Coleção pessoal de luannamendes

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É difícil olhar pro lado e ver que você tem que contar apenas com si mesma(o), quando pensava que teria pessoas pra te apoiar, e de repente, tem a surpresa de se ver perdida(o) e sozinha(o) e sente vontade de abandonar tudo.

Amigos… amigos são aqueles que te ligam quando precisam de algo e quando você precisa, eles somem? Se isso é ter amigos, eu realmente tenho muitos. Mas se amigo for aquele que te ouve, te dá apoio, te liga no meio do dia sem motivo pra saber como você está, está em falta.

Apenas continue sorrindo, deixe que as pessoas pensem que não te incomodam. Se eles sabem que você se machuca, torna mais fácil para eles dar-lhe um tempo difícil.

Eu sei que tudo que acontece comigo de ruim, é porque eu posso suportar… mas já faz tempo que as coisas estão assim e eu já nem sei mais.

Eu não sou magra o suficiente para ser modelo. Me desculpe se eu não tenho um cabelo perfeito e se não sou bonita o suficiente. Mas acima de tudo, me desculpe se você não pode me aceitar como eu sou!

Tem dias que chego à me conformar com a vida que levo… acho que não preciso de mais nada, só de paz, sossego e silêncio.

Fico pensando no que fiz, como poderia ter feito, porque não fiz tal coisa, o que vou fazer amanhã, o que devo fazer com aquele problema, como evitar e como conseguir o que sonho. Penso em tudo, menos em viver o PRESENTE.

Não chego na frente do espelho e pergunto se há alguém mais bonita do que eu. É claro que existe. Mas e daí? Tem quem me ame do jeito que eu sou.

Não sabem o preço que eu pago por sofrer calada pra não reclamar no ouvido das pessoas que estão ao meu redor o tempo todo, sobre tudo isso que está acontecendo comigo.

Sofri, sofri mesmo. Sofri porque eu acreditei no que eu queria ver. Eu vi um rio, onde só existia uma gota.

Meus olhos podem não ser os mais bonitos que você já viu, mas com certeza são os que mostram os sentimentos mais sinceros por você. Minha boca, talvez, não seja tão atraente, mas é dela que você vai ouvir um “eu te amo” de verdade. E meu sorriso, também, não é tão bonito.. mas é o sorriso que escapa, só de te ver passar.

As coisas não caem do céu. Só a chuva. (MINHA, Vó)
A lei de Murphy diz que "quando uma coisa tiver uma tendência a dar errado, ela dará", mas prefiro acreditar que mesmo 1% de chance de dar certo é o suficiente. Impossível não existe e acaso, às vezes, é só uma oportunidade perfeita encontrando com um trabalho já feito. Sobre o que cai do céu ser só chuva, acho que às vezes ela traz consigo boas notícias.
Verdade seja dita, sempre temos um lance em nossas vidas que nos faz questionar o que é Destino, o que é Acaso e o que é a Sorte. Algumas pessoas se agarram a Deus e dizem que foi Ele quem quis. Não duvido, mas nem todos são cristão e vão acreditar nisso. Pode ser que exista uma crença numa força do Universo que interage com nossos esforços e nos proporciona momentos assim.
Se tivesse que traçar um pensamento, sem dúvida seria daqueles que diz que nenhum talento poderá ser reconhecido se não for desenvolvido e - de alguma forma - mostrado para as pessoas. Reconhecimento só vem quando outros conhecem o seu trabalho. Não se foge da sociedade nem se consegue viver sem ninguém.
Assim, um diamante na caixa não encanta ninguém. Uma voz presa na garganta não maravilha nenhuma plateia. E por aí se vão os exemplos que você quiser pensar. Trabalhe e acredite. Pode ser que, no momento em que esteja em maior desesperança, alguma coisa lhe dê um presente.
Cai do colo.
Será? Algumas coisas eu apenas aceito, não fico remoendo para achar uma explicação. Se alguém em algum lugar dessa imensidão que vivemos e com tantas forças que ainda não conhecemos me julgou suficientemente bom para aquilo, eu aceito. E agradeço. Obrigado por tudo, repito pra mim mesmo. Às vezes nem sei pra quem, mas agradeço.
A gente já reclama demais dessa vida. Não custa agradecer também.
‪#‎GustavoLacombe‬

Nem bem, nem mal. Apenas com a sensação de que poderia estar melhor.

