...E se é verdade que o tempo não volta, também deveria ser verdade que os amigos não se perdem.
Como dizia Voltaire, “Resolvi ser feliz porque é melhor para a saúde.”
O que acontece comigo é que eu tinha andado de braços fechados. Sem perceber.
Endureci um pouco, desacreditei muito das coisas, sobretudo das pessoas e suas boas intenções.
Não desista jamais e saiba valorizar quem te ama, esses, sim, merecem seu respeito.
Não é raro, tropeço e caio. Às vezes, tombo feio de ralar o coração todinho. Claro que dói, mas tem uma coisa: a minha fé continua em pé.
Sem pensar em mais nada, fecho os olhos para esquecer. Dorme, menina, repito no escuro, o sono também salva. Ou adia.
Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir.
Não que estivesse triste, só não compreendia o que estava sentindo.
Aquilo que é bom, e de verdade, e forte, e importante – coisa ou pessoa – na sua vida, isso não se perde.
O amor não acaba, ele continua em outros lugares.
Na infância... Bastava sol lá fora e o resto se resolvia.
Meu coração continua batendo - taquicárdico, como sempre.
Tenho certeza que, depois dele, me tornei uma pessoa melhor, mais feliz, menos culpada.
Gosto de pessoas doces, gosto de situações claras; e por tudo isso, ando cada vez mais só...
Cuide, cultive, queira o bem… O resto vem!
E sem ninguém saber, em segredo, cada vez mais: acreditava, acreditava.
Às vezes olhavam-se. E sempre sorriam.
Você me pergunta: que que eu faço? Não faça, eu digo. Não faça nada.
Mas eu tinha que ficar contente.
E quando você quer, você fica.
Comecei a ficar