dormem, ouço tudo, o som do mundo, gigante inquieto, grita em silêncio tão preso em si quanto uma alma perturbada, insana no ser.
E todos mesmo assim dormem, mesmo com o tenebroso grito silencioso, dormem, envoltos em suas capas de êxtase silenciando assim o mundo e a eles mesmos, temos medo, medo de falar o que realmente pensamos, medo de dizer o que era pra ser dito, e maquiamos as palavras, distorcendo-as, mentimos, por que assim, durante o dia, enquanto o frenético e descontrolado movimento humano continuo nos impede de ouvir até nossos pensamentos, a mentira soa melhor, do que o que realmente era pra ser dito.
Meus pensamentos ecoam, barulhentos, enlouquecedores, pouco a pouco perco minha sanidade, se esvaindo em lágrimas, lágrimas da indecisão, confusão de uma mente adolescente, a questão ser ou não ser, se repete inúmeras vezes, mas enfim, o que ser?
Ou o que não ser?
O não saber torna-se parte do ser, quando se pensa tanto como eu, e com tantos pensamentos, sozinho me sinto, a solidão torna-se rotina e com ela cada vez mais louco me encontro.
Ser chamado de o melhor é algo tão inútil, afinal de Que adianta ser o melhor em uma coisa, mas falhar em todas as outras.
Tenho medo do que nunca vi
Do que nuca senti
Medo de chorar, de rir.
De ver, de ser, de querer ser.
Perco-me no nada, e insisto em
procurar.
O que nunca vi, nem senti.
Procuro o que nunca chora, nem rí.
O que nunca foi visto, nunca foi,
nunca quis ser.
O medo é meu pior inimigo?
Ou meu melhor amigo?
Às vezes tenho medo de tentar
E não conseguir.
Às vezes tenho medo de perder o que
me faz sorrir.
Sim, no fim, é a isso que tudo se
resume.
O medo é inicio, meio e fim.
É o que nos cega, o que nos da à
visão.
É o que nos faz ver onde não há
O que nos faz ver além do que há.
No silêncio os pensamentos afloram, pois somente no silêncio sou capaz de escutar o grito de angústia de minha alma encarcerada.