Coleção pessoal de luakalt
Os meus sentimentos nunca foram suficientes para segurar alguém, mas não penso que eu sou insuficiente. Às vezes o desejo carnal supera o da alma, e nada tenho a fazer a não ser continua sentindo.
Eu escrevi uma vez a seguinte frase: “No mesmo momento em que aparento estar bem, eu desabo”. Porque é assim, às vezes vezes bate um sentimento de estar perdido, confuso, ou até mesmo sozinho. Aquele sentimento de querer falar sobre o assunto, mas ao mesmo tempo não querer falar com ninguém, ou simplesmente por não saber o que dizer. Pois nem nós mesmo sabemos exatamente o que é isso, nem como expor em palavras. Somos assim mesmo, uma confusãozinha sentimental. Você não é problemático, é apenas um sentimentalista que pensa demais e só quer viver com o coração em paz. Eu te entendo, e estou disposta a continuar te entendendo, então não pense que não existe alguém que esteja disposto a aceitar seu jeitinho, ok? Sempre existe alguém. Basta você aceitar você mesmo primeiro para depois não precisar duvidar que exista alguém que queira ficar.
[Você é tão incrível, completa sua confusão com a minha e vamos ser inteiros juntos?]
Enquanto você se isola por causa de alguém que te machucou, esse alguém está socializando por aí procurando outra vítima.
Não posso ficar procurando lares e insistir em morar no inabitável.
Meu corpo é o lar para minha alma e coração.
Você não me ama e nem me quer,
você só quer alguém que te ame o tempo todo,
e que esteja ali para você fingir amor.
Aprendi que eu não faço nada para afastar as pessoas, isso mesmo, nada. É só ficar estática e elas vão.
Os cacos são difíceis de juntar, quase desistimos ao ver as nossas mãos com vários machucados. E começamos a pirar ao ver o sangue, é normal, o desespero sempre bate. Mas sabe, os machucados se curam, não na velocidade que queríamos, mas eles se curam. Seja de forma natural, ou com remédio, e nesses casos, o remédio é a combinação de nós com a força de vontade.
Vamos cuidar da nossa saúde mental com o mesmo esforço que insistimos em fazer a pessoa que a estraga ficar.
Eu sempre me culpei pelas partidas, mas a verdade é que não tenho culpa se as pessoas decidem ir. Elas são livres. Eu só dei um azar de todas elas partirem e em sequência.
E quem iria imaginar que a melhor sensação que iríamos sentir entre a gente era a superação,
superação de viver separados.