Coleção pessoal de ltos
A vida me deu muitos presentes e destes tantos muitos não gostei, porém, foi por causa destes tantos dos quais não gostei que me fizeram valorizar tanto os que gostava.
Quando percebo meu tamanho em toda a Galáxia, entendo de novo que errar é completamente direito meu.
Amor, algo fora de padrão
O que é o amor? Será que estou amando? Será que irei amar?
Já me fizeram a pergunta: O que é o amor?
Mas, como poderia responder tal coisa se, somos diferentes, pensamos diferente, agimos diferente, analisamos diferente, sentimo-nos diferente, portanto, amamos diferente!
Como alguém pode padronizar o amor? Por favor, não pergunte o que é o amor. O que posso dizer é que... Saberá quando o tiver.
A verdade é que eu não serei lembrado pelo que sou, mas sim de como me entendem. A verdade é que sou dessemelhante por enxergar diferentes coisas, e a cada coisa que vejo, observo e se reflito, mudo. Há muitas coisas que reflito, na verdade ninguém me conhece.
O que sabemos sobre nossa história?
Dizem que o brasileiro tem memória fraca, pois é, pode ser, hoje qualquer pessoa sabe um pouco sobre o acontecimento da Ditadura Militar e a democracia que na época se ofuscou, mas muitos dos quais sentiram isso na pele já não estão aqui para narrar o vivenciado; lemos sobre ela e ainda assim não sabemos exatamente como foi. Entendemos pelo que nos foi mostrado, mas não acredito que para nós foi mostrado muito. Se a Ditadura nos trouxe algum benefício? Sim, os postos de saúde eram melhores e não havia tanta ladroagem pelos governantes. Insisto em me questionar se isso realmente valeu a pena, por mais que estivéssemos tranquilos em questão a nossa saúde e ao governo, só isso não nos traz a felicidade, o medo era constante na época e o sentimento de impotência também. Será que para conseguirmos o benefício da liberdade, que já era nosso, como todas outras conquistar mais humanas da história, precisamos “derramar tantos sonhos?”.
Viva hoje, para que amanhã não se arrependa. Viva também para o amanhã, tal que, o depois de amanhã não seja desastroso.
Se um dia achares o sentido da vida, por favor, não me conte. Prezo mais uma história o qual final me surpreende.
Há vezes em que não quero pensar certas coisas, mas elas não me saem da memória; há vezes que quero lembrar algo, mas não consigo. Ouve vezes em que tentei esquecer momentos, apesar de não querer deslembrá-los, e ouve tempo perdido, nos quais queria esquecer pessoas que estavam em meu coração.
A natureza do homem consiste em enxergar o vento e degustar a água, mas desgostoso é ver o pôr do sol e não entender a vida.
Se o sentimento alimentasse o corpo da população como alimenta a alma, o brasileiro não passava fome.
Não desfaça de seus companheiros de vida tão facilmente , nem mesmo por discórdia. A discórdia é produto da impaciência e o perdão é o produto do amor.
Agora estou caminhando... Meu caminho se chama sonho. Nele há dois grandes amigos, o Erro e o Acerto; Estes meus amigos raramente me deixam só, tão quanto raramente estão juntos. Quando estou com Acerto me recordo de minha mãe, sinto felicidade e aconchego. Quando estou com Erro me recordo do meu pai, sinto franqueza junto a um sentimento forte que varia de acordo com meus atos. Este caminho fica belo quando atendo ouso os conselhos daquele que me lembra meu pai.
Das coisas mais importantes que valorizamos, grande parte, só teve seu valor depois de a perdemos. Desejo que este não seja o caso de sua sensibilidade.
Um dia meu pai me disse algo o qual nunca irei esquecer. Ele me disse que quando era mais jovem, quando ainda estudava, viu um homem a caminho da escola. Meu pai se lembra que este homem aparentava ser pobre e que ficava na praça conversando com uma caixinha de fósforo aos ouvidos e ele acreditava que com essa caixinha poderia falar em todo o mundo, sim! Ele foi considerado doido. Hoje temos um aparelho chamado celular que não tão maior quanto uma caixinha de fósforo. Daí eu aprendi que os valores que realmente são vistos pouco tem haver com a capacidade de raciocínio, com a imaginação, determinação ou força de vontade mas, da pessoa bem vestida que emprega o falar em bom tom.
Em que acreditar? Há tantas religiões, culturas, erros, documentos, mentes, idéias, imaginações. O que é real e o que não é? Será que o que consideramos comum é simplesmente a verdade? Será que nossa verdade não nos engana? Será que não é melhor viver na mentira? Como sabermos o que é mentira se é normal vivermos enganados? As vezes não é a vida ou o mundo que é complexo, as vezes somos nós mesmos.