As vezes nós precisamos errar pra entender como que as coisas funcionam.
Eu errei, eu sei que errei. Mas também aprendi muito. Me dei conta de que ninguém é obrigado a fazer alguma coisa por mim, que às vezes é preciso abrir mão dos nossos planos. Nem tudo nessa vida é fácil, e eu sei disso. Mas não que “ah, eu sei”...Não, eu sei porque eu aprendi da forma mais dolorosa do mundo: eu me vi sozinha. E acho que só agora eu consigo ver a situação de uma forma positiva.

Foi um passarinho que me contou que não vale a pena desistir dos sonhos, nem esconder sentimentos. Que não é bom voar sozinho, e que todo mundo quer formar um ninho.

Rezo a Deus não pedindo cargas mais leves, e sim ombros mais fortes. E tenho repetido que no que depender de mim, me recuso a ser infeliz. As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa.

Beijo na testa. E eu achando que ele não tinha desistido. Que não teria esquina, nem curva nenhuma que me fizesse perdê-lo de vista. Que não teria grito alto demais, arranhão de raiva ou choro no silêncio que o fizesse dar meia volta e ir embora. Ele não tinha força nos braços pra carregar a gente, e me carregar sem amor ardente. As mãos suadas e aquela premissa de que ele era realmente um moleque. Dureza é voltar pra casa com os olhos borrados e contar pra minha mãe que ela tinha razão. Ele não saberia lidar com nada disso. É quando estabiliza, quando acontece a vira que a gente descobre quanto vale o jogo. Ele veio com um zap, e eu só tinha uma espadilha de nada. Não dava pra lutar sozinha se o nosso truco é jogado pra dois. Não dava pra continuar quando a aposta é doze e ele abandona o jogo no meio. Pior é constatar que não era blefe e que a mão dele era leviana. Resultado: na testa.
Eu tenho um pouco de medo disso. Não, não é dela. É disso que a gente tem. Que me sufoca, mas não é um sufoco forçado. Bate junto com a angústia e parece que o peso do mundo amolece as minhas pernas e elas ficam bambas. Os braços ficam dormentes com a disritmia do coração. E eu sou só mais um desses meninos que se mascaram de fortes. Com músculos, um pouco de barba e um tanto de solidão pra dar charme. Mas é quando estabiliza que a gente entende o rosto. Não tem ruga nenhuma e dá pra perceber que a gente é muito novo ainda. Tem muita coisa pra viver, e eu não sei lidar com as coisas quando elas saem do controle. A garganta fica seca quando eu percebo que as coisas estão indo por um caminho que eu não sei prever. Não tem mais aquela falta de ar, mas a atmosfera é leve com ela. Não precisa muito de pôr-do-sol pras coisas ficarem bem. E se eu perder tudo isso? Eu corro. Largo as cartas na mesa e vou sem nem olhar pra trás – porque se eu olhar, eu volto.
Você era o mundo pra mim, e decidiu não ser mais. Eu só queria um amor, e você queria o resto. Você queria pausar as coisas, e eu o controle remoto da TV. Você queria ter o controle, e eu me jogar de bungee jump. Você queria que eu ficasse, mas eu fui embora algumas vezes também. Você queria um final feliz, mas a gente só era feliz e eu resolvi não dar final. Eu só queria fugir e você queria misturar o meu discurso e me levar a algum lugar com nome e endereço conhecido. Você bateu a porta, mas eu também. Dava pra sentir a sua mão do outro lado da maçaneta – e por que você não me puxou? A gente girou junto e eu caí na minha cama, e eu também caí pra fora da vida. Eu fui crescer, mas você quis ficar. Quem é que vai substituir o seu rosto nas fotos do meu quarto? – e quem vai me mandar combinar o tênis com a bermuda direito? Eu vou correr, mas um dia eu volto. Se você voltar, eu corro. Bati a porta depois que você saiu, e não tem toc toc que me faça abrir de novo. Boa sorte com isso, e pra você também. Até mais, e eu te amo.
[E é nos desencontros da vida que a gente vê que uma cena qualquer é como o amor. Que não precisa ser bonita ou fazer sentido. Que não precisa ter motivo aparente ou fechar nas reticências. É nos diálogos entreportas, de portas batidas, de corações partidos que a gente vê que a maioria de nós quer a mesma coisa. Que a gente só quer um amor.]

