Coleção pessoal de luanazerbini

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Ainda que eu falasse a língua dos homens, e falasse a língua dos anjos, sem amor, eu nada seria.

Não preciso de modelos
Não preciso de heróis
Eu tenho meus amigos.

Às vezes nem me preocupo tanto comigo... Mas há pessoas que amo e não quero vê-las sofrer.

O melhor de tudo é o que penso e sinto, pelo menos posso escrever; senão, me asfixiaria completamente.

Ele, porém, tendo misturadas na sua natureza a maleabilidade e a perseverança, era na forma e no espírito como um cipó. Embora se curvasse, nunca se quebrava; e ainda que se dobrasse diante da menor pressão, tão logo se afastava, num supetão só, ficava rígido novamente e prosseguia de cabeça erguida como sempre.

Proibida de lembrar, com medo de esquecer; era uma situação limite.

O custo era um entorpecimento que não acabava nunca. Entre a dor e o nada, eu escolhi o nada.

Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação.

Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar.

Todos os dias Deus nos dá um momento em que é possível mudar tudo que nos deixa infelizes. O instante mágico é o momento em que um "sim" ou um "não" pode mudar toda a nossa existência.

Quem quiser vencer na vida deve fazer como os seus sábios: mesmo com a alma partida, ter um sorriso nos lábios.

A gente foge da solidão quando tem medo dos próprios pensamentos.

Quando a gente está triste demais, gosta do pôr do sol...

Deverias chamar-te Claridade
Pelo modo espontâneo, franco e aberto
Com que encheste de cor meu mundo escuro.

Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional...

Ela acreditava em anjo e, porque acreditava, eles existiam.

Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.

Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.

Que não seja imortal, posto que é chama,
mas que seja infinito enquanto dure...