Coleção pessoal de luanaferraz
O AMOR, esse que nos envolve por dentro e por fora é mesmo o maior DEUS que existe, por isto, estará sempre presente em mim. Oração diária!
Há tempos de sorrisos fartos, de tristezas que apertam, grudam, selam a alma e parece não desistir. Porque a alegria de viver, de sentir-se pleno, realizado, completo, em paz, é esquecido quando a tempestade chega e parece não acabar.
Na minha complacência encontro o equilíbrio exato para respirar o estaco que existe entre ser e estar.
Cada coração tem sua maneira de condecorar o outro, o que importa é colocá-lo pra funcionar sempre, pronomes de tratamento tornam-se alegorias ao sentimento.
Se você muito se esforçar para dizer, o artificial usará do artifício emblemático do não dizer, prefira as “aspas”.
"Desde que eu descobri os efeitos colaterais da dúvida, eu opto por certezas, e isto têm me feito ser amante de mim mesma, intacta de pontos finais, ciente do que não comove mais."
Espaço, brecha, a gente costuma dar quando as coisas estão cheias, fartas de si. Distância se mantêm quando algo está nos fazendo mal, ao que causa ausência de paciência, de perseverança e sem mais vontade de continuar.
Se sei respeitar a tua fala, aprendo a me conter com o teu silêncio.
Aperfeiçoe a sua capacidade de atrair o que é bom, ame-se. Sinta-se a vontade com o mundo que você vive. Permita SER, e não apenas ESTAR.
Ser louco é despertar o intimo, é ser você nas brechas incontidas, nos seus pensamentos que incomodam, que regulam e que quando você a encontra soltam-se, vivem, por mais estúpida que sejam as sensações.
Voltar atrás é para poucos, o pretérito é quase imbatível nesses momentos, mas vale. Vale por um minuto que seja sentir-se tranquilo, sem aquela carga pesada, extremamente ruidosa que incomoda tudo por dentro, sobre perguntas apressadas, em (des)comunhão com o Eu.
Estender a mão é um ato individual vinculado a vontade, quem não usa do bom sentido, do amor cogitado, não entende os efeitos da vida, mas se acomoda aos olhos do mundo. Limitar-se é não conseguir entender que o sol nasce no outro dia.
Eu busquei abraçar esse mundo de pouca coragem, e é por isso que mesmo que eu não queira, me vejo apegada a este sentimento que me faz escapar das dificuldades para querer viver e continuar a escrever do que talvez seja o único deus que exista, o amor.
Neste universo de passagens, onde uma das esperas mais intrigantes é o amor, me disponho todos os dias a encontrar alguém que me queira na verdade, do jeito que sou
Eu aprendi a crescer com a tristeza, e o melhor de tudo, é que ela me deixa com os dedos soltos e sobre uma vontade de não parar de escrever, como se todos os sentimentos saltitassem nas pontas pedindo clemência para as palavras.
Ontem descobri diante de tudo aquilo que era pra ser segredo, o quanto ainda te quero. Quero da maneira inteira, em virtudes e defeitos que te compõe em prosa. Prosa poética, daquelas que deixam o coração em qualquer parte do corpo, porém, visível. Quem chega, percebe o brilho que o olho tem, o sorriso largo, as risadas sem sentido.
Hoje ao acordar, lembrei que os pensamentos que me enfeitaram durante a noite não passaram de saudade. A carência de companhia, do teu jeito sereno e vaidoso de ser. E, de repente, acabou. Acabou com os meus sentidos que já não querem mais entender porque o meu pensamento insiste em te querer dessa forma, sem forma, mas pra mim, feito pra mim. Era você quem eu queria, sim, foi assim que permaneci durante todo esse ano, te querendo sem achar que o tempo era demais para a tua demora.
Mas, amanhã, nesse futuro que não sabemos para onde vai, e nem se chegará, desejo te encontrar algum dia, e te entregar se ainda for possível, todas as minhas palavras que ficaram sem saber para onde ir com a tua ausência. Foi saudade, e eu digo só para ela, nada mais.