Coleção pessoal de lucasbernardi
[...] São muitas as opções e só um caminho certo, incerto, correto. Futuro inquieto, com medo do destino [...]
Tenho o erro como identidade o amor como vaidade, a paixão como medo e inverdade. Sou infiel com a sociedade, com a alma falto com a verdade [...]
[...] Somos vampiros do ego, queremos uma dose só de certeza, servida a mesa sem acompanhamentos [...]
[...] Mas procurai já, a ausência da dor à felicidade,
pois tudo é melhor quando habitamos a verdade.
E o meu amor que se esvai, já se foi partido em viagem;
Beijou o novo, libertou-se da dor e sentiu saudade
Certa vez aprendi uma canção.
Que dilacerou em emoções e
salgou em águas o meu coração
Certa vez aprendi uma canção,
no teatro da vida, da perdição...
Que desabrochava flores do chão.
[...] Essa fria sensação de incapacidade que abate o meu ser, o deixa inconsciente e cético a todos os amores [...]
[...] Meu drama, único e amado drama.
Tornando poético o patético pequeno mundo dos sonhos meus [...]
[...] Se não for do amor que parece ser tão igual,
o que eu poderia dizer? Dizer sobre o amor que hoje é inexistente? [...]
[...] Se não dizer que sou feito de amor e movido pelos sonhos; Direi o que todos já sabem? Ossos, carne, desejos e maldades [...]
[...] Esquecemos o valor que um dia já se fez forte e combatente lutou bravamente e perdeu seu espaço o coração ornado por correntes grita se debate e morre lentamente [...]
[...] Pura ilusão; Acorda, olhemos para frente,
algo caído dormindo ao relento sente frio morre gente [...]
[...] Com o mar sonhava...
Em meus olhos estavam
a água; Água de sal
salgado mal, vazio horizontal [...]
[...] Pesado sol em minhas costas
quente bate forte o caminho
palavras aventam de vento frio
alusiva solidão eloquente ilusão [...]
[...] E pergunto-me se a vida ainda existe...
E vocês ainda esperam o fim do mundo chegar;
Eis que vai a notícia: Ele já chegou e se acomodou a muito tempo [...]
[...] A gota sáfica observante d'alma
translucida vem dos olhos o véu de sal,
que goteja e arde no coração [...]
[...] Parasitas fantasmas,
que mancham a branquidão dessa solidão
tornam-nos impagáveis sobre os erros,
lamaceiam nosso fértil coração.
Afrouxam nossos sonhos,
derrubando-nos dos cavalos de combate;
Não chegamos as margens
e hoje não proclamaremos a independência [...]