Um apetite antes, durante e depois de te encontrar...
É que vontade meio fajuta não me apetece.
Antes de mais nada fica estabelecido que ninguém vai tirar a preguiça do meu sábado.
Intrigante, inconstante, interessante.
Você começa com o olhar e termina com um sorriso. No meio, coloca a malícia.
É que a preguiça mente a cor do dia e reinventa cor a noite.
Em amor bem resolvido não cabe paranoia.
Parece preguiça de segunda-feira mas no meu caso realmente é.
Que as nossas narrativas se esbarrem...
Eu bebi preguiça a semana inteira.
Existem aquelas vontades que, por mais erradas que estejam, ainda insistem em perturbar.
Faz do meu espaço, seu território. Dos braços, abraços. Laço de nós.
Desenho vontades de tal forma que chego a me perder de mim.
Um buraquinho na alma, onde eu possa depositar meus desejos úmidos e imorais.
Traga sua vontade pra brincar com a minha. Eu faço cafuné.
Ele é a tradução das vontades que passeiam em mim.
É que a gente foge um pouquinho da solidão quando sorri para um outro alguém.
Saudade de quando era madura e equilibrada. Hoje em dia só sei amar, fazer birra e emburrar.
Que os olhares feios, sorrisos amarelos e narizes tortos não se virem em minha direção. E se virarem, que Deus proteja.
Era uma vez a vontade. Daí veio a grosseria e matou ela. FIM.