Rapaz, diz pra ela que o meu bom dia ainda é dela. E que, se der, outro dia a gente se esbarra e eu levo umas flores pra ela. Faz dela um porto inseguro pra não se deixar levar pela rotina da maré calma. Beija o nariz dela que ela acorda na mesma hora e ainda dá uma espreguiçada com um sorrisão de partir o meu coração por não poder mais acordar ao lado dela. Ô rapaz, cuida dela com ternura. Essa garota precisa de alguém com tempo e com todo o coração do mundo pra entender a alma dela. Deixa ela descansar a cabeça no seu ombro, mesmo que você sinta um pouco de medo de se mexer. Eu nunca consegui ficar quieto com ela do lado.
Diz pra ela que ela é meu sonho bom. E que vai ser dureza não ter ligação nenhuma no meu celular pra responder. Coloca um toque personalizado, mas não escolhe nenhuma música especial pra vocês dois, rapaz. Puxa pruma valsa que ela sabe dançar bem demais. Ela tem um jeitinho de fugir dos meus braços que dá gosto. E não cai na armadilha dela, não. Se enroscar no pescoço dela é perigoso porque você pode ficar ali por tempo demais e se esquecer de olhar bem nos olhos dela. Diz pra ela que eu sei que eles não são castanhos, rapaz. Os olhos e ela são doces como mel. Dá pra sentir no gosto do primeiro beijo na chuva. E carrega sempre um remédio pra alergia na carteira. Dá pra prevenir os olhos dela de lacrimejarem por algum motivo bobo. Cuida bem pra ela não chorar, viu?
Diz pra ela que eu guardei os ingressos do nosso primeiro cinema e que ontem tava passando o filme na Sessão da Tarde. Pergunta se ela viu e se lembrou de mim durante os comerciais. Pergunta se ela ainda discute Godard com alguém ou se gostou de algum blockbuster recente e não quis confessar. Rapaz, ela sabe de tudo no mundo. Puxa assunto com ela, mas não deixa o silêncio consumir vocês dois. Ela é tagarela demais – e boa coisa não é se ela começar a ficar quieta. Aquieta o rosto no colo dela e deixa uma barbinha rala pra ela sentir cócegas. Ah, você faz bem em levar dois edredons pra cama porque senão corre o risco de passar frio. Ela é meio egoísta durante o sono. Diz pra ela que eu sinto falta das conchinhas e que até parei de reclamar da dor nos braços. Abraça forte sempre que der e escreve uns poemas também. Garanto que ela vai te inspirar a escrever um livro inteiro.
Ô rapaz, diz pra ela que eu soluço só de pensar em como vai ser daqui pra frente e que o meu norte foi embora junto dela. E diz também que eu reconheço que ela deve ser mais feliz com você do que comigo. Diz que eu não me conformo, mas vou tentar pensar nisso como um desvio de percurso – e que, até a gente se reencontrar, eu vou tentar garantir a felicidade dela por meio de umas dicas e recomendações que eu vou dar pra você. Ela gosta de beijos molhados e pouca agilidade na hora de se despir. O suor dela tem um gosto bom, rapaz, então não precisa – e nem pode – ter nojinho com ela. Compra cerveja ao invés de vinho e põe o chinelo dela na entrada pra ela se livrar logo do salto quando chegar. Não trabalha muito até tarde porque ela vai depender de alguma atenção sua pra ter certeza de que fez uma escolha justa em me deixar. E fala sobre música, sobre algo de blues e jazz e deixa ela sentar pra tocar piano naquele restaurante grã-fino dos Jardins. Diz pra ela que eu aprendi uma partitura pra poder me lembrar dela.
Cuida bem dela e diz pra ela que um dia a gente se encontra se ela resolver que dá pra ser feliz aqui. Mas se ela preferir ficar por aí, faz dela o seu grande amor, rapaz. Diz pra ela que a solidão só anda doce porque eu ainda penso nela. E dá um beijo de boa noite na testa dela por mim, rapaz. E não precisa dizer nada depois disso. Ela vai fechar os olhos e se lembrar de mim.

Não suporto meios-termos. Por isso, não me dou pela metade. Não sou sua meio amiga nem seu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada.

Tá faltando homem com pegada, homem que assuma seus afetos, homem que se apaixone, e que se dane o que os outros pensam.